Sorte no Azar; É o que me definiria.
Sorte por finalmente conseguir fazer parte da maior empresa do país: A Gregory's Company.
Azar por ter que passar a maior parte com o herdeiro dela; o "maravilhoso" Jorge Gregory Bowery, que está prestes a assum...
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(Louis Marjorie)
Para minha surpresa, Gregory havia preparado mais um passeio não agendado para realizarmos durante o dia. Dessa vez, estávamos em um local que parecia um grande campo, um pouco afastado da cidade, com pequenas casas rodeando um grande estábulo.
— A muito tempo eu não vinha até aqui... — Ele disse enquanto caminhava ao meu lado.
Analisando o local me dei por conta de que estávamos em algo como um campo para passeios a cavalos. Não achei que fizesse muito o estilo de alguém que prefere molhar pessoas nas calçadas acelerando com Ferraris caras e carros esportivos que nem sei o nome.
— Você tem certeza disso? Tipo, você está meio machucado ainda! — Disse enquanto observava de longe um cavalo derrubar um homem no chão e lhe dar um coice logo em seguida.
— É apenas um passeio Louis, vai me dizer que você nunca deu uma cavalgada?!
Minha mente, em um vislumbre rápido, viaja até o momento que aconteceu durante a noite, eu em cima de Gregory, algumas movimentações... é, eu poderia dizer que sim!
— Eu tenho até receio de perguntar o que se passou dentro dessa sua cabecinha perturbada. — Ele ri, como se lesse e soubesse exatamente o que pensei.
— Eu acho que sim, mas não era exatamente um cavalo. — Digo, sentindo meu rosto bombear sangue quente.
— Meu Deus! — Gregory ri meio avermelhado.
Ele dá alguns passos a frente, até onde se encontrava um cavalo branco do qual pensei que só o veria nos filmes de cinema, até sua crina tinha cabelos mais sedosos que os meus.
— Será esse hoje, Senhor Gregory?! — Um jovem rapaz nos cumprimenta, se aproximando.
— Por favor! — Ele o responde.
— Irei prepará-lo.
O cavalo é retirado seguindo os comandos do seu cuidador, uma moça logo em seguida entrega a mim e Gregory alguns equipamentos para que pudéssemos praticar a montaria em segurança.
Depois de ir até os vestuários e nos prepararmos, saímos para o campo aberto, onde o cavalo aguardava ao lado do homem que o levou para fora.
— Confesso que eu o achei um pouco assustador! — Digo chegando um pouco perto demais. O Cavalo faz um barulho estranho e me agarro em Gregory.
— Ele não gostou muito de mim. — Digo e o cavalo relincha como resposta.
— Dizem que os animais "sentem" né? — O homem faz o comentário. Traduzindo, ele basicamente acabou de dizer que sou uma pessoa ruim.
Gregory arqueia as sobrancelhas e o encara de cara amarrada, e eu cruzei os braços indignado.
— Se precisar de algo, podem me chamar! Com licença — O homem se afasta de nós, um pouco constrangido.