Capítulo V

1.6K 210 7
                                    

POV. Lena Luthor
Passou uma semana desde que Kara me falou sobre achar que eu era uma princesa perdida, seus amigos que deveriam ter entrado em contato não entraram e ela estava preocupada.
Como Kara disse não ouvimos mais falar dos Olsen e muito menos das Danvers, o hospital foi inaugurado, mas só soubemos por causa imprensa.
Lex foi solto e não foi mais visto desde então, Lori voltou pra antiga escolinha para terminar o ano letivo e depois trocaria ela pra uma escola melhor.
Sam estava se recuperando e Laurel dava sempre um jeito de ir visitá-la no apartamento dela, era engraçado que ela se portava como uma amiga dedicada dando o espaço necessário pra Sam se curar, mas estava na cara o interesse dela.
- Lee? – Sam me tirou dos meus devaneios. – Você terminou de ver o relatório para os projetos que iriam para o hospital?
- Me desculpe eu viajei. – ela assentiu. – Eu vi sim e todos os protótipos funcionam perfeitamente, inclusive o que foi desenvolvido pela Kara.
- Ótimo! Porque eu tenho algumas propostas e que serão muito boas pra empresa. – eu sorri.
- Você é maravilhosa no que faz Sam. – ela me olhou corada. – Obrigada.
- Por nada, mas não se anime eu viajo ainda hoje para conseguir esse contrato e só volto na sexta.
- E eu vou enfrentar os militares sozinha. – ela gargalhou.
- Sim, eles querem que você desenvolva um novo sistema de comunicação.
- Exclusivo eu imagino! – ela assentiu. – Vou escrever um projeto e apresentar a eles.
- Sim minha gênia. – Sam disse. – E como vai a minha querida amiga loira?
- Ela está preocupada com você e com o tal de Oliver e a irmã da sua namorada que não mandaram notícias. – informei minha amiga.
- Primeiro ela não é minha namorada e segundo o Oliver e a Sara são importantes pra nós, e sim você realmente pode ser ela, temos quase certeza Lee.
- Samantha eu sou humana! E eu li o atestado de óbito.
- Você é teimosa Lena Luthor, isso sim! – ela disse. – Vou arrumar minhas malas, já ta tarde e sua namorada vai ficar preocupada com você.
- Ela não é minha namorada, pelo menos não houve um pedido oficial. – disse lhe mostrando a língua.
Antes que eu e Sam saíssemos da minha sala Nia entrou um pouco rápido demais.
- Srta Luthor? Sam? – ela disse. – A Kara pediu pra avisar que teve que viajar com urgência.
- O que aconteceu? – eu e Sam perguntamos ao mesmo tempo.
- O Oliver entrou em contato e disse que estava com um problema sério e precisava da ajuda dela. – Nia informou.
- Okay, obrigada Nia. – a moça saiu sem jeito e eu olhei pra Sam preocupada.
-Fique tranquila, Kara está bem. – eu assenti preocupada.
Deixei Sam no aeroporto depois de pegar a Lori na escolinha, ela queria adiar a viagem, mas a lembrei que Leoch estava em casa e lá era super seguro. Ela relutou, mas a convenci, dirigi para a mansão e Leoch estava na sala nos esperando.
- Oi Leoch! – Lori disse animada. – Hoje eu aprendi um monte de coisa legal. – o lobo resmungou em resposta.
- Filha vai pra o seu quarto e toma banho, está quase na hora do jantar.
- Depois podemos ver um filme mamãe?
- Claro que podemos, mas só quando terminarmos sua lição de casa.
- Eu já terminei. – Lori sorriu e subiu as escada correndo.
- Ela é exibida Leoch. – tenho certeza que o lobo riu.
Fui pra cozinha da mansão e que depois do processo da guarda estava vazia, pois Kara liberou todos os funcionários. Ela disse que era capaz de cuidar da casa sozinha, além do mais não queria que os humanos soubessem dela.
Comecei a preparar a janta, quando ouvi um barulho enorme e corri até a sala. Eu gelei! A mansão estava sendo invadida e pelo jeito eram imortais. Leoch entrou na sala rosnando alto e antes que os homens atacassem ele, eu gritei.
- LEOCH! – ele me olhou e eu olhei pra Lori que estava na ponta da escada. – PROTEJA ELA!
O lobo correu até minha filha e ela subiu nas costas dele, fiquei entre os intrusos e os dois.
- Vocês não vão passar! – seja lá de onde saiu essa coragem, pelo menos serviu para distraí-los.
Eles me seguram e outros seguiram Leoch e minha filha, um deles pelo menos era um vampiro e tentou me atacar, mas seja lá o que houve senti meu corpo esquentar e de repente todos foram jogados longe.
- LORIII! – eu gritei desesperada.
As coisas a minha volta começaram a voar, Deus! Kara estava certa, eu era Fae! Antes que conseguisse fazer algo, fui atingida por um dardo e vários outros acharam o caminho que o primeiro achou. Senti meu sangue ferver, mas diferente da outra vez não era um poder oculto, era veneno.
*************************
POV. Kara Zor-El.
Cheguei na Polônia pela manhã, Felicity me encontrou no aeroporto.
- Bom dia Kara. – ela cumprimentou séria.
- Eles estão bem?
- Sim, o Oliver teve um ferimento magico e Sara foi envenenada, está tentando se curar com seus poderes, mas mesmo assim está muito devagar. – ela disse preocupada.
- Me leve até eles! – Felicity assentiu e fomos para o carro dela.
Ela dirigiu feito louca, e chegamos numa base militar. O cenário era de destruição, vi algumas fogueiras e soldados do clã Queen e Lance.
- Eram todos vampiros? – questionei.
- Não, havia lobisomens também. Mas não eram muitos e todos tinham a marca da traição. – menos mal. – Lhe chamamos porque nem eu consegui invadir o sistema.
Eu assenti séria, seja lá quem sequestrou a filha da Louise, gastou uma fortuna para fazer isso. Felicity me levou até o computador central e eu peguei o meu notebook para começar a invadi o sistema, ela estava certa, o sistema era quase perfeito e bem complexo, mas não era impenetrável.
Depois de oito horas consegui quebrar a segurança e consegui a informação que eu queria e muito mais, me segurei pra não destruir aquele computador.
- Felicity? – ela me olhou séria. – Preciso que você vá até a Irlanda. Diga a Suprema que eu solicito a presença dela aqui usando a minha posição.
- Kara! Você tem certeza? – ela estava espantada.
- Sim, ela precisa ver com os próprios olhos tudo isso. – eu falei. – É monstruoso.
- Eu irei imediatamente! – ela disse. – Vou chamar o Diggle.
Fui até onde a Sara e o Oliver estavam, mas ordenei que ninguém entrasse naquela sala. Mandei mensagem para o Barry, pois precisava de reforços. Ele respondeu que estava a caminho, quando informei do que se tratava.
- Kara? – Oliver tentou se levantar assim que entrei na sala.
- Fique deitado Ollie. – ele obedeceu.
- A Sara não está se curando, o veneno é muito potente. – eu olhei intrigada. – É feito pra destruir os Fae.
- Eu vou sugar todo o veneno, não acredito que vá me fazer mal. – ele assentiu.
- Só você pode fazer isso, é a única que não tem veneno.
Me transformei e fui até a minha amiga, mordi seu punho e comecei a sugar o veneno. Era possível ver o veneno nas veias dela, era uma cor preta e estava sumindo.
Quando terminei, Sara levantou agitada e com dificuldade de respirar.
- Calma! Eu consegui tirar o veneno! – a segurei.
- Kara! Eu não consegui me curar, eu só consegui entrar em estado de meditação profunda pra retardar os efeitos. – a loira disse.
- Fica tranquila Sara! Vamos ficar bem agora e me perdoe vocês dois. – eu me sentia culpada.
- Não tem o que desculpar Kara, é o nosso dever. – Sara disse e se levantou. – Deixa eu te ajudar com isso Ollie.
Ela começou um encantamento de cura para ajudar ele, estava dando certo pois o ferimento estava se fechando e a cor do Oliver estava voltando.
- Obrigada Sara. – ele agradeceu se sentando.
- Daqui a pouco a Louise está aqui, pedi pra Felicity trazê-la... – Oliver me cortou.
- Mas faz séculos que ela não sai de lá, ela só viria se...
- Sim! Eu estou assumindo meu posto. Sou a Suprema dos humanos e Vampiros. – disse séria.
- Então isso significa que a Lena... – Sara perdeu a voz emocionada.
- Ela é a Rainha das fadas, suprema de todos os Fae. – Sem dá tempo de falarmos, meu telefone tocou.
LIGAÇÃO ON
- KARA? – Sam gritou. – ONDE VOCÊ ESTÁ?
- Resolvendo uns problemas na Polônia, por que?
- A mansão foi atacada! Nia foi lá deixar uma encomenda sua e achou a Lena baleada e o Leoch também. – eu perdi o chão, vendo eu cair Oliver levantou correndo e Sara pegou o telefone.
- Sara Lance falando. – ela disse.
- Sara! A Mansão foi atacada e a Lena e o Leoch...
- Ela ta viva Sam?
- Sim! Mas foi parece que foi envenenada, levaram ela pra o Danvers’s hospital. – Sam informou. – Lá ela não está segura, estou num jatinho indo pra Metrópoles.
- Samantha! A Lena é quem nós suspeitávamos. 
- Deus! Sara a Louise já sabe?
- Ainda não... – Eu me levantei e peguei o telefone.
- Onde está a Laurel?
- Comigo. – Merda!
- Okay assim que chegar vá até o hospital. Eu assumi meu lugar de direito é uma ordem, se necessário use de força.
- Sim senhora!
LIGAÇÃO OFF
Desliguei e destruí meu telefone com minha força, os dois me olhavam espantados.
- Preciso ir imediatamente até Metrópoles. – Disse nervosa.- Meu jato vai levar cinco horas!
Merda! Quebrei a cama em que a Sara estava deitada, por causa da frustração.
- Kara eu posso te levar. – Sara disse. – Me da dez minutos pra concentrar a energia.
- Você consegue mesmo? – eu disse mais aliviada.
- Sim e eu e o Ollie vamos com você. – ela disse.
- Tudo bem, eu vou ver se o Barry chegou e já volto. – eu disse. – Foque na mansão primeiro, preciso salvar o Leoch.
- Kara e a menina? -Oliver questionou.
- Eu acredito que foi levada. – sai da sala e fui até a frente da base.
De repente cerca de cem vampiros liderados pelo Barry e a Iris chegaram, eu sempre me assusto com a velocidade deles.
- Kara. – Barry me cumprimentou.
- Barry, eu assumi o meu posto. – ele assentiu. – Felicity foi buscar a Louise e a mansão foi atacada.
- A rainha? – Ele questionou.
- Foi ferida, Sara está fazendo um feitiço pra nos tele transportar até minha mansão. – eu informei. – Leoch foi ferido também é um tipo de veneno pra matar Fae.
- Kah leve dez dos nossos, o meu irmão pode ir com eles. – Iris disse.
- Será uma honra ajudar Kara. – Wally disse.
- Tudo bem. – eu cedi. – Barry fique aqui e proteja a base. Tem prisioneiros e deixe tudo como está até a Louise ordenar o contrário.
- Pode deixar Kah.
Voltei pra sala com o Wally e soldados do clã West-Allen, Sara e o Oliver assentiram e ela começou a entoar o feitiço e um circulo magico começou a se formar em nossa volta.
- Vocês estão prontos? – Sara questionou e assentimos. – Vai ser como se estivessem caindo.
Ela terminou o encantamento e o chão nos nossos pés cedeu e quando voltamos a senti-lo estávamos na mansão. A porta de entrada estava destruída, corri até onde o Leoch estava. Que ele não tenha morrido, por favor, ele estava inconsciente, mas não estava se curando.
- Kara? Ele foi envenenado com o mesmo veneno que eu. – ela disse com um dardo na mão.
- Como eu vou salvá-lo? Eu não posso mordê-lo! – disse desesperada.
- Eu consigo extrair dele através de um feitiço, mas preciso de uma amostra do veneno.
Oliver saiu procurando um dardo com um resto de veneno, quando voltou tinha um dardo cheio.
- Achei na sala, acho que erraram quando atiraram na Lena. – ela assentiu.
Enquanto Sara começou o feitiço, fui até o meu escritório para verificar o sistema de segurança.
Wally me acompanhou e quando acessamos o sistema vimos tudo o que aconteceu, Lena despertando o seu poder, mesmo com o bloqueio e logo sendo atingida por vários dardos de veneno. Logo em seguida o Leoch com a Lori nas costas tentou atacar os invasores, mesmo atingido ele matou alguns. Lena falou alguma coisa que só ele ouviu e quando correu escada a cima foi atingido novamente e caiu. Eles pegaram a Lori e saíram, estavam todos encapuzados para dificultar o reconhecimento.
- Vamos precisar rastreá-los. – Wally disse.
- Sim, preciso ir até a Lena. – ele assentiu. – Ela deve ta com o cheiro deles nas roupas, um deles foi ferido e sangrou nela.
Peguei minha espada e coloquei nas costas, Wally que estava com um tipo de armadura moderna me acompanhou.
- Ollie, preciso ir até o hospital. – ele assentiu. – Vamos precisar rastrear um dos feridos e o cheiro está nas roupas dela.
- Eu vou ficar e te espero para irmos a caçada.
- Sim meu amigo, alimente todos tem sangue no meu quarto.  – ele assentiu e eu sai com o Wally.
Corremos até o hospital, somos rápidos graças a nossa condição. Ao chegarmos fui até a recepção e perguntei pela Lena,  e eles indicaram a sala de espera.
- Kara! – Nia correu e me abraçou. – Eles não querem me deixar entrar, mas sei que não estão fazendo nada.
- Onde ela está? – Nia indicou a sala.
Corri até lá com o Wally e dentro do quarto estavam a Claire e Eliza.
- Se afastem dela! – eu disse firme.
- Você não tem o direito de está aqui. – Claire disse.
- Tenho sim, e porque não estão ajudando ela? – elas me olharam com desprezo.
Me aproximei da Lena que estava desacordada, seu coração batia bem devagar. A peguei no colo e as duas mulheres ganharam vida.
- Você não vai levá-la! – Eliza disse.  – Precisa de cuidados.
- Vocês vão matá-la. – disse com raiva. – nem pensem em me impedir.
De repente o quarto se encheu de seguranças e Wally apagou todos, saímos com Lena no colo e o West pegou a Nia e corremos pra mansão.
- SARA! – eu gritei assim que entramos na mansão. – EU PRECISO DE AJUDA!
Ela apareceu correndo, quando coloquei Lena no sofá.
- Eles não estavam tratando dela, Sara ela está quase partindo. – eu choraminguei. – Por favor salva ela!
Minha amiga se ajoelhou ao lado da Lena e começou a tentar curá-la, mas de repente foi jogada longe.
- Ela está fora de controle, seus poderes estão me impedindo de ajudar. – ela disse. – Acredito que só a Louise consiga.
- Nia? – chamei minha assistente que estava assustada. – Ligue pra Sam e diga pra ela vir pra cá, fale pra ela ligar pra mãe da Lena pra vir pra cá também.
- Sim senhora. – ela disse e saiu pra fazer a ligação.
Me aproximei da Lena e rasguei a parte da roupa que o vampiro sangrou.
- Passem pra todos, vamos caça-los e eu não aceito falhas. – Wally saiu para reunir os vampiros. – E o Leoch?
- Ele vai se recuperar, está muito fraco. – Sara disse. – Leve todos que eu vou fazer um feitiço de proteção na mansão.
Me aproximei da Lena e a beijei.
- Lee, eu vou buscar a Lori, por favor, continua lutando. – eu disse angustiada. – Volta pra mim.
- Kara? – Wally me chamou. – Estamos prontos.
************************
Rastreamos eles até um galpão na zona rural da cidade. Aparentemente era uma base da empresa Spheer, foi o maldito que sequestrou a pequena.
- Ollie, você vai com seis guerreiros e vai invadir pelos fundos. – ele assentiu. – Eu vou com o Wally e os outros quatro pela frente. A ordem é pra matar todos, mas não façam na frente da pequena, e assim que acharem ela me avisem.
Eles assentiram e começamos, saquei minha espada e invadi. Até agora fui atacada por vampiros e alguns lobos, ostentando suas cicatrizes de traidores. O Wally ficou ao meu lado e subjugamos todos, ouvi o grito da pequena e disparei até onde ela estava.
- Se afaste! – Jack e Lex disseram juntos.
Lex apontava uma arma pra mim e o Jack tinha uma arma encostada na cabeça da Lori. Eu levantei as mãos em sinal de rendição.
- Eu posso pagar um fortuna pra vocês libertarem ela. – tentei negociar.
- O Olsen disse que você faria isso. – Lex disse. – Ele nos ofereceu um império.
- Ele mentiu não tem esse poder...
- Tem sim, nós sabemos quem vocês são. – Lex disse com um sorriso sarcástico. – Com a Lena morta ele consegue tomar o conselho Supremo.
- Ele nunca vai conseguir. – pelo canto do olho vi o Wally se posicionar. – Lori? – ela me olhou. – Eu vou te proteger princesa.
- Se você se mexer eu vou estourar a cabeça dela. – Jack ameaçou.
Assenti levemente e Wally se moveu mais rápido do que qualquer um de nós, eu corri até a Lori quando a cabeça do Jack foi arrancada. A peguei no colo e sai da sala, graças a deus foi tudo tão rápido que ela não viu.
- Eu to aqui princesa! – eu disse abraçando ela forte. – Vai ficar tudo bem.
- E a mamãe Sir Zor-El? – ela disse chorando. – E o Leoch?
- Eles vão ficar bem. – ela me olhou séria.
Ouvi o Wally se aproximar e me virei pra ele com a espada na mão.
- Resolvi a situação com os dois Kara. – eu assenti. – Quando ele disse o Olsen, era o James?
- Sim. – disse com raiva e a pequena tremeu. – Você ta machucada princesa?
- Não Sir Zor-El. Tô com medo e quero a mamãe. – ela disse chorando.
No traje do Wally tinha um tipo de capa, ele tirou e me deu para amenizar o frio que estava.
- Vamos pra casa princesa. – disse depois de enrolar a capa nela e a pegar no colo. – Fecha os olhos e deita a cabeça no meu ombro, que já já estaremos em casa.
Dei minha espada para o Wally e ele ficou com as duas e fomos até a saída. Ele matou alguns que tentaram nos atacar e acabamos encontrando o Oliver.
- Ollie, queimei tudo e pegue o HD daqui, quando acabar vá até a mansão.
- Ela está bem?
- Sim. Mas vamos sair daqui, antes que venham mais deles.
Junto com o Wally voltei para a mansão, que estava rodeada de Fae e vampiros do clã Kieran. Passei por eles que fizeram uma reverencia, Lena não estava na sala e sim a Sam, Dinah e Nia, Barry e Iris, Felicity e Diggle.
- Kara graças aos deuses! – Sam exclamou. – Ela está... – perdeu a voz.
- Dormindo. Ela dormiu no caminho, mas está bem. – disse séria. – Lena?
- Ela está no quarto dela com a Louise e a Sara. – e pela expressão a situação não era nada boa. – Quem foi?
- James Olsen, ela estava com o Lex e Jack... – eu me apavorei só de lembrar e foi inevitável segurar as lágrimas, se não fosse o Wally eu não conseguiria me mover rápido o suficiente para salvá-la. – Jack tinha uma arma na cabeça dela. O maldito ofereceu um império para eles, pois com a Lena morta iam tomar o conselho.
Vi expressões de ódio nos meus amigos, tenho certeza que iam sair dali e caçar todos os Olsen.
- Não façam nada. – eu disse. – Pelo menos não agora. – eles relutantemente assentiram.
- Me dá ela aqui Kah. – Sam pediu a Lori e eu a apertei mais a mim. – Eu prometo cuidar dela, Lena precisa de você agora.
Eu entreguei minha pequena, e dei um beijo na esta dela.
- E o Leoch?
- Ele está bem, se recusou a sair do lado da Lena. – Laurel disse. De repente ouvi um uivo de lamento do meu lobo e corri até onde eles estavam.
Entrei no quarto tão rápido que assustei a Sara e Louise e Leoch rosnou.
- O QUE ACONTECEU? -  questionei.
- Minha filha está resistindo, tiramos o veneno, mas ela não se recuperou. – Louise disse. – Desfiz o bloqueio mental e o escudo energético ao redor dela aumentou.
- Kara você tem que transformá-la, se não ela vai morrer. – Sara disse.
- É o destino Kara. – Louise disse.
- Eu prometi que não faria sem a autorização dela. – eu disse.
- Mas eu não consegui acordá-la. – Louise disse.
- Eu vou tentar. – falei convicta.
Me sentei na cama e segurei a mão da Lena e a beijei.
- Lee? Acorda meu amor! Sou eu. – ela se remexeu inquieta. – A Lori está bem, tá com a Sam lá na sala dormindo e o Leoch ta quase tendo um ataque.
Lena se mexeu ainda mais, estava com dor aparentemente.
- Lee? Abre os olhos, volta pra mim. Pra Lori! Por favor! – eu implorei.
Lena se esforçou mais e bem devagar abriu os olhos, senti seu corpo tremer e esfriar mais ainda.
- K-Kah...L-Lori? – ela disse baixo e bem fraca.
- Ela está bem meu amor, ta dormindo e sem nenhum arranhão. – ela esboçou um sorriso.
- O-Obrigada K-Kah... – ela aia fechar os olhos novamente.
- Lee? Não dorme. – ela me olhou com os olhos serrados. – O veneno está impedindo você de se curar, a única forma de te salvar é sendo transformada.
- P-Pode... P-Pode.... – ela começou a convulsionar.
- Kara! – Louise falou com medo. – Transforme minha filha é uma ordem...
- Sara tira ela daqui. – ela me olhou séria. - Agora eu sou sua Suprema.
Sara me obedeceu e saiu com minha amiga/ sogra, me transformei e cortei o meu punho, Lena ainda estava convulsionando, forcei ela a engolir meu sangue e a mordi, seu sangue estava com um gosto do veneno, acho que ele se uniu as células dela, mas agora já não fazia diferença.
Continuei até sentir o gosto do meu sangue, Lena estava quieta diferente de qualquer humano que foi transformado, antes que eu entrasse em pânico ela abriu os olhos que não estavam mais verdes, estavam com um brilho dourado como ouro liquido. Deus!
Uma energia absurda estava emanando da Lena, em toda a minha existência eu nunca senti algo parecido, nem mesmo a Morgana tinha tanto poder. A parte humana dela é quase inexistente, o sangue magico é dominante no corpo dela.
A energia retrocedeu toda de uma vez e ficou aquele segundo estática, e se liberou de uma vez com tanta força que fui jogada na parede e o Leoch também, levantei correndo e Lena puxou o ar de vez, Louise entrou feito um furacão no quarto.
- LENA! – eu disse.
- FILHA! – Louise disse.
Estávamos cada uma de um lado, Lena levou a mão ao rosto e abriu os olhos que estavam verdes novamente.
- Kah o que aconteceu? – eu comecei a chorar de soluçar e não consegui responder. – Você é? – ela questionou Louise.
- Sim, sou sua mãe. – Minha amiga desabou também e Lena a amparou também.
Leoch estava bem e sentado com a cabeça apoiada no pé da morena, era cômico se não estivéssemos tão assustadas.
- Kah? – Lena chamou. – A Lori ta bem mesmo?
- Ta sim Lee. – eu disse com a voz embargada.
- Você me transformou? – eu assenti. – Agora somos iguais?
- Não Lee, mas ...
- Na verdade você não é vampira. – Louise disse com a voz tão embargada quanto a minha. – Você é uma fada imortal.
- Igual a Sara, sua amiga? – ela me questionou e eu olhei pra Louise.
- Não, Você é o Fae Supremo. – Louise disse. – É mais forte do que eu até e se iguala a Kara.
- Eu sou mesmo sua filha? – Lena questionou. – Me disseram que você morreu, me mostraram a matéria do acidente e o atestado de óbito. 
- Eram falsos minha pequena. – Louise disse. – Posso lhe ensinar uma coisa?
- O que? – minha Lee questionou.
- É simples, nosso sangue é magico e quando somos mãe e filha ele reage. – Louise disse.
Ela furou o dedo da Lena e o seu, com uma agulha que nem sei de onde veio. Quando elas uniram o dedo, uma energia dourada ganhou forma no ar, criando formas até desaparecer.
- Isso é a magica no nosso sangue em perfeita harmonia, só acontece quando temos o mesmo sangue e quando somos mãe e filha. – Louise disse voltando a chorar. – Eu procurei tanto por você, não teve um só dia em que eu não lhe procurei ou pedi aos deuses pra que lhe trouxessem pra mim. Sei que você deve ter lembranças com sua mãe adotiva... – Lena a cortou.
- Não! Lilian nunca foi minha mãe. – Louise a olhou confusa. – Ela sempre me tratou como uma intrusa e meu pai que descobri recentemente que é meu pai verdadeiro nunca me protegeu.
- Pai verdadeiro? – Minha amiga levantou de vez. – Qual o nome dele?
- Lionel Luthor.
- AQUELE FILHO DE UMA... – ela explodiu e seus olhos estavam com o mesmo brilho dourado que o da Lena estavam. – ELE E AQUELA MALDITA MENTIRAM PRA MIM.
- Louise calma! – eu tentei acalma-la.
- NÃO ME PEÇA ISSO KARA! ELES MENTIRAM, RASTREAMOS MINHA FILHA ATÉ ELES. – ela disse. – MAS QUANDO INVADIMOS A CASA, SÓ TINHA AQUELE RAPAZ, LEX EU ACHO. LIONEL DISSE QUE ESTAVAM SENTINDO O SANGUE DELE, ENTÃO A ENERGIA MAGICA NÃO SE ALTEROU...
- E você acreditou nele. – Lena disse tão irritada quanto a mãe.
- Lena me perdoe, eu deveria ter acampado naquela casa até você aparecer... – Louise disse entendendo a raiva da filha.
- Eu não estou brava com você mãe! – Lena disse e Louise começou a chorar. – Eu estou brava com eles, fui tratada como um gesto de caridade a vida toda e eu tinha uma mãe que me amava e me queria.
- V-Você me chamou de mãe? – minha amiga estava emocionada.
- Sim. É o que nós somos né. – Lena ficou insegura. – Se você não quiser...
- Não! Eu quero! Esperei anos pra isso, só não quero que se sinta desconfortável.
- Não vou ficar. – Lena disse. – Sempre sonhei em te encontrar.
Elas se abraçaram com saudade, era lindo de ver e resolvi sair dali e deixar elas terem privacidade. Quando cheguei na porta, Louise se pronunciou.
- Onde você pensa que vai Kara?
- Eu ia ver como a Lori está e dá um momento de privacidade pra vocês. – eu disse corada.
- Teremos tempo. – Louise respondeu. – Agora sente aqui, quero saber o que aconteceu.
- Você não viu o arquivo na Polônia? – questionei.
- Só a parte que Lena é minha filha, então vim pra cá. – ela disse. – É tão sério assim?
- Extremamente. – eu respondi. – Vamos precisar chamar o Killian.
- Ele não é mais o líder dos lobos, Regina e Emma assumiram. – Louise disse. – Há renegados envolvidos ou lobos?
-Renegados. – respondi.
- Aqui tem espaço pra uma reunião?
- Sim tem e quartos o suficiente também. – Eu e Lena dissemos juntas.
- Okay, precisamos de uma reunião do conselho supremo.
- Não! – eu disse séria.- Se for oficial eles tem que ser chamados...
- Os Olsen fazem parte do clã Danvers agora. – Louise disse para o meu espanto.
- Você deixou? Por que não me ligou? – disse com raiva.
- CALADA! Eu não vi problema nisso, e me informaram que você saiu do clã. – Louise disse. – Como sei da sua raiva com os Olsen imaginei que iria causar mais problema do que ajudar.
- Ele tentou atacar a Lena e essa tentativa de assassinato e sequestro da sua neta, também foi culpa dele. – Eu disse. – No hospital eles não estavam tratando a Lena, por isso arranquei ela de lá.
- Kara... – Lena tentou argumentar.
- NÃO! NÃO! ELES NÃO VÃO MAIS CHEGAR PERTO DE VOCÊ E NEM DA LORELAI! – eu gritei. – EU NÃO VOU PERDER VOCÊS DE NOVO! NÃO!
- Kara! Eu estou aqui! E me transformei numa fada fodona e você é a suprema dos vampiros e minha mãe é foda, nossos amigos também. – ela me lembrou. – Se tentarem algo nem serão capazes de chegar perto da gente.
- É verdade Kah. – Deus! Agora era mãe e filha contra mim.
- Okay, vou arrumar tudo e pedir pra Sam trazer a Lori.
- Kah? Vem aqui. – Lena me chamou.
- Eu estou aqui... – antes que eu pudesse dizer algo os olhos dela brilharam e meu corpo se moveu, com meu rosto parando a centímetros do seu. – Lena?
- Gostei disso e você estava longe. – dito isso ela me beijou. – Te amo, Sir Zor-El.
- Eu também te amo minha rainha. – respondi corada  e Louise gargalhou.
Sai de lá tropeçando, o que fez as duas rir mais ainda. Eu estava perdida agora, perdida!
*********************
POV. Lena Luthor.
Kara saiu do quarto tropeçando e corada, foi a coisa mais fofa do mundo.
- Ela ama muito você. – minha mãe disse. – Conheço Kara a muito tempo e até agora achei que ela era apaixonada pela Morgana, mas ao vê-la olhando pra você e a angustia que ela estava, posso dizer com certeza que ela te ama, como nunca amou ninguém nesse mundo.
- Que bom, pois eu a amo também. – respondi sincera.
- Como você está se sentindo?
- Eu estou bem só um pouco cansada, mas dada as circunstâncias acredito que isso seja normal. – ela assentiu. – Pode me ajudar a levantar?
Minha mãe me deu espaço e eu me sentei, respirei fundo e levantei. Estava um pouco tonta e minha mãe me segurou.
- Eu to aqui meu bem. – ela disse. – Posso lhe ajudar um pouco?
- Claro! – minha mãe recitou, acredito eu que um encantamento e senti minhas forças melhorarem. – O que foi isso?
- Um encantamento de regeneração. – ela disse.
- Preciso aprender isso.
- Eu vou lhe ensinar tudo a respeito dos seus poderes e mais. – ela respondeu. – Serei sua mãe se você quiser.
- Eu quero sim, e só pra contar você tem uma neta linda. – eu falei. – Ela é uma gênia.
- Se for parecida com você é mesmo, lembro que nos seus três anos você conversava como uma adulta.
- Ela é exatamente assim, me deu conselho até sobre a Kara. – sorri lembrando.
- E como a Kara é com ela?
- É uma vendida! – minha mãe sorriu. – E a Lorelai a adora, Kara disse que ela é a princesa da floresta e minha filha chama ela de Sir Zor-El. Parece que se conhecem uma vida toda e não há apenas uma semana.
- Kara é um doce de menina, extremamente cativante.
- Eu que o diga. – disse e corei.
- Vocês já? – minha mãe perguntou.
- Não por falta de tentativas minhas. – falei indignada. – Mas ela se mantem casta e contida.
- Kara está seguindo o certo. Ela não pode ficar com você assim sem a minha benção. – minha mãe falou.
- Eu não sou mais virgem, graças a deus.
- Mas Kara é. – ela soltou a bomba.
- Deus! Estou me sentindo uma defloradora de inocentes. – minha mãe gargalhou. – Eu não sabia, pelo que Sam falou ela não é.
- Todo mundo acha que a Kara ficou com inúmeras pessoas, mas só eu e a Andy sabemos a verdade.
- Quem é Andy? – e o tom de ciúmes ficou evidente na minha voz.
- Andrea Rojas, a humana amiga dela. – minha mãe disse. – Andy fingiu que era namorada dela, para pararem de pegar no pé da Kara.
- Sam falou. – eu disse meio irritada. – Ela me disse as loucuras que a “Andy” e a Kara faziam.
- Era mentira, mas se não fosse lembre-se que ela está aqui e dizendo que lhe ama pra todo o mundo ouvir. – ela me lembrou. – E você não deve ter sido santa, é minha filha.
- Mam! – disse mãe em Irlandês.
- Você sabe Irlandês, e sim nunca fui santa. – eu corei.
Sam bateu na porta com minha filha no colo, corri até ela e peguei minha pequena.
- Mamãe! – ela disse e me agarrou. – Tio Lex disse que você tinha morrido e o que o Leoch também.
- Eu estou bem princesa. Agora vai ficar tudo bem!
- Sir Zor-El me salvou com o tio Wally mamãe. – ela disse. – Parecia magica!
- E foi. Sir Zor-El sempre vai te proteger. – ela assentiu. – Posso lhe apresentar a uma pessoa?
- Quem mamãe?
- A sua avó! – ela me olhou espantada. – A Louise é uma fada e é minha mãe verdadeira.
- Fada? Então Sir Zor-El disse a verdade, eu sou a princesa das fadas de verdade! – ela disse.
- Sim pequena, sua mãe é a rainha das fadas e de todos os Fae, que são os seres mágicos. – minha mãe disse.
- Uau! Você faz magica vovó? – minha mãe sorriu e Lori começou a levitar em direção a ela. – Mamãe eu to voando! Vovó me fez voar!
- Um dia minha mo grá, você vai conseguir fazer isso sozinha. – ela falou.
- Uau! – Lori disse encantada, ela pediu pra descer e correu até o Leoch. – Obrigada meu amigo. – disse ao abraçar o lobo.
- É muito bom ver você assim Lee. – Sam disse. – Eu fiquei com tanto medo.
- Eu também Sam. Mas tudo vai ficar bem agora. – nos abraçamos e Sam cortou o contato.
- Eu vou ajudar a Kara a receber todos. – ela disse. – Depois eu subo pra ficar com a Lori, não quero ver o casal 20.
- Entendo. Acho melhor assim também, se não vou ser obrigada a mandar prender sua ex. – Sam riu.
- Agora você pode, minha Rainha. – ela fez uma reverência.
- Não faça isso pelo amor de Deus! – ela me olhou séria. – Só quando  estivermos em um conselho ou algo do tipo, nem sei o que eu tenho que fazer.
- Vai descobrir Lee e estaremos todos aqui pra lhe ajudar. – abracei ela novamente. – agora vai tomar um banho que daqui a pouco vai começar.
Fui tomar um banho, enquanto minha mãe estava numa conversa séria com a minha filha.
*****************************
Depois que Sam subiu informando que todos estavam aguardando, eu desci. O combinado era não revelar que era filha da minha mãe, e sim que a Sara me curou.
Não havia móveis na sala e sim uma mesa gigantesca, com varias pessoas sentadas, incluindo as duas Danvers e os três Olsen. Kara estava sentada do lado da cadeira principal e gesticulou para que eu me sentasse ao seu lado, podia ver o olhar de desprezo dos Olsens e ignorei.
Minha mãe entrou e todos nós levantamos e fizemos uma reverência.
- Eu convoquei uma reunião do conselho devido a uma denuncia feita pela Suprema Zor-El. – minha mãe disse.
- Peço permissão para falar minha rainha. – A mãe do James pediu.
- Continue Claire.
- Esse é um assunto de Faes e Vampiros, a presença dessa humana é uma desonra a esse conselho. – Kara fechou a cara e vi que alguns vampiros também.
- A presença dela tem a minha permissão. – minha mãe disse séria. – Agora, faça sua denuncia Kara Zor-El.
- Minha mansão foi atacada e meus convidados também, além de terem sequestrado a filha da Lena. – ela disse firme. – Tenho prova de uma monstruosidade e tentativa de golpe por membros desse governo, incluindo o sequestro da filha da atual suprema.
- E quem cometeu tal atrocidade? – um dos membros questionou.
- O clã Olsen, mais especificamente James Olsen e Claire Olsen. – Kara disse séria.
- Isso é um absurdo! – Claire disse se levantando. – Ela está com ciúmes, porque a namorada vagabunda dela deu mole para o meu filho.
- E quando foi isso Sra. Olsen! – Eu disse perdendo a minha paciência. – Na gala ou quando a senhora foi até Lilian Luthor e pôs um bloqueio mental em mim.
A mulher arregalou os olhos e se sentou de vez.
- Você não tem voz nesse conselho humana! – James disse e avançou na minha direção.
Perdi o controle e o joguei na parede e ele ficou lá, sua mãe levantou pra vir até mim, junto com Kelly, Eliza e Alex. Como se fossem nada as coloquei ao lado dele.
- Vocês me privaram de ter uma vida, tentaram me matar e sequestraram minha filha! – eu disse irada. – Além de terem torturado o povo Fae e se juntado com renegados para dar um golpe nesse conselho. Vocês mataram a filha da minha melhor amiga e abusaram dela, além de usar de controle mental contra pessoas boas.
- Não apresentei a vocês. – minha mãe disse. – Graças a Kara Zor-El e membros desse conselho, minha filha foi encontrada.
- Lena Kieran Luthor é minha filha! – todos me olharam espantados. – E passou pela transformação, se tornando a Suprema de todos os Fae, assim como Kara Zor-El é a Suprema de todos os Vampiros e humanos.
Os guardas do clã se aproximaram e quando eu soltei os Olsen, eles os prenderam.
- Senhora? – Kara chamou a atenção. – Tenho razões para acreditar que Kelly Olsen e Eliza e Alexandra Danvers estão sob controle mental da Claire e do James.
- Precisamos quebrar a ligação... – minha mãe foi interrompida, pela Claire.
- Se ela é mesmo a rainha ela pode quebrar a ligação. – ela estava jogando, pois sabia que eu não tinha conhecimento. – Caso contrário isso sim é uma conspiração.
Ela gerou burburinhos entre os que não nos conheciam, não teria como recuar agora era uma armadilha.
- Eu faço! – minha mãe e Kara me olharam espantada.
- Você tem que mudar a frequência energética deles... – levantei a mão para que Kara não se comprometesse.
- Segurem eles. – disse quando me aproximei e eles riram com deboche.
Me concentrei e tentei lembrar tudo o que eu sabia sobre neurociência. Depois imaginei um laço ligando James e Claire à Eliza, Alex e Kelly. Respirei fundo e deixei minha vontade fluir, um poder absurdo se manifestou ao meu redor, fazendo todos se afastarem de mim, foquei nos dois Olsen e senti resistência, recuei e voltei com muito mais força, acho que exagerei, pois eles começaram a gritar, o laço era como um tecido, rasguei eles e as Danvers e Kelly desmaiaram. Voltei a focar nos Olsen e bloqueie todos os poderes psíquicos dos dois.
- Está feito! – minha mãe disse. – Acordem as vitimas.
Os guardas foram até as mulheres e eu voltei até a Kara. Eles iniciaram um encantamento e elas se sentaram levando a mão a cabeça.
- Kara? – Eliza chamou. – Alex? – ela estava atordoada.
- Vocês estavam sobre controle mental dos Olsen. – minha mãe falou.
- Eu não queria! – Kelly chorou.
- Não! Não é culpa dela. – Alex a defendeu. - eles nos controlavam varias e varias vezes.
- Então você escolheu casar com ela? – Kara perguntou.
- Sim, mas as maldades não. – ela respondeu firme.
- Conselho, com as provas apresentadas, peço que pensem por uma hora e voltamos com a sentença. – minha mãe disse.
*******************
Uma hora depois todos já estavam sentados e havia um parecer a ser dado. Por uma hora Alex, Eliza e Kelly foram constantemente interrogadas, para revelar a verdade.
- Quem falará em nome do conselho? – minha mãe questionou.
- Eu. – uma mulher morena se levantou. – Regina Mills, soberana dos lobos.
- Eu qual o veredicto Regina?
- O conselho decide na extinção permanente desse clã. – Kara arregalou os olhos, apesar de tudo Alex e Eliza eram sua família. – Contudo, Eliza e Alexandra Danvers e Kelly Olsen são vitimas de James e Claire Olsen. – ela deu uma pausa e olhou pra Kara que assentiu. – Então sentenciamos a morte James e Claire Olsen e qualquer um envolvido com os mesmos terão o mesmo fim. – minha mãe ia falar quando Regina a impediu. – Tem mais uma coisa. – Kara fez um gesto para que ela continuasse. – Nós reconhecemos Lena Kieran Luthor e Kara Zor-El como nossas supremas, mas precisamos de um clã aqui, pois é o único lugar do mundo que não tem.
- Posso trazer o clã Kieran pra cá. – minha mãe disse. – Mas quem vai para lá?
- Votamos e as três Danvers irão para Alemanha e montarão um clã lá. – Regina disse.
- Estão exiladas ou sob observação? – Kara questionou.
- Sob observação minha senhora. – ela disse. – Todos os bens continuarão com elas, mas ficaremos de olho, principalmente na Olsen.
- Entendo e acho correto. – eu me pronunciei. – Posso ver com a minha mãe e uma pessoa da nossa confiança eleita pelo conselho pode se juntar ao clã e nos enviar relatórios mensais.
- Acredito que seja uma ótima idéia minha rainha. – Regina disse.
- Mas a pessoa tem que querer ir, é um novo começo e não uma missão. – eu disse.
- Concordo novamente. – Regina disse. – Há alguém que se candidata?
Todos ficaram em silêncio e eu achei que ninguém ia se candidatar, uma moça com o cabelo curto se pronunciou.
- Eu posso levar minha empresa pra lá e enviar relatórios semanais se quiserem. – ela disse.
- Esqueceu de dizer o nome Bárbara. – Kara sorriu pra moça que corou. – Tem certeza disso?
- Tenho sim. – ela disse. - Lá tem o nicho de mercado que procuro e ainda posso fazer um bem.
- Eu não me oponho. – Kara disse. – Barbara Gordon é um pessoa de índole indubitável, além de ser uma pessoa extremamente competente.
- Então o conselho não se opõe. – Regina disse e os outros membros assentiram.
- Está decidido. – minha mãe disse. – Vou iniciar os preparativos para trazer o clã Kieran pra cá. Alguém se acha apto a realizar a sentença dos Olsens? – Pra minha surpresa Kara se levantou.
- Eu vou realizar a sentença. – ela disse firme.
- Alguém se opõe? – ninguém se pronunciou. – Ótimo encontro vocês em duas horas na dimensão negra.
Todos saíram, ficou só nossos amigos e minha mãe.
- O que é dimensão negra? – eu questionei.
- É uma fenda pra lugar nenhum, onde executamos os traidores. – Sara disse.
- Todos que cometem erros morrem? – eu questionei.
- Não geralmente tomamos os bens e ele não é bem-vindo em nenhum clã. – Sara disse.
- Só executamos aqueles que cometem crimes imperdoáveis. – minha mãe falou.
- Mas isso não impede dos exilados de nos causarem problemas. – Um homem alto e bonito disse.
- Como assim? E acho que não fomos apresentados? -  eu disse.
- Me perdoe minha rainha. Sou Oliver Queen. – esse era o ex da Laurel. – Essa é minha esposa Felicity Smoak.
- Uau! A estrela do MIT. – disse e ela corou. – É um prazer conhecê-los e agradeço por tudo o que fizeram.
- Eu sou Barry Allen e essa é minha esposa Iris West e meu cunhado Wally. – outro rapaz se levantou e se apresentou.
- É um prazer e agradeço a tudo o que vocês fizeram, inclusive você Wally. – ele corou.
- Você é a Sara Lance irmã da Dinah. – ela assentiu. – E vocês são do clã dos lobos.
- Sim. – Regina disse. – Eu e minha esposa Emma.
- Agradeço a todos todo o apoio e ajuda que deram. – eles sorriram em resposta. – Mas voltando ao assunto como assim temos problemas com exilados?
- Eles tentam constantemente tomar o poder e território. – Oliver disse. – Causam muitos problemas e expõem nosso mundo, além de causarem mau ao humanos.
- Okay, vou conversar com a minha mãe e ver o que podemos fazer. – ele me olhou espantado. – Não se espante, sou boa em resolver problemas. Assim que aprender mais sobre os meus poderes vou pensar em algo, nem que eu crie um dispositivo que reprima seus poderes.
- É mesmo a nossa Rainha. – Sara disse feliz. – Se conseguir ajudará a todos.
Eu corei e minha mãe sorriu orgulhosa. Minha mãe e Kara foram informar as Danvers da decisão do conselho. Fiquei conversando com os amigos da Kara, eles eram extraordinários.
.
.
.
...Continua.

Através do Tempo - SUPERCORPOnde histórias criam vida. Descubra agora