Chegou o dia tão esperado e tudo já começou dando errado. O dia está nublado, eu e Lennon tivemos uma pequena briga por conta de uma amiga dele que apareceu.Não me importo com isso, confio totalmente nele, mas o que me choca é ele não pegar a maldade das pessoas.
Estávamos todas as mulheres Reunidas para começar me arrumar, ainda eram 6 horas e eu não tinha pressa.
- Não fica com essa cara minha filha - Silvana sussurrou no meu ouvido.
Só ela sabia o que tava rolando, eu não queria estragar todo esse clima. Peguei meu celular na intenção de mandar mensagem para ele.
Sai dali e andei em um corredor entrando em uma porta qualquer com o número 4 nela.
Clara: me encontra na sala 4, corredor dos banheiros.
Sentei em uma cadeira qualquer ali e fiquei pensando em tudo pra falar. Hoje deveria ser um dia feliz, mas toda minha felicidade está ofuscada por essa briga.
Ouvi alguém bater na porta e logo a figura alta do Lennon aparecer na minha vista com os maxilar travado e o rosto sério.
O quarto tinha pouca luz, então não conseguia ver muito bem seu rosto. Mas eu pude ver de relance que ele estava sério.
Vi ele se aproximar e se ajoelhar bem na minha frente, soltou um suspiro pesado e acariciou meu rosto.
- Me desculpa - ele disse baixo - eu estava errado e só consigo ver isso agora.
- Eu sei que eu dei uma crise de ciúmes atoa.
- Não foi atoa, tá no seu direito. Eu só quero que tudo fique bem agora, é o nosso dia - disse rindo fraco - Temos que comemorar.
Balancei a cabeça concordando, ele aproximou os lábios do meu e me deixou um selinho.
Aprofundei o beijo sentindo necessidade de estar com ele nesse momento. Me levantei devagar e coloquei ele sentado no meu lugar.
- A gente não pode fazer isso agora - sussurrou me causando arrepios.
- Eu preciso de você - falei beijando seu pescoço.
Abaixei sua bermuda junto da cueca e tirei o roupão que eu estava, encaixei seu membro na minha entrada sentando de uma vez.
- Porra - ele falou alto e soltou um gemido rouco - Filha da puta.
Sorri e comecei a me movimentar. Sentei ouvindo seus gemidos no meu ouvido.
Ele levou as mãos até minha cintura me ajudando nos movimentos. Colocou a cabeça na curva do meu pescoço e gemeu abafado.
Senti meu corpo leve e uma sensação maravilhosa percorrer meu corpo, Sentei nele mais algumas vezes e voltei a encarar seu rosto.
- Eu te amo - sorriu aberto - mas para de gozar dentro que eu não quero outro filho.
Ele soltou uma gargalhada gostosa e eu o acompanhei. Sai de cima dele e ele se levantou estendendo a mão.
- Vamos casar ? - perguntou sério.
- Te vejo no altar - peguei a mão dele, demos mais um beijo e saímos daquela sala.
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REFÚGIO || L7NNON
Fanfiction"Nem sempre nossas convicções andam juntas com as nossas emoções. É comum que a gente pense uma coisa e sinta outra. Ou defenda em teoria coisas que não conseguimos praticar. O ideal seria que dentro de nós valores e emoções andassem coladinhos, mas...