{EM ANDAMENTO}
Saint'Ana era a típica cidade do litoral em que os verões eram a atração principal; a juventude santiana era repleta de pura elouquencia e um talento nato para arranjar confusões. A narrativa juvenil era regada por milkshakes de moran...
[NOTAS] Quem é vivo sempre aparece, né? OIIIIIIII MOTOQUEIROS SURFISTINHAS, TAVA COM SAUDADES!!!!
Não vou me estender muito aqui, quero deixar vcs lerem. Então conversamos nas notas finais e eu explico sobre meus sumiço!Acho que esse é o maior capítulo que já escrevi, então aproveitem o +7K de palavras!
Ps: o nome da banda do Jungkook agora é Black Dust!
Boa leitura, espero muito que gostem!
🦋🩷
#Rosa Cereja
🎸
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Park Jimin. O nome cujo queima nos lábios, tão marcante é sua memória que sempre me assolaria, a epígrafe perfeitamente escrita de uma história de amor resumida em duas palavras.
Saint'Anna
6:30 P.M.
Limiar da Costa Leste
Meu coração pulsava aceleradamente, ritmando em saltos de alegria dentro da cavidade torácica. Isso era culpa dele, o garoto de cabelos rosa que ainda estava sendo segurado firmemente por meus braços. O rosto gentil me encarava, sem saber exatamente o que fazer em seguida; dentro de seu olhar parecia habitar pensamentos indecifráveis, os quais eu faria qualquer coisa para saber seu conteúdo.
A respiração delicada estava em sintonia com a minha, naquele ritmo pesado que sempre é sucedido do esforço e agilidade, ambas descompassadas e levemente desesperadas em busca de uma maior quantidade de oxigênio, o triunfo da sobrevivência humana. Os lábios avermelhados, feitos para professar apenas palavras puras, estavam pintados por um gloss brilhante que chamava a atenção dos meus olhos e, como se não houvesse outra maneira, eles seguiam seu encanto sem nem pensar duas vezes. Tudo nele parecia meticulosamente desenhado para me desestabilizar e arrancar-me do meu eixo de sanidade e eu não poderia amar mais aquilo.
Piscando rapidamente os cílios longos, como se acordasse de um extenso devaneio, ele pareceu se dar conta do que acontecia, despertando de um transe, desviou o olhar para qualquer canto que não fosse eu. Afrouxando o aperto em meu ombro, ele rapidamente se levantou, saindo da posição na qual estávamos, caminhou dois passos a frente, parando de costas e levando a mão esquerda para colocar o cabelo atrás da orelha. Ele estava com o perfil levemente virado em minha direção, querendo me olhar sem ser percebido, um ladrão sorrateiro tentando esconder seu crime.
— Você está bem? — decidi perguntar, a música já havia parado de tocar e o silêncio me incomodava, queria apenas escutar a voz dele mais uma vez.
— Uhum... — murmurou.
— Engraçado como sempre nos encontramos nessas situações, não é? — ri, ridiculamente desesperado por qualquer sombra de sua atenção — Você costuma cair nos braços dos caras por aí sempre? — perguntei, me estapeando mentalmente pela fala ridícula. Me senti um tolo, como se, novamente, tivesse treze anos em plena puberdade, tentando chamar Jessie Jones, a garota mais descolada do colégio, para sair; vi seus lábios se levantarem em um sorriso de canto, virando o rosto um pouco mais antes de me responder.