Giovanna Miller é uma mulher meiga, carinhosa e decidida que segue sua vida corriqueira e atolada de universitária casualmente entre uma matéria e outra, uma festa, amizades e talvez até uma atração inusitada que surge repentinamente em meio a isso...
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O tempo passa rápido. Hoje minha pequena está completando 1 ano, e estou organizando uma festa para ela. Ela já está se arrastando pela casa e aprontando todas. A Valéria arruma as coisas, ela bagunça e fica nisso o dia todo.
— Charlotte, deixa isso aí Digo pegando um pacote de doces da sua mão.
Estou fazendo algumas lembrancinhas com doces, mas já estou quase desistindo. Eu arrumo uma lembrancinha e a Lotte bagunça, ou seja, eu não vou conseguir fazer nada com ela.
Decido esperar o Erick voltar do serviço, pra que ele fique com ela, enquanto eu organizo tudo. Estou na casa dos meus pais, a festa será aqui no jardim da casa.
— Filha, quer que eu fique com ela pra você terminar de organizar aí? Minha mãe pergunta sentando ao meu lado.
— Pode ser, cadê as outras crianças?
Meus sobrinhos estão aqui. Todos, já dá pra imaginar a zona que está aqui.
— Estão no jardim com o seu pai
— Aprontando?
— Como sempre... vou levar a Lotte pra lá, se precisar de qualquer coisa, mande a Valentina me chamar.
— Tudo bem mamãe, obrigada
Minha mãe foi em direção ao jardim com a Charlotte e eu começo a arrumar as lembrancinhas que a Lotte desarrumou... Minha filha é bem calma, eu sou grata por isso, se ela puxasse ao gênio do meu pai ou das primas, não quero nem imaginar.
A Charlotte, a Hellem e a Marcelly, são as mais tranquilas, apesar de que se você irritar a Marcelly, ela vira uma fera. A Halynna, Hillary, Selena, Lucca e Henry, são os mais traquinos, estão sempre aprontando alguma coisa. Toda semana, meus irmãos são chamados na escola e o motivo é sempre o mesmo, as crianças batendo nos colegas. O Allyson, Rachel e Júlia também são tranquilos, até certo ponto. A Júlia de tanto andar com o Lorenzo e meu pai, pegou o estresse deles. Ela está entrando na fase da adolescência, então, está naquela fase rebelde.
Mas, uma coisa que todos eles tem em comum, é a forma como protegem uns aos outros. Os mais estressadinhos defendem os calminhos e os calminhos acobertam os estressadinhos.
— TITIAAAAAAAAAAAAAA A Halynna entra na sala gritando.
— Oi Haly, a titia não é surda
— Desculpa titia, é a força do destino Ela diz.
— O que você aprontou? Pergunto ao notar sua carinha sapeca.
— Eu? Não fiz nada titia, sou um anjinho inocente... Super tranquila
— Sei... eu te conheço mocinha Digo apertando o nariz dela.
— Tô falando sério titia, dessa vez eu não fiz nada