+16// Mary está de volta a Paris , e com a sua volta ela encontra o motivo da sua viagem para Londres . Será que ela vai conseguir consolidar a sua vida de médica , festeira e ainda lidar com esse fantasma do passado? não podemos esquecer do seu sex...
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Corro para cima dele quando todas enfermeiras saem de perto. E monto em seu corpo, um pouco antes de começar uma sequência de movimentos cardiorrespiratórios .
Por favor, volte pra mim. Por favor, volte pra mim.
- Mary...- intervém Richard tentando me fazer parar mas não paro em momento algum . Tudo fica silencioso novamente , apenas sinto as batidas de meu coração.
Meus movimentos se tornam mais rápidos e ágeis , na esperança de que assim seu coração volte a pulsar.
Por favor,volte pra mim.
As lembrar voltam a se expandir pela minha mente , lágrimas se espalhavam pelo meu rosto e sinto meu estômago revirar.
Sobreviva e eu me declaro para você , sobreviva e eu digo o quanto te amo , sobreviva e eu aceito passar o resto da eternidade com você , apenas sobreviva!
Beijo seus lábios , estavam frios e agora úmidos pelo meu rosto molhado . Beijo como se pudesse voltar para à noite em que nos conhecemos. Beijo como se seu coração fosse voltar a bater por isso. Grito, eu grito seu nome.
E então quando as esperanças de todos estavam falhas , ouvimos mais um apito. Meus olhos desesperados olham para o monitor .Mas dessa vez não era uma linha reta , não! Dessa vez era uma pequena dobradura , uma desregularidade.
E ele abre os olhos.
Assustado , perdido e surpreso . Ah porra! Encosto meu rosto em seu peito e sinto todas as lágrimas que segurei durante o último dia serem despejadas. Sua mão vai levemente até minhas costas e acaricia o local .
- Seu idiota do caralho ! Quase perdi você ,porra!- esmurro levemente seu peito -Eu digo Mark e você grita ,lembra?- sussurra e eu sorrio como uma tola apaixonada -Cacete, nunca mais ande na porra de uma moto! - disse Richard se juntando a cama e abraçando o corpo de seu melhor amigo . - Não vai se livrar de mim tão fácil , Rich- Mark diz e ele sorri . [...]
Alguns dias depois...
- Não acredito que Julie nasceu enquanto eu estava em coma! - ele bufa quando Ana entra pelo quarto. -Sim, e ela é linda. Pena que só o Richard conseguiu ver o parto.- comenta Ana de pé ao lado da porta . Tinha recebido alta há algumas horas atrás. - Consigo sentir sua inveja daqui .- Richard diz diretamente para mim e eu lhe mando o dedo do meio . - Ei , ei ei! Está roubando meu melhor amigo , linda?- questiona Mark e eu sorrio - Você roubou a minha !- respondo e Ana revira os olhos - Tem Ana e Richard pra todo mundo, pessoal!- seu marido responde chegando perto dela e beija sua cabeça - Vamos ver nosso raio de sol. - diz antes de arrastar Ana até a área de recém nascidos do outro lado do hospital. Julie estava bem , é uma menina forte! Teve algumas reações a algumas coisas mas tudo ficou bem, ela é minha garotinha de ouro. - Acha que a dosagem de analgésicos está boa?- pergunto a Mark que se encontrava sem camisa ainda com a escapula machucada. -Hum...- me puxa pela cintura para ficar perto dele - Acho que melhoraria rapidinho com uma ajudinha .- sobe minha blusa até conseguir apalpar meus peitos - Ei! Seu pervertido! Se comporte!- bato em sua mão tirando ela do local e ele sorri - Estamos em um hospital ! - lhe repreendo - Não me importo nem um pouquinho.- olha para os meus olhos e depois para a minha boca. - Mark.- sibilo - Você é a pessoa que eu penso quando acordo e a mesma pessoa que eu penso antes de dormir. Agora estou aqui nessa porra de hospital e se realmente pretende espatifar meu coração , por favor só me espere sair daqui. - pede e ficamos alguns segundos em silêncio - Acha que eu consigo sair daqui antes da segunda ? Queria encher a cara .- diz tentando descontrair - Você não vai fazer isso! E se tudo der certo , terá alta hoje a noite. Tem essa fratura aqui , mas disse que você prefere se recuperar em casa , também consegui que suas férias viessem adiantadas. - digo me aproximando da cama e quase deitando na mesma - Você é demais! - ele se aproxima e cola nossos lábios - Posso fazer isso ,certo?- questiona olhando para mim e eu sorrio levemente - Pode.- me deito do seu lado e lhe beijo verdadeiramente. - Eu... - as palavras em minha garganta formam um nó - Te vejo mais tarde. - é a última coisa que eu digo antes de sair do quarto [...]
