O carro chegava aos 120 km/h, a jovem fazia de tudo para sair do local em segurança levando a garotinha de 10 anos.
- Alicia, está tudo bem? - perguntou.
- Está sim. Tia Lisa, quem são aquelas pessoas ali na frente?
Lisa voltou seu olhar na direção do caminho. Várias viaturas e policias estavam aguardando o carro que pilotava. A CIA de alguma forma descobrira, não era bom. A jovem desligou o carro e não saiu, tremia muito, suava fria, nunca passara por nada parecido.
- Saia do carro com as mãos para cima - pediu o diretor da CIA.
Seguindo a ordem a mulher retirou seu sinto de segurança e o de Alicia também. Segurou a mão da garotinha e caminharam em direção aos carros. Preocupada uma figura feminina saíra do conversível e correu em direção da garotinha.
-Filha! - abraçou - Mamãe está aqui e não vai te deixar, vai ficar tudo bem - disse segurando o rosto de Alicia enquanto chorava.
- Mãe, seus amigos podem ir buscar a tia Nat? - perguntou se referindo aos policias.
Scarlett não disse nada, apenas pegou a criança no colo e saiu em direção ao carro que chegara no galpão. Lisa se ajoelhou no chão e colocara as mãos na cabeça, estava sendo levada presa como uma criminosa.
- Lisa, onde está minha filha? - perguntou o diretor.
- Ela está lutando pelo que ela acha certo, pai - Nathan respondeu no lugar da jovem chegando por detrás do senhor. - As vítimas estão seguras já, levei elas até o hospital mais próximo e deixei como assunto confidencial.
- Muito bem, agente. - deu as costa mas foi interrompido pelo agente.
- Pai, o senhor vai deixar ela?
- Eu não posso fazer nada, infelizmente, meu superior ficou sabendo de tudo e a situação fugiu das minhas mãos. Não quero prender minha própria filha.
- Ela tá machucada, só o senhor pode trazê-la. Sete minutos e tudo aquilo vai virar poeira - disse apontando para a grande construção com cobertura metálica.
A noite estava mais fria do que o normal, o céu limpo, sem nuvens. O galpão estava silencioso, menos uma sala.
- Henrique, vamos fazer o seguinte solta o Evans ele não é importante vamos negociar - Romanoff disse enquanto guardava a arma de fogo na cintura.
- Minha cara, Romanoff, ele é importante é o que me garante que não vai me matar.
- Não faço isso mais.
- Será mesmo? Assassinos nunca deixam de ser aquilo que foram programados.
- Você não me conhece.
- Será? - sentou ao lado de Chris que estava encapuzado - Sei que você foi adotada, desde os seis anos foi treinada para eliminar, seu irmão foi adotado primeiro deixando você sozinha com uma "organização" que criou quem é. Depois o diretor Romanoff conseguiu te tirar de lá, agora você tinha uma família, correto?
- Não ouse continuar.
- Por que? Você sabe que é a culpada pela prisões do seu irmão, pela morte de pessoas inocentes.
- Você não sabe o que aconteceu comigo e com minha família.
- Você é como eu, incapaz de amar.
- Isso não é verdade - disse já deixando suas lágrimas caírem depois de muito segurar. - Até os mais perversos amam, veja você. Seu carinho por Alicia, o modo como a protege vai me dizer que isso não é amor?
- Não coloque ela no meio.
- Você se preocupa com ela, e eu quero o bem dela também. Então pela garotinha vamos negociar?
Henrique deixou sua pose firme desabar, estava chorando, Alicia era tudo que ele amava.
- Primeiro solta ele, para você não trará nada.
Henrique acatou a ordem deixando Natasha surpresa.
- Sai daqui Evans, e não deixe que ninguém te veja - ordenou
- Mas...
- Ando logo, estou no meio de uma barganha e não tenho tempo.
O agente saiu do prédio pelos fundos onde um carro com a chave na ignição com o bilhete: Dirija-me.
- O que mais me ordena minha cara?
- Você tem três minutos para fugir ou ficar aqui.
- Fugir? - olhou surpreso na agente.
- Sim, se você for preso seus bens serão confiscados pelo Estado e Alicia ficará sem para o tratamento.
- E por que só três minutos?
- É o que resta na contagem de tempo antes que tudo isso exploda.
- Eliminando as provas, livra o Evans por ter se envolvido e eu assim garante o tratamento de Alicia.
- Bingo, você é inteligente.
- Mas não vou fugir.
- O que? Fui informada que toda a CIA está aqui.
- Vou ficar e morrer junto com a explosão.
- Ficou maluco? Não, isso não vai acontecer.
- Já esta decidido - se algemou na cadeira e jogou a chave pela janela - Você tem menos de dois minutos, vai embora. E você não é incapaz de amar. - foram as ultimas palavras antes de corta a própria jugular.
Natasha olhou seu cronômetro tinha pouco tempo. Seu ombro doía muita, o segurando saiu correndo pelo longo corredor quando as bombas do andar de baixo começaram a fazer os estragos, não tinha como ir por baixo a única saída seria pular. Sem pensar muito no tamanho da queda, a mulher acelerou sua corrida que com seus bastões atingiu a vidraça, a quebrando. Natasha fechou os olhos e deixou com que a gravidade a puxasse para o chão, surpresa seu corpo não chegou ao chão duro, com menos intensidade suas costas atingiram o teto de um carro.
- Está tudo bem? - perguntou
- Como chegou aqui tão rápido?
- Você resolveu brincar de super herói e pular na janela do lado da saída dos fundos. Eu não sai achei que iria precisar, apenas liguei o carro quando vi você saltando.
- Obrigada! - agradeceu descendo do teto do veiculo - Você tem que ir embora.
- Por que?
Antes mesmo de responder ambos ouviram homens vindo na direção deles, Evans saiu correndo como mandou a agente enquanto ela ficara lá.
- Achamos ela chefe. - disse um dos policiais.
- Você está presa, agente Romanoff. - algemou e levou para viatura.
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Até o próximo capítulo
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Between love and profession - Yngridiente
FanfictionUm médico que no passado assumiu uma segunda profissão coberta de mentiras, segredos e perigos. Uma escolha entre seguir o amor ou sua velha e amarga escolha. Nada conspira para que as decisões sejam as mais fáceis nem mesmo quando se coloca em jogo...