Made For Each Other // Harry Potter

7-O Dementador

Lumus!✨

Quando o trem começou a perder velocidade, senti algo estranho..

Ron: - Ainda bem, estou faminto.. Mal posso esperar para o banquete.
Falou meu amigo com um sorriso sonhador ao imaginar a mesa farta.

Hermione: - Não chegamos ainda.
Disse confusa, indicando a janela.

Lá fora a paisagem nublada e chuvosa, indicava que não estávamos nem na metade do caminho.

S/n: - E por que o trem parou?
Perguntei desconfiada.

Um barulho nos vagões da frente, como se estivessem se abrindo.
O burburinho começou a soar.

Ficando mais alto quando as luzes se apagaram.

Acabei gritando com os gritos dos outros, assim como Mione.

Ron: - O que tá acontecendo?
Perguntou, e a esse ponto, eu já não enxergava mais nada, nem ninguém.

Harry: - Vou ver o que está acontecendo.
Avisou, e pelo som, havia se levantado.

S/n: - Vou com você.
Murmurei tirando o gato do meu colo e o colocando no banco novamente.

Pelo som de desagrado, ele havia voltado para perto de Ronald.

A porta da nossa cabine é aberta e um baque é seguido de dois muxoxos de dor.

Alguém caiu pra trás, me empurrando, e só sei que cai batendo as costas no joelho de quem eu achava ser o tal Lupin.

S/n: - Ai!
Murmurei e senti as pernas do homem se mexerem, me levantei meio apressada me batendo com alguém.

Hh: - Ai..
S/n: - Harry?
Harry: - S/n?
Nn: - Harry, S/n? Sabem o que está havendo?
Perguntou uma voz conhecida.

: - Neville?
Perguntamos todos em uníssono.

Neville: - Oi gente.
Sussurrou o garoto parecendo sem graça.

Harry: - Estava indo ver agora, vem senta aí.
Convidou e eu me esbarrei no Testa Rachada quando ele virou.

Mais duas exclamações de dor.

Rr: - Silêncio!
Mandou uma voz que fez todos congelarem.

Ao que parece, o homem, havia finalmente acordado..

A voz dele era tão distante e familiar, que me fez piscar atordoada na escuridão total.

Rr: - Sentem-se, eu vou ver o que está acontecendo.. Mandou e nos apressamos para os bancos, Nev se sentou, e Harry fez o mesmo.
Mas quando eu fui me sentar, só escutei um protesto.

Harry: - Aqui não! Eu tô aqui..
Falou sem graça, e pudia jurar que o vi bagunçar o cabelo, com as bochechas rosadas.

Isso me fez rir baixinho..

Sorriso que sumiu ao ouvir a porta da nossa cabine se abrir.

Um frio absurdo nos tomou.. Qualquer calor, alegria, ou som foi abafado por uma respiração densa, e irreal.

As luzes piscaram, se ascendendo de maneira fraca.

Quando me virei para a porta.. Uma criatura imensa e encapuzada nos observava..

Uma mão podre, como de alguém que morrera afogado, e lá permanecera..

O frio pareceu penetrar minha pele, meu coração, minha alma.
Quando ele notou meu olhar.

O desespero me acometeu.

Todas as coisas boas, as boas sensações?
Substituídas por puro horror..