𝙎𝙄𝙉𝙊𝙋𝙎𝙀
Nikella Bianchi é uma jovem de 22 anos, muito romântica e que sonha viver um grande amor, igual a esses romances que lê nos livros ou assisti nos filmes do cinema.
Sua primeira experiência amorosa, contudo, não foi bem como ela sonha...
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Saí para o meu horário de almoço rumo ao pequeno restaurante de comidas típicas nordestinas aqui perto do shopping, onde combinei de almoçar com Alice. Ontem quando acordei e lembrei dos momentos com o loiro me senti estranha de várias maneiras.
Eu detesto ocultar qualquer coisa da minha amiga, nem que seja por algumas horas e também tem o fato de me sentir uma traidora em relação ao Riel. Eu sei, nós não temos nada, mas eu sei que ele está interessado em mim e isso faz uma grande diferença porque estou gostando da nossa aproximação. Eu penso nele até quando não deveria.
Hoje quando respondi ao seu bom dia me senti uma falsa,e nem quis estender o bate papo.
Eu juro do fundo do coração que não quero magoar o Riel! Que Deus me ajude nessa caminhada.
Ontem Alice saiu do trabalho apressada para ir a casa dos pais. Ela não me deu detalhes mas prevejo que seja mais uma das brigas por causa de traição. A tia Marta sempre chama Alice quando está mal e por mais que minha amiga tenta se manter afastada dessa situação, não consegue.
Tenho poucas lembranças da vida conjugal da Mama e Papi, mas as discussões que eu ouvia não chega nem perto dos relatos que a Alice me conta dos pais dela. E dou graças a Deus por isso, eu não teria psicológico para lidar em uma situação dessa, Alice é muito forte, admiro demais minha amiga.
Apesar de querer saber o que rolou na casa da tia Marta, não chamei Alice para almoçar por esse motivo.
Cheguei no restaurante, falei com a dona, que se chama Anita, a cumprimentei indo ocupar a mesa do canto, lugar onde sempre fico quando venho comer aqui.
Minutos depois Alice entra sorridente, acenando um tchauzinho para mim vindo para onde eu estou. Levantei e nos abraçamos quando ela chegou à mesa.
Nos sentamos e fizemos nossos pedidos. Enquanto esperávamos o almoço comecei a contar o que estava me deixando mal.
—Amiga… —suspirei olhando Alice, que arqueou a sobrancelha esquerda encarando-me. Sorri sem graça e abri logo o jogo. — Segunda saí com o loiro —falei sem pausa.
