[9] - Nosso destino sempre foi você

959 74 18
                                    

Até o caminho do hotel onde as garotas estavam hospedadas no centro da cidade, Tzuyu tentou se manter calma. Estava tudo bem, ela sentia falta de seus amores e queria ficar com elas o máximo de tempo possível roubando beijinhos e as fazendo rir das histórias da escola nova.

Estava tudo bem. Tudo perfeitamente bem até que Chou de encarou no espelho do banheiro. Ela vestia um blusão de Sana que era até um pouco longo. Possuía o cheirinho de sua Minatozaki ali, certamente vestir roupas com o cheiro de suas garotas era algo que ela gostaria de fazer mais vezes.

Um sorriso estava em seus lábios enquanto ela olhava o seu próprio reflexo. Os cabelos estavam bagunçados e seu rosto já estava livres de maquiagem. Tzuyu não usava nada além da calcinha branca e a camiseta de Minatozaki.

Ela então respirou fundo, e saiu do banheiro voltando para o quarto onde as meninas dividiam algumas balas enquanto prestavam atenção em algo que passava na tevê.

Atenção essa que foi completamente roubada quando viram as pernas desnudas de Chou. A forma como sua calcinha marcava sua virilha e sua bunda. Sana respirou fundo tentando se controlar.

— Posso deitar no meio? Estou com saudades de vocês. – Tzuyu pediu como uma verdadeira menininha, o que fez Jihyo se arrepender dez vezes por ter reparado o seu corpo de forma maldosa.

— Venha, princesa. Também queremos matar a saudade. – Sana falou, e Jihyo quase a agradeceu por isso.

Ao se deitar no meio das garotas, Chou rapidamente sentiu os beijinhos de Jihyo por seu pescoço em leves selares.

— Minha pequena é tão cheirosa. – sussurrou passando o nariz levemente pela região do pescoço de Chou.

— Sentimos saudades, princesa. – Sana tocou o rosto de Tzuyu com a ponta dos dedos. Ela fechou os olhos absorvendo melhor aqueles toques, porém logo sentiu um vazio quando Sana se afastou levantando-se da cama. — Eu já volto.

Assim, Tzuyu assentiu e se virou para Jihyo deixando um selinho no canto de sua boca.

— Puxa, você não cansa de ser tão linda, Park Jihyo? – e tombou de lado a cabeça ao perguntar.

— Yah, pare de me mimar assim. Não sei responder a elogios como Sana faz. – dizia em seu ápice de vergonha.

— Se não sabe o que dizer, me beije amor. – Tzuyu sussurrou estando perto da boca de Jihyo, e assim somente fechou os olhos esperando a sensação gostosa que era os beijos de Park.

Sempre foi intenso, sempre foi carinhoso. Jihyo tinha um jeitinho protetor nato que com certeza fazia a Chou se derreter em seus braços e até mesmo deixar um pequeno gemido transparecer quando sentiu a mão delicada de Park em seu cabelo a puxando mais para perto.

Tzuyu se afastou ofegante somente para olhar nos olhos de Jihyo, e então reparou Sana parada de frente a cama com um sorriso nos lábios.

— Vocês não deveriam parar agora. – murmurou de um jeitinho triste. Tzuyu e Jihyo puderam ver que Sana escondia algo atrás de seu corpo, então seus olhares logo denunciaram que elas estavam curiosas.

— O que é isso aí, amor? – Tzuyu perguntou. Jihyo arregalou os olhos.

— Sana você não trouxe um vibra...

— Jihyo! – Sana advertiu. — Claro que não. Isso é apenas uma surpresa para vocês. Uma que não envolva sexo, sua pervertida!

Sana e Jihyo gargalharam juntas enquanto a japonesa voltava para a cama ao lado de Tzuyu. Já Chou fez um biquinho triste. Elas não iriam fazer sexo?

All These Years • SahyotzuOnde histórias criam vida. Descubra agora