55 CAPÍTULO

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Gabriella

Minutos depois que a minha sogra desligou o celular falando que o bonito ja estava no morro, o mesmo passou pela porta apoiado no dimenor rindo, eu aqui quase morrendo do coração e o idiota rindo, por um lado eu estava completamente aliviada de ver ele ali bem, por outro sem entender nada do que estava acontecendo, tem algo de muito errado por atrás disso.

Deco: tem como vocês me ajudarem aqui?- dona Márcia foi e eu continuei parada, reparei nele vendo os arranhões pelo corpo, todo ralado mesmo, respirei fundo e sai do transe com ele me chamando.- porra, vai ficar ai me olhando?

Gabriella: nem senta, bora logo pro banheiro.- levaram ele ate o banheiro e sairam, eu nao estava nem olhando pra ele direito, me lembrei logo que ele não me avisou nada dessa tal emissão, some e me aparece assim.

Ajudei ele a tira a roupa e dessamarei a blusa que estava na sua coxa vendo que ele tinha levando um tiro de raspão na perna.

Deco: qual foi que ta com essa cara?- nem falei nada, fiz com que ele ficasse do de cueca e entrei com ele no boxe, entreguei um sabonete liquido pra ele, e quando eu ia sair ele me segurou, tipico dele né.- ta surda?

Gabriella: não estou boa e nem quero graça com você, entao me deixa quieta que é melhor, depois a gente conversar.- sai do banheiro e fui pegar a roupa que a minha sogra tinha pego, deixei tudo no banheito e em seguida peguei uma toalha limpa. Dona Márcia e o dimenor conversavam na sala enquanto eu comecei a separar algumas coisas que era preciso pra passar nos machucados dele.

Coloquei tudo no meu quarto e só falta pega a caixa de esparadrapo que estava no banheiro, esperei um pouco pra ver se ele saia mas como demorou, sai entrando e o mesmo estava colocando a roupa, não deixei de dar uma olhadinha rapidinho, e o mesmo percebeu por tanto que riu, fingi que nada aconteceu peguei a caixa e ia saindo do banheiro.

Deco: me ajuda aqui.- olhei pra ele que estava tentando colocar o short, tirei da mão dele e peguei o resto da roupa.

Gabriella: melhor não colocar, fica so de cueca mesmo, você vai se sentir mais confortavel, se enrola na toalha pra gente ir pro quarto.- ele ficou me olhando como se estivesse interpretado algo.

Deco: eu vou ficar confortavel, ou você ta gostando do que ver.- como eu estava, eu fiquei, olhando seríssima pra ele.

Gabriella: eu não sei qual foi a parte que você, não entendeu que eu, não estou de gracinha com a sua cara.- joguei a toalha nele que fechou o sorriso rapidinho.- agora você que se vire para ir até o quarto sozinho.

Eu até ia ajudar ele, mas só pela gracinha perdi ate a vontade, fui até o quarto, coloquei a roupa dele dobrada em cima do puff, quando vi André ja estava dentro do quarto, veio mancando na maior luta, mas nao pediu ajuda pra ninguem a não ser, a mim.

Fiz ele sentar na cama, e antes de começar fui ate o banheiro lavar as mãos, depois voltei, não coloquei luvas porque ao achei necessário. Comecei pelo ferimento da pernar primeiro que era o que estava mais feio, limpei bem e vi que o mesmo estava sentido, mas não soltava um grunhido de dor, passei uma pomanda anestésica pra que ele não sentisse dor ao longo do dia.

Deco: qual é teu problema?- olhei pra ele e ele estava falando muito sério mesmo.

Gabriella: qual é meu problema?- soltei um arzinho pelo nariz e voltei minha atenção pro curativo que eu estava fazendo.- por acaso você se quer me avisou que ia alguma lugar? Porque eu não me lembro de você ter falado "oh vagabunda, to indo ali tá, botar minha vida em risco, mas não se preocupa não, que o pai tem sete vidas"- falei puta e apertei bem o curativo fazendo ele segurar minha mão e trancar o maxilar.

Deco: porra gabriella, vai me machucar caralho.- me olhou de cara feia e eu comecei a limpar o outro da costela.- não te avisei para nao te deixar preocupada, e nem foi nada de mais porra, eu não to aqui?- olhei pra ele sem acreditar que ele estava falando isso.

Gabriella: ta aqui depois de ficar desaparecido quase 8 horas, todo mundo voltou menos você, e isso é a unica coisa que eu nao entendi ate agora, porque a parte de que você pouco se importa, como eu vou ficar depois que ouso pela boca dos outro que meu namorado se meteu em uma tal missão, sendo foi o unico que não voltou eu ja entendi.- parei de mexer nele e fiquei olhando pra ele com os braços cruzados.

Deco: houve um imprevisto ue, eu nao posso controlar nada não caralho.- falou alteradinho, minha sogra até passou pela porta do quarto que estava aberta olhou pra nós e depois saiu.- se eu peidar eu vou ter que te avisar agora.- concordei com a cabeça.

Gabriella: vai sim, sabe o por que? Porque se fosse ao contrario você ia me xingando de tudo quanto é nome, e sabe la o que ia pensar de mim se eu saisse na madrugada sem avisar nada, voltando horas depois.- ele se ajeitou na cama e riu de deboche mesmo.

Deco: ta falando muita merda ja, uma coisa não tem nada haver com a outra.- respirei fundo.

Gabriella: e se tu morrese, eu ia ficar como, tua mãe André nem a ela você avisou, você é egosita demais cara, chega ser engraçado.- meus olhos se encheram de lagrimas, ele ia abrir a boca pra falar alguma coisa mas nem falou nada.

Voltei a limpar o ferimento dele e fui fazendo isso em todos, ele ficou pianinho sabe que esta errado, pelo menos isso ele teve o senso de perceber ou não né, sei la.

Deco: tu nem sabe o porque deu ficar sumido pô, teu mal é que tudo tu quer critacar também nem se quer me ouvi.- eu ja estava no ulimo corativo o resto eram leves apenas machucados pelo braços, pernas e um arranhadinho no rosto.

Gabriella: então me fala!- fui passando pomada em todos os machucados.

Deco: pô eu tinha que tirar o menor de perigo, eles tem familia gabriella, bicudo tem filha, dimenor ainda é novo e nós tava cercado, não tinha o que fazer ou morria geral juntou, ou então seguia meu plano, eu era o unico que não tinha nada a perder.- olhei pra ele desacreditada no que ele tinha acabado de falar.

Gabriella: e você não tem familia não André? eu e sua mãe somos o que pra você? você falando isso eu so vejo o quanto você não pensou na gente, o quanto é egoista.- rir tentando não tranparecer que eu queria chorar, mas as lagrimas desceram.- como você pode falar uma coisa dessa, você não tem nada a perder, você jura? TA COMIGO PORQUE ENTÃO CARA? eu fico como nessa história de otaria babaca que tenho, que aceitar de você morrer porque escolheu dar um de salvador da pátria?

Deco: não precisa gritar pô.- enchuguei as lagrimas no odio e levantei, ele ate tentou me segura so que eu puxei o braço.- ta entendendo tudo errado pô.

Gabriella: para de gritar é o cacete, e olha só espero que você mude esse seu pensamento mediocre o quanto antes porque se não eu saio dessa relação sem nem olhar pra trás!- deixei ele no quarto sozinha e sai de casa indo pro terraço, senti que tinha alguém vindo atras de mim olhei pra atrás vendo a do Márcia.

Márcia: você tem que ter paciencia filha, você precisar ter muita paciência com o André, a morte do pai dele mexeu muito com psicológico dele, eu sei que isso e meio idiota de comprar, mas as vezes ele fala e nem é realmente aquilo que ele quis dizer.

Gabriella: André não é nenhuma criança mais não, o que é foda, é ele dizer que nao tem nada a perder, e a gente é o que pra ele? não aceito isso mesmo.- ela ficou me olhando sem saber o que falar.

Márcia: vou conversar com ele!- concordei e fui até o muro me encostando la e sentido o vento bater no meu rosto.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now