Capítulo 1

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Ser solteiro, rico e cobiçado tem as suas vantagens

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Ser solteiro, rico e cobiçado tem as suas vantagens. Costumo ter uma lista bem interessante de belas mulheres, que topariam um sexo casual sem muita insistência. É, isso é bom, muito bom, aliás, essa é a parte boa, porque odeio o depois. O depois é o que fode tudo, detesto aquelas perguntas que quase sempre elas já sabem a resposta: "Quando vou te ver novamente?" ou "Me liga para gente sair de novo?"

Eu não funciono bem com cobranças, porque gosto de estar no controle de tudo na minha vida, sobretudo quando se refere às mulheres. Eu também não sou do tipo de ter relacionamento amorosos, já passei da fase de acreditar nisso, acho que é por isso que recrimino tudo que me faz lembrar o que é estar preso a um.

O dia mal havia raiado, abro os olhos e encaro o teto por alguns minutos. É um pouco sujo e com a pintura descascada. Eu estava com sono e um pouco exausto, não pela noite de sexo selvagem, mas pela péssima cama na qual ficamos, sem falar no maldito calor.

Onde estava com a cabeça quando acreditei que seria melhor vir ao apartamento dela do que levá-la a um hotel?

Levanto com cuidado, não quero acordar a mulher com quem passei a noite. Recolho as minhas roupas e me visto, enquanto isso aprecio pela última vez o belo traseiro nu, tão bonito e atraente que já me deixou animado. Sorrio ao ver as marcas vermelhas sobre a pele rosada, resultado dos bons tapas que dei ontem. Ela dorme tranquilamente, os fios de cabelos loiros estão esparramados pelos lençóis claros, é uma bela mulher e fode bem, porém, é hora de partir.

Termino de me vestir e só então olho o quarto com mais atenção, está um pouco iluminado pelo sol que atravessa a cortina desbotada na janela. Só então me dou conta do local que me enfiei. Era um quarto minúsculo, poucos móveis, pintura e piso desgastados, não deve receber reformas há anos. Havia roupas jogadas pelo chão, um pequeno guarda-roupa com as portas desreguladas e tortas, bem desorganizado e condizente com o restante do cômodo. Gosto de organização, e este quarto é o oposto do que prezo. Tinha roupas jogadas por cima dos móveis, latas de cerveja barata sobre a mesa de cabeceira, fora que tinha a porra de um gato que não parava de me olhar.

Saio do quarto desviando das roupas e objetos pelo chão, tentando não fazer barulho. Quando chego ao lado de fora do apartamento, respiro aliviado. Saio sorrateiramente, arrumo o relógio no pulso e antes de partir. Fecho a porta e empurro a chave por baixo dela.

Já tinha avisado ao meu motorista, que deveria estar ao meu aguardo, em frente ao edifício, e eu estava certo.

— Bom dia, senhor, para o aeroporto? — pergunta ao abrir a porta do carro para mim.

— Bom dia, Roger. As minhas malas já estão aí?

— Sim, senhor. Já recolhi todas, conforme orientou.

— Ótimo.

Hoje era o meu último dia de férias, apesar de curtas, foram bem aproveitadas, visitei alguns lugares interessantes, consegui desligar um pouco da empresa, mas era hora de voltar para São Paulo, o dever me chama.

100 Dias com o CEODove le storie prendono vita. Scoprilo ora