Giovanna Miller é uma mulher meiga, carinhosa e decidida que segue sua vida corriqueira e atolada de universitária casualmente entre uma matéria e outra, uma festa, amizades e talvez até uma atração inusitada que surge repentinamente em meio a isso...
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Hoje resolvi ir para o consultório mais cedo e assim voltar mais cedo pra casa e curtir minha família. A Jade, babá do Henry, voltou das férias ontem e hoje o Henry ficará em casa com ela, para desagrado do meu tio.
— Ruiva, tô indo, amor. Digo dando um beijo na minha esposa e saio apressado, enquanto ela está no banheiro fazendo sua maquiagem para ir ao trabalho. — Você vai levar as meninas ao colégio?
— Vou sim amor. Você vai buscar, não é? Ela pergunta.
— Vou sim. Deixa eu ir, antes que o Erick coloque fogo no consultório.
Desço as escadas e vou até a sala de jantar, onde minhas minis ruivinhas estão tomando o cafezinho delas. Todas já estão prontas para irem pra escola.
— Tchau, meus amorzinhos. O papai ama vocês.
Dou um beijinho em cada e vou até o Henry, sentadinho na cadeira de alimentação com a Jade dando uma papinha pra ele. — Você também, meu moleque lindo, papai te ama. Pego minha bolsa e vou para o meu carro.
(...)
São 11:25 da manhã, quando estaciono meu carro no estacionamento da escolinha das meninas. Desço do carro, travo as portas e coloco o celular no bolso junto com as chaves e caminho até a sala das minhas pequenas. Encontro com a diretora do colégio, a Sra. Meirelles
— Veio buscar as pequenas, Sr. Salvatore? Ela pergunta sorridente.
— Sim. Devem estar famintas, minhas meninas são boas de garfo e já está mais do que no horário delas comerem.
Percebo algumas mães que também vieram buscar seus pequenos, me olhando. Estou sendo mentalmente abusado pelos olhares dessas mulheres. Dou um sorriso disfarçado, ainda sou muito assediado e até gosto da sensação, mas minha ruiva não pode nem sonhar com isso ou ela me capa.
Ignoro os olhares e sou acompanhado pela Sra. Meirelles.
Chego em frente a sala e a diretora prontamente abre a porta, quando somos recebidos pelos olhares da supervisora do colégio e os coleguinhas das meninas que ainda estão aguardando os pais.
— Senhor Salvatore? Ela pergunta assustada. Me olhar com desejo tudo bem, agora se assustar com esse rostinho lindo...
— Ele veio buscar as trigêmeas Disse a diretora olhando em volta.
— Como buscar? As meninas já foram pra casa faz muitas horas...
— Lore veio buscar e não me avisou? Perguntei pra mim mesmo em tom alto.
— Não. Eu só fui avisada pela professora, mas não foi a senhora Salvatore...
— Quem pegou minhas meninas? E onde está a professora?
— Ela teve uma questão de saúde pra resolver e foi substituída no fim da aula de hoje Me explicou a diretora.
— Okay, eu quero saber onde e com quem estão minhas filhas?
