CAP. 59 - UM DIA BOM, UM DIA BESTA

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Segunda-feira, definitivamente não é o dia preferido de Thomas e Eva, significa retornar a vida real e deixar seu ninho de amor.

Se ouvisse os desejos de Thomas, Eva riscaria sua agenda, esqueceria seus pacientes e viveriam de amor e sexo no quarto. Como não é possível, dada as responsabilidades de cada um, foram obrigados a enfrentar a semana.

Thomas acordou primeiro, Eva ainda usa os restos da lingerie que havia rasgado. Estava deitada de bruços com uma perna dobrada com o traseiro exposto. Admirou as curvas dela, seus ombros estreitos, sua cintura fina, os quadris mais largos, coxas grossas e pernas torneadas e sua bunda linda e arredonda e vermelho pelos tapas, assim é Eva, sua mulher que está quase nua em sua enorme cama. Seu corpo perfeito a razão do seu desejo e causa da sua loucura ainda contém as marcas do sexo que fizeram: lingerie rasgada, nádegas vermelhas e dentro dela vestígios da sua presença.

Sexo com Eva, é cada vez melhor, desde o primeiro. Já conhece seu corpo, o que gosta, os locais onde sente prazer. Esse corpo é seu, imaginar outro homem tocando-a e a fazendo gemer o atormenta. É sua, somente ele poderá tocar, provocar e fazê-la gemer. Nenhum outro terá acesso a seu corpo e seu coração.

Sua pele branca e imaculada é um convite ao toque, e ele possessivo, tocou. Passou a mão por suas costas, bunda e pernas, beijou seus ombros, lambeu seu pescoço e mordiscou sua orelha.

— Bom dia, namorada deliciosa. —  Sussurrou em seu ouvido.

Eva se mexeu e começou a acordar, olhou Thomas e sorriu.

—  Bom dia, namorado insaciável.

Passou a mão por sua evidente ereção e ele gemeu. Sem resistir a agarrou e tomou sua boca, se beijaram e Eva se esqueceu que deveria escovar os dentes antes de beijar na boca.

Tomada pela sua paixão, Eva o montou. Por está nu, não teve dificuldades para colocá-lo dentro dela. Thomas se mexeu sentando na cama com Eva sobre ele.

Ela não dominou seus instintos e gemeu alto e Thomas a beijou engolindo seu grito quando atingiu o orgasmo. Eva se esqueceu que não estavam mais sozinhos no apartamento, e os funcionários já haviam começado seus trabalhos.

Quarenta minutos depois um executivo sério e uma medica respeitada deixavam o quarto. Os animais selvagens que os domina na hora do sexo ficaram para trás e agora comportam-se como pessoas civilizadas.

Constrangida, Eva se deu conta dos seus excessos ao ter que enfrentar seus possíveis ouvintes.

Pelo tamanho do apartamento, era provável que não tivessem sido ouvidos, mas a julgar pela surpresa das mulheres ao saberem que o patrão estava em casa com a namorada, depois de meses, era perfeitamente compreensível que estivessem no corredor para confirmar suas suspeitas.

Tentou não se importar com a situação, afinal, Thomas é o dono da casa, mesmo que ausente.

Ouviu alguns barulhos e vozes, mas não viu ninguém e foram em direção a cozinha. Prepararia o café da manha e não alteraria a rotina da casa, além de sentir prazer em surpreender Thomas. Hoje faria panquecas.

Encontraram a cozinha vazia, deixou a bolsa em uma cadeira e começou a organizar as coisas.

— Bom dia senhor, Thomas! —  Judite a funcionária mais antiga o cumprimentou — Deveriam ter pedido que eu prepararia o café da manhã.

— Bom dia, Judite! Essa é Eva, minha namorada. E quanto ao café, ela adora preparar e eu descobri que sou um excelente auxiliar.

Eles riram e Thomas fez as apresentações, também conheceu Maria, a diarista.

Com açúcar, com afeto (Concluído)Where stories live. Discover now