17 CAPÍTULO

7K 449 6
                                    

Gabriella

Quando o deco me olhou eu já desconfiava que ele estava bêbado, mas só tive a certeza mesmo quando entramos, e com ele sentando no sofá fui até ele e fiz ele olhar pra mim, também vi que não era só de cachaça, ele havia se drogado, nunca tinha visto ele assim chega ser até assustador.

Gabriella: o que aconteceu, você tá bem?- peguei no mesmo que não parecia nada bem e estava quente pra cacete.- você usou droga deco.

Deco: me deixa, que eu vou embora.- segurei ele pro mesmo não levantar.

Gabriella: vai pra lugar nenhum André, vem vamos tomar banho!- me levantei e fiz ele levantar também, se apoiou em mim e fomos até o banheiro, foi uma luta pois ele é todo grandão, mas consegui!

Parece que quando ele passou da porta da minha casa pra dentro, ele arregou real, não sei como ele conseguiu chegar ate aqui em casa sozinho, ele entrou no banheiro e começou a tirar a roupa ficando só de cueca, o mesmo se apoiou na parede me olhando

Deco: coe, eu não estou bem não cara.- só foi ele falar que o mesmo se abaixou, achei até que ele ia cair, só começou a vomitar, pra minha sorte foi na direção do vaso sanitário.

Passei a mão pela cabeça e respirei fundo, olha o trabalho que esse macho está me dando, pra depois ficar de ignorância comigo. Depois de tanto vomitar o mesmo se sentou no chão e eu entrei no banheiro.

Gabriella: levanta desse chão, vamos logo.- o mesmo se levantou sem hesitar, coloquei o chuveiro no modo gelado e liguei, ele entrou em seguida e começou a reclamar como de esperado.

Deco: caralho desgraçada, essa merda tá muito gelada.- fingi que não escutei e sai do banheiro, primeiro fui pegar uma das cuecas que eu costumo comprar para usar, depois a caixa de remédio e deixei no corredor. Voltei pro banheiro e vi que o mesmo estava pelado, sem nadinha, fiquei até meio receosa de entra, mas entrei dei descarga e joguei desinfetante no vaso.

Gabriella: vou deixar essa cueca aqui em cima do vaso e a toalha da aqui pendurada.- o mesmo estava com as mãos apoiadas na parede e com a cabeca baixa.- ouviu?- ele só concordou e eu saí, peguei a caixa de remédio e levei pro meu quarto, depois fui na cozinha peguei uma garrafa de água, voltei pro quarto e o bonito estava la sentando na cama com as mãos na cabeça.

Coloquei a garrafa em cima do movel e fui até meu guarda roupa peguei um pijama e uma calcinha já que tenho hóspede né, sai do quarto, fui pro banheiro tomar meu banho, mas antes tive que seca-lo todo já que o deco fez o favor de molhar ele todinho, em seguida tomei meu banho. Foi aí que o cansaço bateu real, me vesti, escovei os dentes e voltei pro quarto, o deco ainda estava acordado olhando pro teto.

Deco: tu não vai me dar nenhum remédio não?- me olhou e eu neguei, peguei a garrafa de água e o mesmo pegou da minha mão, peguei meu celular vi que já ia dar 8:00 da manhã, coloquei o mesmo pra carregar.

Gabriella: se ajeita aí, fica na ponta que o canto é meu.- passei pelo mesmo e quando encostei nele, senti que ele estava quente.- o que, que tu usou cara, olha teu estado.- o mesmo nao me respondeu, nao tinha como eu dar remedio pra ele agora já que o mesmo ainda estava sobe o efeito das drogas que ele usou, e algo me dizia que ele está assim não por causa do que usou, sim por alguma outra coisa. Me levantei novamente e fui pegar o termômetro.

Deco: não, não vem com essas paradas aí não- parei de frente pra ele.

Gabriella: então vamos pro postinho, para de birra deco.- respirei fundo.- você não é nenhuma criança.- tentei colocar mas ele nao deixou.

Deco: já falei que não quero essa porra.- não falei mais nada, só coloquei o termometro em cima da comoda e peguei o controle do ar ligando o mesmo, em seguida fui me deitar, mas quem disse que eu consegui dormir? o mesmo dormiu tranquilão e eu lá cochilava, acordava, toda hora colocando a mão nele, cheia de medo desse idiota ter uma convulsão, mas durante as horas foi passando a febre foi passando junto também, por tanto que consegui até tirar um cochilo maneiro.

Acordei e o deco ainda dormia, chequei se ele estava respirando, só pra garantir né vai que, pra minha felicidade ele estava sim, me levantei peguei o celular e já ia dar 15:00 da tarde, o rádinho do outro começou a tocar, várias vozes diferentes e ele nem se moveu, tive que ir tocar nele, o mesmo abriu o olho, mas fechou logo em seguida fazendo careta.

Gabriella: tá apitando aí, oh.- fiz um coque no cabelo e tirei o carregador da tomada.

Deco: puta que pariu cala a boca, que dor filha da puta.- falou os olhos com as mãos, respirei fundo pra não me estressar pela ignorância, peguei um dorflex e dei pra ele, o mesmo tomou sem água mesmo, mas em seguida pegou a garrafa tomando a água

Sai do quarto e fui escovar os dentes, ele veio logo atrás de mim e começou a falar.

Deco: foi mal por hoje cedo, de dei mo trabalho.- se apoiou na entrada do banheiro.- e valeu por me dar essa moral.- sorri sem mostrar os dentes, terminei de encovar os dentes e fui passando por ele.

Gabriella: tem uma escova nova dentro do armario.-dei dois tapinhas no braço dele.- e de nada, não fiz nada demais.

Deco: vi uma criança morrer na minha frente pô.-parei de andar e me virei pra ele.- por isso fiquei daquele jeito, por mais que não justifique, mexeu pra caralho comigo.

Gabriella: realmente não justifica, mas do jeito que você ficou não foi só pela droga.- ele negou com a cabeça.

Deco: já tô ligado pelo que foi, já aconteceu isso uma vez antes, mas pode ficar tranquila que não vai acontecer novamente.- minha língua coçou para pergunta, mas ele me deu as costas e foi escovar os dentes então deixei pra lá.

Fui até meu quarto pegar uma roupa para ir no mercado, preciso fazer umas compras aqui pra casa urgente, peguei também mais remédio pro deco e quando estava saindo do quarto ele saiu do banheiro vestido com a bermuda de mais cedo e a blusa pendurada no ombro.

Deco: valeu mermo, por tudo ae.-sorri e o mesmo se aproximou pegando no meu rosto.- mais tarde vou passar aqui pra te pegar, pra nós da um rolê.- me deu um selinho e eu o beijei em seguida.- sem atraso.- falou entro o beijo, e eu lhe dei mais dois selinhos.

Gabriella: nao quero que ache, que você tem alguma obrigação comigo não.- neguei olhando pra ele que me ignorou e beijou meu pescoço.

Deco: obrigação de que mandada, só esteja pronta quando eu chegar aqui, odeio esperar.- concordei e coloquei o remédio no seu bolso.

Gabriella: toma isso aí caso sinta alguma dor ou febre, só nao tenho pra enjoo que acabou.

Deco: suave!

Gabriella: e sem beber pelo menos por hoje, so água no maximo, sem droga nenhuma também.- ele me deu outro selinho e me soltou, me dando as costas.

Deco: aí tu já está achando que manda em mim caralho.

Gabriella: André eu estou falando sério.- olhei serinha pra ele, que nem ligou por eu ter chamado ele pelo nome, pegou o radio dele no quarto e saiu saindo.- MINHA BOLSA.- gritei por que vai que ele estava com o carro aí, mas ele nem tchum.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora