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— Minha filha...morreu? - Merlinda murmurou, em choque, sem tirar os olhos de sua figura desfalecida no colo de Katsuki. — Não. -  tropeçou, os olhos se enchendo de lágrimas e a guiando para um único lugar. — Não.

— S/N. - Matt sussurrou, incrédulo.

— Não, é mentira. Ela não pode morrer. - Yuri dizia em negação, o coração apertado latejando por você. — Ela não pode morrer!

— S/N, não. - Hannah tapou a boca, chorando baixinho. Yuri que estava próximo, a puxou para um abraço, escondendo o rosto da nega no peito e se deixando chorar junto, encarando você com dor explícita nos olhos.

Eles não podiam acreditar. A irmãzinha deles havia morrido. A melhor amiga...não estava mais viva. Era informação demais para pobres corações que batiam felizes com a sua presença.

Merlinda estava um caos. Ela só pensava em botar a mão em Rodrigo e fazê-lo pagar por cada mal que ele fez a sua preciosa filha. Sua amadinha, sua neném.

— SEU DESGRAÇADO! - gritou a mulher, batendo no peito de Rodrigo com toda sua força. O filho da mãe já estava acordado, e observava a cena sem sentimento algum nos olhos. Foi acorrentado e devidamente imobilizado pelos heróis, sendo levado para van no momento em que Merlinda se aproximou. — VOCÊ MATOU MINHA FILHA! VOCÊ TIROU MINHA MENINA DE MIM! EU TE ODEIO RODRIGO, EU TE ODEIO! - esbravejava, o rosto vermelho camuflando as lágrimas e as veias saltadas.

Calmamente, Matt a levou para longe dele. Não conseguia olhar pro próprio pai, e muito menos para a irmã. Seu peito doía toda vez que a via, com o peito parado, mais dura que pedra.

— Vamos mãe, não vale a pena.

— NÃO! EU VOU MATAR ELE, EU VOU MATAR ELE! - tentou se livrar das mãos do primogênito, mas Matt possui uma estrutura forte, e a prendeu firme contra ele, a impedindo de fazer alguma besteira que a prejudicaria no futuro.

— Mãe!

Os ouvidos de Katsuki estavam tampados. Era como se o mundo tivesse parado de rodar e o tempo congelasse. Ele ainda segurava você nos braços, tão fechado e firme que ninguém tinha visão plena de seu rosto. Fungava e soluçava com o rosto colado ao seu, a boca na sua pele, a sentindo esfriar.

Acabou. Bakugo Katsuki nunca mais seria o mesmo depois disso.





















































































































































































































































































Uma semana depois...

— Eu realmente achei que você tivesse morrido! - Hannah exclamou quando entrou no leito hospitalar o qual você estava, os olhos brilhando em lágrimas quando te abraçou. — Quenga maldita! - te deu um tapa nada fraco no braço.

— Ai! Eu renasço e é isso que eu ganho?! - disse dramática.

— Não me vêm com essa que nem direito de morrer tu tinha!

𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎 𝐊𝐀𝐓𝐒𝐔𝐊𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang