Capítulo 35

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Logo pela manhã, Kara sentiu um peso mais que conhecido por ela na cama. Norah e seu costume de pular em sua cama pra acorda-lá. Riu pra si antes de abrir os olhos, virou pro lado vendo ela agarrada em Lena que ainda estava com os olhos pesados de sono.

- Bom dia, minha neném - disse baixinho.

- Bom dia mamãe - respondeu rindo.

- Eu amo o sorriso de vocês, já disse isso? Ver pela manhã é melhor ainda

- Norah tem seu sorriso, Lena.

- Tenho? - questionou e Kara confirmou.
- Eu tenho o sorriso da minha mãe   - começou a fazer movimentos com os braços imitando uma dança aleatória.

Depois do momento de alegria, logo saiu pra escovar os dentes, precisava voltar pra escola, tinha perdido muito tempo.

- viu que ela se referiu à mim como mãe? - falou quase em sussurro.

- Sim, e vi seu sorrisinho de felicidade também. - passou uma das mão no rosto dela rindo.
- Uma hora outra isso ia acontecer, é como se ela te conhecesse a vida inteira pessoalmente, de qualquer forma apesar do que aconteceu, ela sempre te conheço, carregoa traços que remetem você.

- Foi tão bom de ouvir, Kara. Eu definitivamente preciso ouvir isso mais...

- E você vai, meu bem. - interrompeu.

[...]

Aquela manhã depois de ter saído do apartamento de Kara, foi extremamente corrida para Lena. Em um curto período teve duas reuniões importantes que não podiam ser adiadas por nada, ainda tinha que oubir Sam fazendo piadas referentes à ela e Kara. Mas já esperava que a amiga não deixaria de implicar com ela pra ver ela sem graça

- Andrea está aí - Sam disse entrando na sala.

- Como assim? Rojas? - Perguntou sem obter resposta da amiga, logo viu Andrea entrando em sua sala também, teve sua pergunta respondida.

Andrea Rojas era uma velha amiga do tempo de escola, foi o único rolo sério que Lena teve na época de colegial. Apesar de idas e vindas das duas nessa época, a amizade das duas continuou igual de sempre. Ainda tinha algumas provocações mas não ultrapassavam esse limite, a amizade delas era mais importante.

- Que hora te ter de volta - Lena a abraça.

- estava com saudades dessa latina aqui, não é? - Brinca.

- Sim, morrendo de saudades da minha latina favorita. Seu sotaque faz falta.

Antes que pudessem sentar pra conversar pra colocarem as coisas que tinham acontecido nesse tempo em que a latina esteve fora, Norah entrou correndo pela sala direto abraçar a mãe.

- Ei meu amor, que surpresa boa - disse.

- estava passando aqui perto com a minha avó e pedi pra vim te ver, mãe. Ela disse que tinha que ser rápido, você é ocupada.

- Pra você, não sou nenhum pouco. Cadê Eliza? -  pergunto.

- Está lá fora.

Andrea observava cena de canto sem entender nada do que estava acontecendo. Tinha um interrogação enorme no rosto, lena fez menção silenciosa dizendo que iria explicar depois.

- Eu queria muito poder parar tudo aqui, pra ficar com você mas hoje está corrido, meu amor. Sem contar que a mamãe vai precisar conversar com essa pessoa aqui - apontou pra Andrea.
- Ela é uma velha amiga e tem muito tempo que não eu não via ela, vou matar um pouco da saudade.

- Mas você pode ir em casa mais tarde? Por favor. Pode dormir lá também, foi bom ontem. - faz biquinho.

- Tudo bem mas dormir, eu não posso te garantir nada. Essa parte é com a sua mãe.

- Certeza que a resposta dela é sim e você sabe bem - riu.

- Dá um beijo na sua vó por mim, ela não quis vim aqui me ver. - brincou. - Mas assim que sair daqui, vou encontrar com você e sua mãe.

Depois que a menina saiu, Andrea não precisou nem dizer nada. Lena logo tratou de explicar tudo que tinha acontecido durante os três anos que ela tinha ficado longe e tudo o que aconteceu até ela encontrar com a filha e Kara.

- Oh, Lena! isso é incrível. Eu estou muito feliz por você ter encontrado com a sua filha, você precisava disso. E fico mais feliz ainda em saber que além dessa alegria, você encontrou um alguém pra te colocar na linha. Quero conhecer ela.

- Latina, não venha de graças viu. Eu e ela não namoramos AINDA - enfatizou.

Andrea levantou as mãos, mostrando redenção.

[...]

Saiu da empresa, era um pouco tarde. Ficou com medo de Norah pode estar dormindo mas não queria mandar mensagem pra perguntar nada pra não estragar a surpresa. Provavelmente aquela hora, ela devia achar que Lena não iria aparecer mais, passou no mercado pra comprar doces. Exagerou na quantidade, sabia que a loira iria reclamar.

- Ei, meu bem. - disse entrando no apartamento.
- Atrapalho? -perguta ao ver um homem sentado no sofá.

- Nunca. William estava de saída.

- estava? - questionou.

- Sim, me entregou o que era pra ser entregue

- Oh, me desculpa. Eu vou indo nessa, boa noite pra vocês -  William disse antes de sair.

Lena estava mais séria do que seu normal.

- Ele é do trabalho, veio aqui pra em entregar umas coisas que eu esqueci.

- Você não precisa me explicar isso, Kara. Eu que não avisei que viria, Norah pediu pra que eu vinhesse assim e eu não podia negar o pedido dela.

- Sei que não mas vi que você ficou incomodada.

- Não fiquei, a casa é sua. Sendo assim, você recebe quem quiser. Eu vim entregar alguns doces que comprei pra Norah, vou ir embora.

Antes de Lena sair, Kara segurou um de seus braços fazendo-a se virar.

- Você veio até aqui, tá bem aqui na minha frente e acha que vai embora assim? Fica vai, foi tão bom dormir com você ontem. - Abraçou ela.  - Senti seu ciúme de longe, certeza que namoramos há anos?

- Não. Se a gente namorasse eu não ia te enrolar por tanto tempo, pediria logo em casamento.-  sussurrou.

- casamento? - Lena afirmou com a cabeça. - Você pensa em casar, Luthor? Logo você que era a solteirona? Como as coisas mudam mesmo

Kara foi andando devagar pra mais perto de Lena enquanto ela ia chegando pra trás, até bater na parede.

- É, eu acho que comecei a pensar sobre o assunto. - Tentava se concentrar em sua fala enquanto sentia a respiração quente da loira em seu pescoço e as mãos dela descendo pra sua calça.

- Que bom, espero que esse pensamento seja exclusivamente comigo. De resto, a gente resolve.

colocou um de suas mãos por dentro da calça de Lena, sem ao menos desabotoar. Com a outra livre, passou oela lateral inteira do copo dela, deixando alguns apertos.

- Só faça silêncio, tudo bem?

A morena assentiu buscando algum tipo de apoio para seu corpo. Estremeceu quando sentiu o contato das pontas dos dedos de kara em seu clitóris, ela estava tentando provoca-lá, tinha seus movimentos lentos, mais provocativos que a morena esperava ou gostaria. Estava começando a sentir sua respiração pesar, junto ao seu corpo que se estremecia com cada movimento que Kara fazia além de sentir os beijos que ela dava em sua clavícula.

- ka...kara minhas pernas.

O gemido baixo que a loira deixou escapar foi o suficiente pra arrepiar a outra mulher. Pressionou seu corpo contra o de Lena, na intenção de lhe dar mais firmeza que precisava pra que pudesse chegar em seu ápice. Sentiu que o orgamos estava próximo quando sentiu as pernas de Lena bambearem contra as dela. Intensificou seu movimentos, fazendo o corpo inteiro dela tremer antes que chegasse em seu limite.




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