Capítulo IX

1.5K 164 6
                                    

Bem vindos ao penúltimo capítulo dessa fic... Espero que tenham gostado.

POV. Kara Zor-El
Entramos na escola e fomos recebidas por uma das donas, a Srta. Prince.
- Sejam bem vindas a Themyscira High. – ela disse. – Me chamem de Diana, minha mãe não pode vir hoje devido a competição de xadrez.
- Obrigada, eu sou Lena Luthor e essa é minha noiva Kara Zor-El. – Lena nos apresentou. – E esses são nossos filhos, Lorelai e o Lucca.
Diana se abaixou na altura das crianças e estendeu a mão para cumprimentá-los.
- Olá pequenos, sejam bem vindos. – ela disse. – Quantos anos vocês tem?
- Eu tenho cinco anos. – Lori respondeu.
- E eu tenho sete anos. – Lucca disse.
- E o que vocês gostam de estudar? – ela perguntou.
-CIÊNCIAS! – as crianças responderam juntas.
- Então vamos começar o tour pelo laboratório. – ela fez carinho na bochecha das crianças e os dois coraram.
Diana nos levou pela escola explicando o método de ensino, que era muito bom. As crianças aprendiam muito mais do que numa escola normal, seja particular ou publica e as atividades extracurriculares vão sendo acrescentadas de acordo com as séries.
- Nós incentivamos a participação dos pais. – Diana disse. – Então as portas estão sempre abertas para palestras e afins.
- Posso marcar com vocês e fazer uma palestra com um dos cientistas da LCorp. – Lena disse.
- Claro, seria fantástico. – Diana sorriu. -   Principalmente porque eu tenho uma entrevista mais tarde com a srta. Árias, creio que devam se conhecer.
- Sim, Samantha é minha irmã. – Eu disse. – E a pequena Kate é minha sobrinha.
- Esplêndido! – ela respondeu. – Crianças como prometido o laboratório.
Os olhos dos meus pequenos brilharam de felicidade, ela pegou ele pelas mãos e começou a explicar sobre os elementos e aparelhos que haviam ali.
- Eu gostei daqui. – Lena disse baixo ao meu lado. – O que você acha amor?
- Eu acho que eles vão ser muito felizes aqui. – respondi. – E não sei se você percebeu a Diana é imortal, só não sei se vampira ou fae.
- Ela é Fae. – Lena disse com convicção. – Eu já falei com a mãe dela sobre as crianças, ela também é Fae.
- Entendo, então aqui tem a segurança que precisamos. – ela assentiu.
- E ela nos deu a opção de mandar as crianças pra casa por portal, até resolvermos os problemas com os malfeitores que estão soltos. – Lena disse.
- Isso é bom, mas ficaria mais tranquila se um guerreiro estivesse por aqui. – falei.
- Eles também estão okays com isso. – eu a olhei sorrindo.
- Você fez a lição de casa minha rainha. – Lena me olhou sugestiva.
- Claro minha senhora, sou bastante prestativa quando quero. – eu respirei fundo pra me controlar.
Diana voltou com as crianças e terminamos o tour, a escola era linda e bem equipada, e o melhor as crianças haviam gostado e estavam empolgadas. Fomos até a sala da Diana e para decidirmos.
- Então essas são nossas instalações e nosso método de ensino é reconhecido mundialmente, estamos em primeiro lugar no ranking mundial. – Diana disse. – Além da mensalidade, damos uma lista de materiais escolares que cada aluno vai precisar, cada um deles tem um armário para guardar as suas coisas e os armários tem tranca biométrica, os tornando seguros. Toda a escola tem sistema de monitoramento e o brasão do uniforme é também um GPS que só pode ser ativado pelos pais, no caso das crianças que vão pra casa com o motorista. – ela explicou e eu e Lena assentimos. – E no caso de viagens já está incluso na mensalidade e um adulto pode acompanhar se quiser.
- E Então crianças? – Lena perguntou. – eu adorei a escola, mas quem vai estudar são vocês.
Lori olhou pra o Lucca e ela se virou pra Diana e perguntou.
- O que acontece quando sofremos bullying aqui? – ela olhou séria pra Diretora.
- Nós repudiamos qualquer tipo de preconceito e bullying, não temos um caso a muito tempo e nós investigamos e expulsamos o abusador. – ela respondeu tão séria quanto.
- Eles me perseguiram, eu falei pras tias e ela riram. – Lori disse triste. – Então foi feita uma pergunta na sala e eu sabia a resposta, uma colega respondeu errado e eu logo em seguida... eu respondi o correto. A Tia usou minha inteligência para diminuir os outros alunos e na hora da saída eu fui atacada e ninguém fez nada, rasgaram minhas roupas e minhas coisas e quando eu cai e machuquei a cabeça, eles riram mais... -  Lori chorou e Diana levantou e abaixou na frente da pequena.
- Eu nunca deixaria acontecer isso com você aqui Princesa. – ela disse séria. – Lhe prometo com minha vida que aqui você nunca mais vai passar por isso, e se acontecer algo eu estarei aqui pra lhe proteger.
Lena apertou minha mão e o Lucca abraçou a irmã.
- Agora você tem um irmãozão Lori. – ele disse. – E eu vou sempre está aqui.
Eu enxuguei as minhas lagrimas e da Lena e Diana as da crianças, ela estava tão emocionada  quanto nós.
- Minha rainha. -  ela se dirigiu a Lena. – Foi feito algo com esses monstros?
- Sim, nós processamos a escola e as professoras. – Lena respondeu.
- Se me permitir gostaria que a princesa tivesse uma hora comigo uma vez por semana. – ela disse séria. – Sou psicóloga e acredito que posso ajudá-la.
- Tem minha permissão Diana. – ela assentiu e se voltou pras crianças. – E Então vocês aceitam estudar aqui?
- Sim! – Lori e Lucca responderam.
Assinamos o contrato e pagamos os dois pares de uniformes, dois pares de uniformes para o inverno e dois pares para as aulas de educação física. Lori e Lucca iriam começar na próxima semana, isso significa que iriamos comprar os itens da lista hoje.
- Então até semana que vem pequenos. – Diana disse. – E Lena e Kara foi um prazer, meu telefone está no contrato e o da escola também, qualquer coisa vocês podem me ligar.
- Obrigada Diana. - Nós respondemos.
Eu dirigi até uma papelaria gigante e peguei um carrinho de compras, Lori e Lucca sentaram dentro e compramos, duas mochilas com compartimento para tablet e notebook, duas bolsas para os utensílios de higiene para depois das aulas de ginastica, Lori e Lucca escolheram fichários pretos e varias canetas e tipos de lápis e lapiseiras, os livros nós compramos na loja da escola e já estavam no carro. Na lista eles pediam notebook e tablet, mas as crianças já tinham, então era só baixar o aplicativo da escola. Depois de tudo comprado, voltamos para a mansão, e lá encontramos a Nia.
- Oi família linda! – Nia disse animada. – E antes que vocês me corrijam eu considero a Kara uma irmã, então vocês são minha família linda sim.
- Nós também te consideramos da família Nia. – eu falei e a Lena assentiu.
- Aconteceu algo na empresa? – Lena questionou.
- Nop. Eu vim aqui pra avisar que daqui a pouco vamos para o leilão. – ela disse e vi uma pequena mala atrás dela. – Você esqueceu Kah?
- Esqueci, mas nos arrumamos rapidinho. – eu sorri. – Amor, você pode conjurar nossas malas?
- Posso sim. – Lena fechou os olhos e do lado da mala da Nia apareceram duas malas grandes. – Uma minha e da Kara e outra das crianças, agora vocês dois subam, e tomem banho a roupa de vocês já estão em cima da cama.
Os pequenos subiram correndo, cada um para o seu quarto.
- As reservas?
- Estão todas comigo. – Nia disse. – Eu peguei dois quartos na cobertura de um hotel próximo ao local do leilão, uma das suítes é pra vocês e a outra é pra mim e pras crianças. E não precisam me agradecer.
- Claro que precisa. – Lena disse. – Você é um anjo, mas onde vai ser o leilão.
- Na Inglaterra. – ela disse e Lena me olhou.
- Infelizmente esse ano vai ser lá, mas vou me vingar comprando os melhores cavalos. – eu falei sorrindo. – E os documentos?
- Todos aqui. – Nia me entregou e os vistos necessários. – E o seu jato já está disponível.
- Ótimo, vou buscar um carro e guardar esse. – falei.
Fui até a garagem da mansão e o Leoch estava correndo feliz por lá.
- Oi meu amigo, vamos viajar hoje e voltamos amanhã a noite. – ele me olhou e assentiu. – Você quer ficar aqui ou com a Louise?
Ele sentou e bateu a pata no chão, sinalizando que queria ficar aqui.
- A casa da arvore tem um cômodo pra você, se algo acontecer se proteja meu amigo eu sempre vou voltar pra você. – fui até ele e o abracei.
Leoch foi pra floresta e eu peguei um dos SUV para irmos até o aeroporto, o carro ia ficar no estacionamento particular e quando voltarmos pegamos de volta.
***********************
Almoçamos no restaurante do hotel na Inglaterra, o leilão ia começar daqui há algumas horas, mas iriamos antes para olhar os cavalos e assim escolher os que queríamos.
No local eu coloquei a Lori sentada nos meus ombros e Lena pegou o Lucca pela mão, começamos a olhar e Lori estava anotando os promissores.
Chegamos ao ultimo lote e Lena parou e me olhou chocada, olhei em volta em busca de perigo e encontrei cavalos, não simples cavalos e sim cavalos mágicos que até então estavam praticamente extintos.  
- Como é possível? – eu questionei.
- Eu não sei. – Lena respondeu. – Mas olhe como estão sendo tratados Kara, eu vou até lá.
- NÃO! Se formos lá vamos chamar a atenção, devemos comprar todos no leilão Lee. – eu disse.
- Kara, e se não conseguirmos comprar? – eu ri.
- Lena eu posso comprar o que eu quiser, fique tranquila. – ela me olhou cética. – Lori anote esse lote inteiro, são dez cavalos correto?
- Sim Sir Zor-El. – a pequena disse. – E amanhã eles vão vender o restante, que são vinte cavalos.
- Marque o lote de amanhã também. – ela assim o fez. – Agora vamos, eu não quero perder esse lote por nada.
Nos sentamos no meio e as crianças ficaram tensas, pois explicamos quais os cavalos íamos comprar, elas ficaram horrorizadas e assim como Lena queriam ir até o vendedor. O cavalo normal foi vendido a cem mil, era um puro sangue e foi o mais caro até agora. O nosso lote chegou e como sempre ofereciam o lote antes de cavalo à cavalo.
- Lote 0056 – o mediador anunciou. – Alguém se interessa no lote ou devemos seguir um por um.
- Eu ofereço cem mil pelo lote. – um homem disse mais a frente.
- Cem mil pelo lote, alguém dá mais? – o mediador começou.
- Cento e cinquenta!  - outro homem disse.
- Cento e cinquenta para o sr. Harrison. Alguém dá mais?
- Cento e sessenta. – o primeiro homem disse.
- Cento e sessenta para o Sr. Pendragon. Alguém da mais? – olhei séria pra Lena e ela assentiu. – Cento e sessenta, dou lhe uma, dou lhe duas...
- Duzentos mil. – Lena disse.
- Duzentos mil para a Srta. Luthor. Alguém dá mais? – o mediador disse e o Sr. Pendragon olhou pra trás de cara feia.
- Trezentos mil. – ele disse com a voz grossa.
- Trezentos mil para o Sr. Pendragon. Alguém dá mais? – Lena sorriu me olhando e eu assenti.
- Quatrocentos mil. – ela disse sorrindo.
- Quatrocentos mil para a Srta. Luthor. Alguém dá mais? – o mediador disse animado.
O Pendragon olhou cético e se levantou para que todos o olhasse, isso estava ficando divertido.
- Pra acabar logo com isso eu ofereço, um milhão em barras de ouro pelo lote de hoje e dois milhões também em barras de ouro pelo lote de amanhã. – ele disse com desdém e eu sorri pra Lena.
O mediador foi verificar se o vendedor aceitava vender os dois lotes hoje e voltou com a aprovação do vendedor.
- Os dois lotes para o Sr. Pendragon por três milhões em barra de ouro. Alguém dá mais? – o mediador estava impressionado, assim como os outros compradores.
- Cinco milhões em barras de ouro. – Lena disse séria.
- ISSO É UM ABSURDO! – o Pendragon gritou. – EU EXIJO A COMPROVAÇÃO.
Kara levantou calada e foi com uma pasta até o mediador, ele leu se espantou e riu.
- Cinco milhões em barras de ouro, para a Srta. Luthor. Alguém dá mais? – ele continuou com o leilão, comprovando assim a riqueza da Lena.
- Seis milhões. – o Pendragon disse com raiva.
- Seis milhões para o Sr. Pendragon. Alguém dá mais? – o mediador estava suando, então Lena se levantou e falou alto.
- Pra acabar logo com isso eu ofereço quinze milhões em barras de ouro pelos dois lotes. – ela disse séria. – E se o sr. Pendragon tiver como continuar o que eu acho difícil eu exijo a comprovação.
- Quinze milhões para a Srta. Luthor. Alguém dá mais? – o mediador olhou para o Sr. Pendragon ao dizer.
Ele fechou a cara e fez sinal negativo com a cabeça e o mediador continuou.
- Dou lhe uma, dou lhe duas. – estava todos em silêncio. – Dou lhe três, vendido os dois lotes para a Srta. Luthor por quinze milhões em barras de ouro. – o leilão ficou animado. – Senhorita queira se dirigir a banca e fazer o pagamento.
Levantei e fui até a banca, paguei o que devia e peguei os documentos dos dois lotes. O mediador confirmou a venda e o primeiro dia do leilão foi encerrado.
Fomos até o vendedor assumir os dois lotes e conversar com ele, pra descobrir mais sobre os cavalos mágicos.
- Srta. Luthor fico muito feliz em conhecê-la. – o vendedor disse. – Eu sou Thomas Robinson o ex dono dos cavalos.
- É um prazer conhecê-lo Sr. Robinson, gostaria de saber onde conseguiu esses cavalos e se tem mais essa espécie? – Lena perguntou com a voz doce.
- Infelizmente esses são os únicos, foi o pagamento de uma divida. – ele disse. – O antigo dono era um homem cruel daqui da Inglaterra, meu pai aceitou os cavalos como forma de pagamento, mas não podemos cuidar deles, e como podem ver não estão em muito bom estado, mas são belos animais.
- Sim são belos, você pode nos dizer o nome do antigo dono? E o que aconteceu com ele? – eu questionei.
- Era James Olsen, sua irmã nos deu os trinta cavalos para quitar as dividas e a mansão foi vendida para uma tal de Eliza Danvers. – ele falou. – Mas a casa estava praticamente em ruinas e não tinha nada de valor, pelo que fiquei sabendo ela reformou tudo e vive lá.
- Entendi, eu vou mandar meus empregados virem buscar os cavalos e levá-los até a minha propriedade. – Lena disse. – Eu assumo daqui.
- Tudo bem, eu agradeço pela compra. – ele disse. – Não creio que aquele homem ia cuidar bem desses belos animais.
Quando o vendedor se foi Lena abriu um portal e passou todos os trailers com os cavalos para o celeiro da mansão.
- Eles estão seguros. – ela disse séria. – Amanhã a gente volta e vê se tem outros cavalos mágicos.
- Sim meu amor. – eu respondi.
Voltamos para o hotel e deixamos as crianças no quarto delas, eles estavam cansados.
************
No dia seguinte fomos até o local olhar os cavalos, Lori dessa vez foi no chão com a Lena e o Lucca sentado nos meus ombros. Pra minha surpresa achamos mais três cavalos mágicos e uma das éguas estava prenha, Lena e eu resolvemos deixar as crianças darem os lances, raramente alguém dava lance em um lote e eu acho que os cavalos vão ser leiloados separadamente.
Sentamos na mesma mesa e Nia nos acompanhou, ela havia se encantado por um dos três e Lena resolveu presentear ela com ele.
- Do Lote 5578. – o mediador informou. – vamos leiloar o cavalo 560, o lance se inicia em dez mil.
- Dez mil para o sr. Smith. Alguém dá mais? – o mediador disse e outro lance foi dado.
- Quinze mil. – uma mulher disse.
- Quinze mil pra Srta. Barker. Alguém da mais? – o mediador perguntou e ninguém se manifestou. – Dou lhe uma, Dou lhe duas...
- Vinte mil! – Lori levantou a placa e falou alto, o mediador me olhou e eu assenti.
- Vinte mil para a Srta. Luthor. Alguém dá mais? – mais não havia ninguém. – Dou lhe uma, dou lhe duas, dou lhe três! Vendido para a Srta. Luthor.
Levantei com a Lori e fui até a banca, ela pagou pelo cavalo e pegou os documentos. Esperamos mais alguns minutos e o cavalo que queríamos chegou, os lances se iniciaram em quinze mil, e foi estendido até vinte e cinco mil. Então sinalizei pra o pequeno dar um lance.
- Trinta mil! – Lucca disse e eu confirmei.
- Trinta mil para o sr. Luthor. Alguém dá mais? – e mais uma vez não havia ninguém. – Dou lhe uma, dou lhe duas, dou lhe três! Vendido para o Sr. Luthor.
Lena levantou com o pequeno e foi até a banca pagar e pegar os documentos, Lucca voltou todo sorridente. Pra o meu desgosto o Sr. Pendragon entrou e se sentou lá na frente, Lena me olhou e eu assenti, dessa vez quem dava os lances era eu. Nosso terceiro cavalo chegou e os lances se iniciaram em cinco mil, quando estava em dez mil antes de fecharem eu dei um lance.
- Quinze mil. – o mediador me olhou animado.
- Quinze mil para a Srta. Zor-El. Alguém dá mais? – nem tinha ouvido que o lance anterior era do sr. Pendragon.
- Vinte mil. – ele disse e me olhou como se me desafiasse.
- Vinte mil para o Sr. Pendragon. Alguém dá mais? -  eu sorri.
- Cinquenta mil e estou disposta a cobrir qualquer lance, então por favor, sr. Pendragon não se humilhe de novo. – Lena apertou minha mão em advertência.
- Cinquenta mil para a Srta. Zor-El. Alguém dá mais? – ninguém ia comprar um cavalo daquele por cinquenta mil. – Dou lhe uma, dou lhe duas, dou lhe três! Vendido para a Srta. Zor-El.
Levantei e fui até a banca, paguei e no caminho de volta o Sr. Pendragon me interceptou.
- Srta. Zor-El, a senhorita tem algum problema comigo? – ele questionou.
- Não com o senhor, mas com toda a sua família sim. – eu respondi rindo. – Uma amiga minha sofreu demais nas mãos da sua família, então naturalmente não gosto de vocês.
- E só por isso não vou conseguir comprar um cavalo. – ele disse.
- Na verdade agora vai, já tenho os espécimes que eu quero. – respondi.
- Foi você que demitiu minha sobrinha. – ele questionou.
- Sim, ela ofendeu minha irmã mais nova. – eu disse séria. – Tem sorte em não ter sido processada.
- Eu concordo com você. – ele disse pra minha surpresa. – Está na hora de pagarmos pelo mau que fazemos, me desculpe pela sua amiga, mas a arrogância está no nosso sangue.
- Eu entendo, boas compras Pendragon. – ele sorriu e eu sai.
Lena me olhou e eu sorri piscando pra ela, fomos buscar os nossos cavalos e ela mais uma vez abriu o portal e passou os cavalos por eles.
- Sabe, a gente podia mandar os pilotos voltarem e a gente vai embora pelo portal. – Nia disse. – O que vocês acham?
- Acho bom, quero minha cama. – Lena disse. – As malas estão prontas?
- Sim, nossas malas estão prontas. – Nia e as crianças disseram.
- Ótimo eu vou pegar a minha mala com a da Kara. – Lena disse. – E a Kara vai fazer o check-out.
*************************
POV. Lena Luthor
Subi peguei as malas e encontrei Nia e as crianças no corredor, descemos de elevador e encontramos Kara, fomos a um corredor vazio e nos levei até a mansão.
- Vamos guardar as malas primeiro. – eu disse pras crianças. – Amor vá buscar os especialistas em cavalos mágicos e se eles tiverem um curandeiro ou veterinário traga, pois há alguns machucados tanto que nem os tirei dos trailers.
- Tudo bem amor, vou falar com a Louise. – Kara falou. – Eu vou pedir para o Leoch ir até lá.
- Kara ele é um lobo pré histórico... – ela gargalhou.
- Ele é um ser mágico agora Lee, se alguém pode acalmar esses cavalos é o Leoch. – Kara me explicou.
- Tudo bem, avise ele e vá rápido. – ela me deu um selinho e saiu correndo.
Nia e as crianças desceram correndo as escadas com roupas confortáveis e empolgados.
- Mamãe? – Lucca disse e eu tive me segurar pra não cair, ele nunca me chamou de mamãe. – Eu e a Lori podemos esperar Sir Zor-El no celeiro?
- Podem sim meus amores. – eu fiz carinho na cabeça dele.
- Você quebrou a mamãe Luke, é a primeira vez que chama ela de mamãe. – Lori sorriu e ele corou.
- Desculpa mamãe. – ele disse.
- Não tem que se desculpar meu amor. – eu me sentei na escada e abracei o pequeno. – só quero que esteja confortável igual a Lori.
- Eu tô mamãe. – ele disse. – E Sir Zor-El é a Mommy.
- É mamãe, eu e o Luke combinamos assim. – Lori falou.
Abracei meus pequenos e dei um beijo em cada e eles foram para o celeiro correndo.
- Toma. – Nia me entregou um lenço e se sentou ao meu lado.
- Eles são uns anjos e eu os amo tanto. – falei pra ela.
- Também sou apaixonada por eles. – Nia disse e enxugou as lagrimas. – Eu nunca lhe agradeci Lena pela chance que me deu.
- Nia, hoje mais cedo o Sr. Pendragon questionou a Kara porque ela demitiu a prima dele. – ela me olhou espantada. – Ela respondeu que demitiu porque a prima dele foi preconceituosa com a irmã mais nova dela e que teve sorte de não ser processada.
Nia desabou chorando e eu a amparei, essa menina nunca teve o carinho e amor que uma família deve dar.
- Nia o que eu quero dizer é que essas crianças são seus sobrinhos e eu sou sua cunhada, Sam sua irmã do meio e Kara a mais velha. – ela me olhou com os olhos vermelhos. – O único motivo dos seus documentos não terem saído ainda é porque a Kara não sabe como lhe dizer que quer você como a irmãzinha dela.
- Ela devia ter falado comigo, e eu também deveria. – a olhei sem entender. – Eu sei que não é comum, mas eu queria que ela me transformasse.
- Nia você tem certeza? É uma coisa muito séria. – eu falei. – Você não será mais humana e...
- Lena eu sou vista como um monstro que eu não sou, Kara me devolveu auto estima e me deu uma vida. – ela falou. – E eu pensei muito nisso, gostaria que isso acontecesse.
- Nia é algo muito sério. – Kara disse e se fez presente. – Eu escutei o que você disse, você nunca mais vai ser igual a sua família.
- Eu nunca fui. – ela disse. – eles sempre me trataram como um monstro.
- E agora você quer virar um? – Kara questionou e eu segurei sua mão.
- Se ser um monstro é ser bondosa como você, então eu quero ser um monstro. – Nia disse e se levantou ficando na mesma altura que a Kara que estava um degrau abaixo.
- Nia, me dê um motivo e eu te transformo. – a loira disse séria.
- A família que eu escolhi é essa e ela é imortal. – a pequena mulher estava determinada.
Kara me olhou e eu assenti, ela entendeu que Nia não iria voltar atrás.
- Tudo bem, mas saiba que imortal não poderá namorar a Andrea. – Kara jogou a ultima cartada.
- Andrea foi transformada Kara. – ela disse. – Ela só não sabia como te contar.
- O que? Quem? – a loira estava transtornada.
- Ela foi atacada antes de vir pra cá, Mas não por um vampiro e sim por um lobo renegado. – ela disse. – E estranhamente ela passou pela transformação.
- Isso é raro, mas acontece as vezes. – Kara disse e eu assenti. – Porque ela não me falou?
- Vergonha. – Nia respondeu. – E antes que pergunte eu quero ser transformada por mim, independente do que eu possa ter com a Andy.
- Ela está decidida Amor. – a loira me olhou. – Ela já é da família e quanto antes terminar mais rápido vamos ao celeiro cuidar dos cavalos.
- Sua mãe já está cuidando deles com os especialistas. – Kara disse. – Lena nos transporte para um dos quartos.
Transportei e lacrei o quarto, me sentei numa poltrona e Kara se aproximou da Nia.
- Você tem certeza Nia Nal?- minha noiva questionou pela ultima vez.
- Tenho absoluta. – ela estava convicta.
Kara se transformou e mostrou as presas, ela queria assustar a Nia, mas a garota ficou quieta e inabalável. Num movimento rápido ela cortou o punho e deu o sangue dela pra Nia beber, depois ela mordeu o pescoço dela e quando Nia começou a convulsionar por conta da transformação Kara se afastou e sentou no meu colo.
-Agora é só esperar. – ela disse.
- Eu tenho uma pergunta. – ela me olhou e eu prossegui. – Naquele dia na LuthorCorp quando você bebeu de mim, eu não senti dor...
- Sim, eu também senti.
- Você ficou... – ela assentiu. – Porque sentimos isso?
- Porque somos prometidas uma para outra. – Kara disse. – Nosso vinculo faz permite essa experiência.
- Entendo... – mudamos o assunto, pois a Nia já estava transformada. – Bem vinda a imortalidade Nia Nal Zor-El.
Ela sorriu com os olhos brancos como o da Sam, pelo que eu entendi os vampiros normais tem os olhos vermelhos, mas os transformados pela Kara tem os olhos quase brancos, eram azuis tão claros que pareciam brancos, diferente dela que quando transformada tem os olhos azul royal.
- Respire fundo e se acalme. – Kara disse. – Assim vai voltar a aparência humana.
- E essa sede? – ela questionou.
- É por sangue. – Kara disse. – Espere aqui, Lee destrave o quarto.
Assim que liberei Kara saiu em velocidade sobre humana e voltou com um cooler de alumínio.
- Beba Nia e depois disso se controle. – a loira ordenou.
Nia bebeu todo o sangue no cooler, parecia um copo de café. Ela respirou fundo e voltou a aparência humana.
- Obrigada Kah, prometo honrar seu nome pela eternidade. – Nia disse.
Antes que Kara pudesse responder algo o telefone dela tocou e ela atendeu no viva-voz.
LIGAÇÃO ON
- Zor-El! – ela disse.
- Boa tarde Kara é o John. Tem um minuto?
- Claro John, o que precisa?
- Eu liguei pra informar que prendemos todos os humanos foragidos envolvidos na rede de corrupção. – ele disse. – A rainha já pode voltar e ficar despreocupada.
- É uma ótima noticia John, eu agradeço por tudo.
- Foi uma honra e já deixei uma pessoa de confiança no meu lugar, demorou pois ela precisava de treinamento. – ele disse.
- É quem eu estou pensando?
- Se pensou em Maggie Sawyer, sim ela é a nova comandante do FBI e o Capitão da policia está pra ser escolhido.
- Que maravilha. Obrigada John e boa viagem.
- Como disse a honra é minha, se precisar é só ligar.
LIGAÇÃO OFF 
- Isso é uma excelente noticia. – eu falei e a loira sorriu. – Vou ficar mais um mês em Skyer, pra terminar meu aprendizado e depois eu volto pra LCorp.
- Agora vamos, deixamos as crianças com sua mãe e elas estavam muito empolgadas. – Kara disse e eu ri. – Vamos irmãzinha. – Nia riu e descemos as três brincando.
****************************
POV. Kara Zor-El
Entramos no celeiro e os cavalos estavam  sendo tratados, os cuidadores estavam higienizando os cavalos que estavam imundos e com ferraduras de ferro, o que deveria ser um crime, pois ferro é prejudicial as fadas.
- Foram os novos donos que ferraram eles? – eu questionei.
- Não senhora, eles foram ferrados para não conseguirem fugir. – um dos cuidadores disse. – Mas o lobo garantiu a eles que aqui eles estão seguros e não precisam fugir.
- Sim vou cuidar deles e protegê-los com a minha vida. – falei séria e os cavalos relincharam.
As crianças haviam escolhido dois cavalos, uma égua preta da Lori e um garanhão cinza do Lucca, e a Nia havia ficado com a égua chocolate.
- Eles não são brinquedos, são responsabilidade. – eu falei séria. – Vocês vão cuidar deles de forma correta e eu vou supervisionar.
- Sim Sir Zor-El. – os três disseram juntos o que fez a Lena rir.
- Qual o nome de vocês? – Lena questionou aos cuidadores.
- Eu sou Travor Kieran. – um homem negro alto e forte respondeu.
- E eu sou Margot Kieran. – a mulher respondeu.
- Minha mãe falou que vocês mostraram interesse em trabalhar aqui. – eu disse e eles assentiram. – Eu e a Kara vamos abrir uma conta jurídica conjunta...
- Minha rainha nós recebemos na moeda de Skyer. – Travor disse.
- Eu ainda não me acostumei com as moedas de ouro, prata e cobre. – eles sorriram. – Amor preciso da sua ajuda.
- Daqui a pouco você se acostuma meu amor. – eu disse e a abracei por trás. – Duzentas moedas de ouro por mês pra cada, a tudo bem?
- Minha senhora sua generosidade é notável, mas não podemos aceitar. – Margot disse.
- É o justo, são trinta e três cavalos mágicos. – Lena disse. – E tem duas éguas prenhas.
- Então aceitamos minha rainha. – Travor disse.
- Perfeito!
********************************
O tempo passou rápido, Nia preferiu continuar como minha assistente e morando na cobertura, mas treina comigo e as crianças todo dia de segunda a sexta.
Lorelai e Lucca estavam super felizes na escola e Lena estava terminando o treinamento pra saber como controlar seus poderes, hoje eu fui buscar as crianças na escola, queria mostrar a casa na arvore, fiz alterações, pois agora era do Lucca também, estacionei em frente a escola e esperei em frente ao carro.
- Mommy! – os dois disseram e saíram correndo até mim. Os peguei no colo e ganhei um beijo duplo.
- Eu vim buscar vocês pra levá-los pra uma surpresa hoje.
- Surpresa? Que surpresa? – Lori questionou.
- Onde está essa surpresa? – Luke perguntou.
- Vamos pra casa pequenos. – eles me deram outro beijo e desceram.
Dirigi de volta para casa com meus filhos cantando, eles subiram correndo para guardar suas mochilas e trocarem de roupa, guardei o carro e voltei pra frente da mansão, onde Leoch estava nos esperando.
- Mommy? – os pequenos me chamaram.
- Estou aqui com o Leoch vamos. – Lori subiu nas costas do Leoch e o Luke eu coloquei nos meus ombros. – Espero que vocês gostem.
Chegamos na base da pequena floresta e as crianças olharam sem entender, mas a duvida durou pouco, levei os pequenos pela trilha larga que fiz, os sensores nos postes acenderam as luzes conforme íamos passando.
- Uau! Parece mágica. – Lori disse.
Continuamos e chegamos no meio da Floresta, numa arvore anciã estava uma construção magnifica, sorri quando vi as crianças suspirarem.
- Aqui é o refugio de vocês e do Leoch, cada um tem um cômodo e o principal onde podem interagir, a limpeza e organização é por conta de vocês. – eu disse e eles assentiram. – Agora podem ir meus pequenos príncipes da floresta.
Eles saíram animados para olhar a casa, eles subiram a escada em espiral olhando cada detalhe e amaram que os degraus se iluminavam com aproximação.
- Você é extraordinária meu amor. – Me virei e vi Lena vindo em minha direção. – Eu amei o caminho, vai servir pra o que eu estou pensando.
- E o que... – Lena se ajoelhou num joelho só minha frente.
- Eu terminei meu projeto mais especial. – ela disse. – Nosso anel de noivado, então Kara Zor-El ainda disposta a se tornar a Sra. Luthor?
- Sim! Mil vezes sim! – a puxei pra ficar de pé e a beijei com todo amor que eu tenho.
- Uhuuuuu! – ouvimos as crianças gritarem e Leoch os acompanhou uivando.
Nos separamos do beijo e sorrimos uma pra outra, Lena colocou o anel de ouro trançado com uma esmeralda nele, e eu coloquei a cópia com do meu com uma safira no dedo dela.
- Eles são mágicos, e servem como escudo. – Lena disse beijando minha mão. – E você pode me achar em qualquer lugar, além de só poder ser removido por nós.
- Eu amo você Lena Luthor!
- E eu amo você Kara Zor-El! – ela me beijou de novo e fomos atropeladas pelas crianças.
Saímos para comemorar, pois além de tudo Lena terminou o treinamento. Ela assumiria a LCorp pela manhã e depois do almoço assumiria suas responsabilidades de Rainha Suprema, e eu continuarei a treinar as crianças.
Quando estávamos voltando do restaurante para casa, Lena pareceu se lembrar de algo.
- Família esqueci de avisar. – ela disse. – Como vocês já sabem estamos nos aproximando do Halloween e minha mãe nos convidou pra sair atrás de doce no clã.
- Vamos poder mamãe? – Lori questionou.
- Sim pequena esse ano nós podemos. – ela respondeu. – E vai ser a primeira vez do Lucca também.
- Do que vamos fantasiados? – eu perguntei.
- Amor é só pras crianças. – Lena disse e eu sorri.
- Mas nós vamos acompanhá-las, temos que estar fantasiadas também. – eu argumentei.
- Eu quero ir de Elfo. – Lori disse animada.
- Eu também e o Leoch vai com a gente. – Lucca disse.
Ele e a Lori se olharam sérios e parecia que eles estavam conversando por telepatia.
- Sir Zor-El pode ir de Korra. – Lori disse.
- E a mamãe pode ir de Asami Sato. – Lucca disse.
- Eu adorei! – eu disse animada e Lena riu. – Amanhã mesmo eu vou arrumar as fantasias.
- Já que eu não tenho opção, pelo menos ela é uma engenheira. – Lena disse e caímos na risada. – Amanhã eu falo com a Sam e você amor fala com a Nia.
- Sim, eu vou falar Nia vai adorar. – eu disse. – Aqui nessa dimensão faltam duas semanas e lá em Skyer?
- Será sábado. – Lena falou. – faltam três dias.
- Uhuuuu! – os dois comemoraram. – Vamos ter dois halloween!
***********************
POV. Lena Luthor
Entrei na LCorp e fui recebida pela Jess super animada.
- Bom dia Srta. Luthor! – ela disse. – Seja bem vinda de volta.
- Obrigada Jess! E como está minha agenda?
- Organizada como me pediu e por conta disso a Sam vai entrar mais tarde. – ela disse.
- Eu estou a par de tudo, vou visitar os laboratórios e iniciar alguns projetos. – ela assentiu.
Graças a deus no meu tempo livre li cada relatório da Sam, então estava a par de tudo o que estava acontecendo na empresa.
A Obsidian fica pronta essa semana e Andrea mandou o convite pra gala de inauguração, pedi pra Jess colocar na minha agenda para ir comprar vestidos e ternos para a gala.
Samantha era extremamente organizada e estava tudo caminhando muito bem, inclusive os projetos que vieram da LuthorCorp, estava terminando de escrever um projeto quando meu telefone tocou.
LIGAÇÃO ON
- Alô? – atendi o numero desconhecido.
- Lena? – eu conhecia essa voz. – É a Alex.
- Oi Alexandra.
- Me desculpe te ligar, mas eu não sabia mais o que fazer. – ela estava desesperada. – Eu preciso falar com a minha irmã.
- Primeiro se acalme, e depois o que você quer com a minha noiva?
- Lena! Aconteceu uma tragédia! – ela estava chorando. – Eu preciso dela.
- Onde você está Alexandra?
- Na Alemanha a Kells ta comigo. – ela disse. – Lena minha mãe foi assassinada e todo o dinheiro da família levado.
- Você corre perigo? Calma! – eu disse já me levantando. – Espere na sua casa eu estou indo pra ai com a Kara.
- Obrigada Lena.
LIGAÇÃO OFF.
- Jess, eu preciso ir. – ela assentiu. – Peça pra Samantha me ligar assim que possível.
- Sim Srta.Luthor. – ela disse. – A Srta. Zor-El disse que está lhe esperando na sala dela.
- Perfeito! – ela sorriu. – Obrigada Jess.
Entrei no elevador e desci até o andar da Kara, entrei e ela e a Nia estavam animadas olhando as varias sacolas.
- Amor... – A voz da loira morreu ao ver minha cara. – O que aconteceu?
- Você não viu seu telefone? – eu questionei.
- Sim a Alex me ligou, mas não pude atender. – ela falou.
- Kara a Alexandra me ligou. – ela olhou séria. – Não sei bem o que aconteceu, mas Eliza foi assassinada e toda a fortuna dos Danvers roubada.
A loira sentou de vez e Nia me olhou com os olhos cheios de lagrimas.
- Nia, preciso que você fique e cuide dos meus filhos. – eu disse. – Vou com a Kara para a Alemanha e se você puder cuidar da Kate, pois preciso da Sam.
- Pode deixar Lena. – ela disse. – Cuidarei muito bem deles eu prometo.
Abri um portal e guiei uma Kara desnorteada até a Alemanha, por sorte peguei sua bolsa com notebook e celular.
- Sis! – Alex se jogou nos braços da irmã assim que saímos do portal.
Elas choraram, apesar de tudo Alex esteve muitos anos com a Kara e vice-versa. Olhei ao redor e Kelly estava um pouco afastada com o rosto banhado de lagrimas. Fui até ela, pois precisava saber o que aconteceu.
- Kelly o que aconteceu? – eu questionei.
- Minha rainha! – ela fez um reverencia. – Acredito que a Eliza tentou se envolver com renegados e acabou por tomar um golpe, ela queria controla-los.
- Para tomar o conselho. – eu disse séria.
- Infelizmente, mas eu e a Lexie não compactuamos com isso, só queremos viver nossa vida em paz. – ela disse com medo. – Ela deserdou a Alex um mês atrás, pois não estávamos a apoiando.
- Fique calma Kelly, vocês não correm perigo. – ela respirou aliviada. -Quem deu a noticia?
- Enviaram a cabeça dela minha rainha. – ela apontou para uma caixa de metal tampada. – e uma carta dizendo que os Danvers não existem mais.
Ela desabou chorando e eu a amparei, Kara foi ate a caixa e olhou, sua expressão mudou para puro ódio.
- Amor! – ela me olhou e percebi que ela estava transformada. – Vamos resolver isso.
Ela assentiu e sentou com o notebook no colo, começou a caçar quem havia levado a fortuna da família Danvers, o dinheiro estava diluído por varias contas, os hospitais vendidos e o testamento cancelado pela própria Eliza.
- Alex porque ela fez isso? – Kara questionou.
- Eu acho que minha mãe se perdeu na ganancia minha senhora. – ela usou o titulo da irmã. – Depois que o controle mental dos Olsens acabou, nós ficamos desnorteadas por um tempo, pelo que entendemos estávamos sendo controladas desde a época da Sam, inclusive, eu me casei com a Sam por conta desse controle mental, para apaziguar sua raiva.
- Quem disse isso? – Kara olhou para a Kelly.
- Não foi ela, recebemos da mamãe o Diário da Claire Olsen, onde ela detalhava tudo. – Alex disse. – Não entreguei, pois ela já foi julgada e executada por esses crimes, mas levei até a Barbara e ela disse que iria investigar.
- Ela não falou nada. – Kara disse. – Por isso você decidiu continuar com a Kelly?
- Sim, eu sei que errei com você e com a Samantha. – a ruiva disse. – Me arrependo muito, mas eu a amo Kara e estava tentando seguir com a minha vida, e com o tempo eu iria atrás de vocês e explicar tudo.
- Eu entendo Alex. – Kara falou. – Ainda vai demorar para lhe perdoar e confiar de novo, mas ainda sou sua irmã e se você ama a Kelly, espero que sejam felizes.
- Obrigada Kah. – a ruiva respondeu.
Um portal se abriu e dele saiu Sam, Laurel e minha mãe e os guerreiros do clã.
- Lena eu vim assim que a Kate saiu, levei nossos filhos pra mansão. – Sam disse. – Nia está com eles?
- Obrigada Sam. – eu falei.
- O que aconteceu? – ela questionou.
- Eliza foi assassinada por lobos renegados e toda a fortuna dela diluída. – Kara falou. – Mandaram a cabeça dela numa caixa.
A loira apontou para a caixa e as mulheres foram olhar, e colocaram a mão na boca. Minha amiga olhou pra Laurel que assentiu, então ela foi até a Alex e abaixou na frente dela que estava sentada.
- Eu sinto muito Alexandra. – ela disse terna e abraçou a ex.
- Me perdoa Sam, aconteceram tantas coisas. – ela disse.
- Já passou Alex, você seguiu com a sua vida e eu com a minha. – ela falou. – Vamos deixar a magoa de lado por hoje. – a ruiva assentiu – Vocês duas estão precisando de algo? – Sam se dirigiu a Kelly também.
- Não. – Kelly disse. – Eu tinha meus investimentos e a Alex os dela, não é uma fortuna mais é nosso e honesto.
- Isso é bom Olsen. – Sam respondeu com calma. – Se precisarem eu e a Dinah estamos aqui.
Laurel assentiu e se aproximou da namorada não oficial.
- Exatamente. – ela disse e ajudou a Sam a levantar.
- Eu também sinto muito, mas não posso deixar de levar em conta que Eliza estava tramando contra nós. – Louise disse. – Me alegra que vocês duas não se corromperam.
- Nós ganhamos uma segunda chance, minha senhora. – Kelly disse. – Lexie sofreu muito por conta da distancia com a irmã e pelo acontecido com a Samantha, não podemos reparar o crime que fomos obrigadas a cometer, mas resolvemos seguir com nossas vidas longe dessa conspiração e ajudando os mais necessitados.
- Eu sei. – Pra minha surpresa minha mãe disse. – Você está trabalhando pró-bono e os casos em que você recebe todo dinheiro é doado para causas humanitárias pelo mundo. E a Alexandra investiga e acaba com os crimes humanos e dos renegados, recentemente destruiu um cartel de drogas.
Elas olharam espantadas, não sabiam que estavam sendo vigiadas nesse nível.
- Recebo relatórios semanais sobre os feitos de vocês. – Louise disse. – Estranhamente fazem duas semanas que não recebo.
- Estranho. – Alex disse. – Faz duas semanas que eu entreguei os diários da Claire Olsen para a Barbara.
Kara levantou num rompante e havia medo em seus olhos. Ela pegou o telefone e saiu pra fazer uma ligação.
Minutos depois três portais se abriram, de um saiu o Oliver, Felicity e a irmã do Oliver, Thea Queen. Do outro saiu o Barry, Iris e Wally e do ultimo a Sara, Ava e um rapaz negro com os olhos brancos.
- A Barbara foi sequestrada por renegados. – Kara disse. – Faz duas semanas que perdemos o contato com ela...
Kara foi interrompida, pois um quarto portal se abriu e nossos filhos passaram pelo portal com o Leoch. Lori e Lucca estavam com uma espada e arcos nas costas o em cima do Leoch estava a pequena Kate, a boca do lobo estava suja de sangue e as crianças também.
- Mamãe! Mommy! – Lucca e Lori disseram desesperados. – Invadiram a mansão e Skyer.
- Nós lutamos e a Lori colocou um escudo no celeiro. – Lucca explicou. – A Tia Nia ficou lá dentro, eu e ela matamos os lobos maus.
- O Luke abriu um portal e ela mandou a gente vir. – Lori disse.
Abracei meus filhos e Sam pegou a pequena Kate no colo. Minha mãe e a Kara entraram em modo supremas, elas convocaram todos clãs, mas ia demorar para se organizarem.
- Felicity, você e a Kelly e a Iris vão ficar aqui e proteger as crianças. – elas assentiram. – Oliver e Thea vocês e o Barry e o Wally vão pra Skyer, a Sam, laurel e Louise vão montar um hospital improvisado para tratar nosso povo.
Fiz um encantamento de proteção nas crianças, elas não poderiam ser tocadas por ninguém com má intenção.
Oliver distribuiu espadas e minha mãe através de magia trocou a roupa de todos por um tipo de armadura. Eu conjurei minha própria armadura e uma espada de luz, todos me olharam espantados, menos minha mãe.
- Eu tenho uma solução para todos os renegados. – eles me olharam espantados. – aprisione os que se renderem, inclusive vampiros.
- Você terminou? – Minha mãe questionou.
- Sim, todos eles vão pra zona fantasma. – eu disse. – Uma dimensão que neutraliza seus poderes, onde eles vão ficar pela eternidade.
- Já tem suas ordens. – os portais se abriram e só sobrou eu, Kara e a Alex. – Alexandra? – Kara entregou uma espada pra ela. – Você vai comigo e a Lena.
Abri um portal e passou eu, Leoch, Kara e Alex, a mansão estava fechada e vários lobos em volta tentando entrar. Quando nos viram eles vieram nos atacar.
- Preciso de um segundo. – Kara assentiu.
Ela atacou os renegados junto com a Alex e Leoch pegava qualquer um que tentava se aproximar de mim, terminei o encantamento e um portal abriu nas minhas costas e vários “guardas Fantasmas” saíram de lá e arrastaram os lobos e os corpos dos lobos renegados pra dentro do portal.
- Isso é a Zona fantasma? – Alex questionou depois que o portal fechou.
- Sim, vamos resgatar a Nia. – eu falei.
Abri um portal e saímos dentro do celeiro, Nia estava atacando os renegados junto com um lobo cinza enorme, quando nos viu o lobo voltou a forma humana, era a Andy.
- Graças aos deuses! – ela disse. – Um dos pequenos me trouxe pra cá.
Andy se transformou de novo, ela e Leoch eram uma força conjunta implacável. Abri mais uma vez o portal da Zona fantasma e prendi os sobreviventes. Fomos assim até Chegar em Skyer que estava infestada, Kara quase teve um ataque quando viu o corpo da Barbara pendurado no portal pra Skyer.
Fiz um gesto com as mãos e ela apareceu no meu lado inconsciente, verifiquei e vi que ela estava viva, mas precisava se alimentar. Deixei a Nia com algumas bolsas de sangue e Andrea e Leoch de guarda.
- Lena, chega de ter misericórdia desses animais. – Kara disse. – Vamos destruí-los.
Saquei minha espada de luz e Kara e Alex ficaram cada uma de um lado meu, nós entramos em Skyer e destruíamos todos os que apareceram na nossa frente, com a chegada dos outros clãs, conseguimos levar todos até uma praça no centro. Diferentes dos outros a minha espada sugava a energia mágica do oponente, na verdade a forma disfarçada dela era a minha aliança, não ativei a da Kara, porque necessita um certo treino. Encurralamos, os renegados dos vampiros e lobos, até que o líder deles se pronunciou.
- IRMÃOS! – todos olharam pra eles. – ESTAMOS EM GUERRA POR CAUSA DA FRAQUEZA DA SENHORA SUPREMA. – ele se referiu a Kara. – ELA É IGUAL A VAMPIRA LOIRA QUE TENTOU NOS CONTROLAR E ELA QUE COLOCOU AQUELA BRUXA MALDITA NO LUGAR DELA COMO SUPREMA. – ele falou da minha mãe e Eliza. – ESSA É A LIDERANÇA QUE QUEREMOS? QUE VAI DESTRUIR NOSSO MODO DE VIDA!
- SE IDENTIFIQUE ANIMAL! – eu disse tomando a frente. – SE QUER FALAR DEIXE DE SER COVARDE E SE IDENTIFIQUE.
- EU SOU BENJAMIM LOCKWOOD, E NÃO RESPONDO A VOCÊ RAINHA PERDIDA. – ele disse e alguns fizeram sinal de atacar e eu impedi.
- Certo Ben Lockwood, vamos resolver isso do modo antigo e ancestral que você tanto quer de volta. – eu disse e fui até a Kara e peguei sua espada e joguei para ele. – Eu Rainha de todos os Fae aceito seu desafio pelo poder.
- Isso é um truque? -ele disse desconfiado. – O que eu ganho com isso?
- Não há truque, mas se você ganhar eu faço dos renegados um clã e vocês terão todos os direitos que quiserem ou viverão de forma independente. – todos me olharam preocupados. – Mas se eu ganhar, todos vocês serão banidos pra dimensão fantasma, uma prisão eterna onde não terão os seus poderes.
- E quem vai lutar até a morte comigo? Você? Uma fada sabe lutar? – ele debochou.
- Serei eu a lutar. – eu disse séria. – Então não há o que temer, como você diz sou só uma fada.
- Não vai poder usar truques. – ele disse.
- Sem truques, só nós dois e nossas espadas. – ele sorriu vitorioso.
Ele pegou mais uma espada e se posicionou, dividi minha espada em duas e disse.
- Tenho a sua palavra? – questionei.
- SIM! IRMÃOS LARGUEM AS ARMAS. – ele disse e todos os renegados largaram as armas.
Fiz um gesto e todos os clãs fizeram o mesmo.
- Agora Lockwood que vença o melhor. – ele rosnou e atacou.
Graças ao meu treinamento no clã consegui me defender, minha mãe era uma espadachim excelente e me treinou de forma precisa e bruta. Ele era mais forte do que eu imaginei, mas mesmo assim consegui me esquivar dos golpes e o que não conseguia segurava com a espada. Ele me atacou de varias formas e eu só me defendia, o que estava dando cada vez mais confiança pra ele.
- LUTESSA! PARE DE ENROLAR. – minha mãe disse impaciente, ela havia acabado de chegar.
Eu sorri e ataquei, o renegado mal conseguiu se defender, tirei um das espadas de e pra ficar justo juntei as minhas, o combate se tornou mais veloz , até que num movimento giratório eu cortei a mão dele, coloquei um chute no seu peito e ele foi jogado longe, se recuperou e se transformou, ele escolheu ficar entre um lobo e um homem. Parecia um lobisomem das história de terror, ele uivou e me atacou, estiquei a espada e usei minha agilidade de Suprema, me movi super rápido e passei por ele como um raio e parei metros nas costas dele. Demorou um segundo e a cabeça dele caiu no chão, o silencio e incredulidade pairavam na praça.
Abri o portal para a zona fantasma e os “guardas fantasmas” saíram de lá e rodearam os renegados, eles se levantaram e de livre e espontânea vontade se dirigiram para prisão que eu criei, quando o ultimo passou, os fantasmas entoaram um encantamento e transportaram todos os corpos para lá e se foram fechando o portal. Estavam todos em silêncio espantados e impressionados, então resolvi me dirigir a eles.
- EU CONVOCO O CONSELHO SUPREMO. – eles se aproximaram e fizeram um circulo a minha volta. – MINHA SENHORA? – Chamei a Kara que estava atônita para ficar ao meu lado. – Como muitos de vocês sabem eu estou noiva da Senhora Suprema, nossa união está prevista para a primavera e desde já quero convidar a todos. Mas não é por isso que eu convoquei o conselho agora e sim por causa das decisões que eu e a minha futura rainha iremos tomar. – eu tinha total atenção de todos. – Eu sou rainha de todos os Faes, mas o que nos torna Fae?
- O nosso poder sobrenatural. – O conselho respondeu.
- Sim, nossa imortalidade e dons extraordinários. – eu disse. – Temos renegados, pois dividimos nosso povo em raças, separamos famílias e impomos nossa vontade. – todos me olharam sem entender. – Mas só existem duas raças nesse planeta, os humanos e os Faes. – Vi o choque no rosto de todos. – Então vamos acabar com esse preconceito, eu declaro que todos os imortais são Fae, lobos, vampiros e fadas. E que os clãs poderão ser mistos se assim desejarem, não vamos mais separar famílias e sim unir num povo só, como hoje nos unimos para proteção do nosso conselho.
- O clã supremo será formado e continuaremos com esse conselho. – Kara disse. – Mas seremos todos Fae, sem divisões ou descriminação.
Eles estavam chocados, o conselho pediu um momento para deliberar e eu peguei a mão da minha noiva que me sorriu orgulhosa. Os lideres dos clãs chegaram a uma decisão e nomearam a Sara como porta voz.
- O conselho chegou a uma decisão. – eu e Kara assentimos. – aceitamos a decisão das rainhas, a partir de hoje somos todos considerados Faes e agradecemos pela rainha ter criado a zona fantasma nos livrando dos problemas com renegados e que os deuses nos guiem para uma nova era conforme as antigas escrituras da profecia nos disse. – Sara sorriu. – Temos um pedido, gostaríamos que os jogos medievais voltassem e que a Alexandra Danvers e Kelly Danvers saiam do seu semiexílio, pois provaram que não fazem parte das tramoias de suas famílias.
- Eu tenho uma coisa a acrescentar. – Regina disse. – Esse conselho quer condecorar os príncipes supremos, pois foi o aviso deles que permitiu que Skyer se protegesse na ausência das rainhas e da Louise.
Várias pessoas do clã assentiram e meu peito se encheu de orgulho dos meus pequenos, eles foram fantásticos e super corajosos.
- Eu agradeço a todos  por atenderem o meu chamado. – Kara disse. – Os que precisarem de atenção médica...
- Fechem os olhos. – eu disse cortando a minha noiva que sorriu.
Todos fecharam os olhos e eu iniciei um encantamento de cura que se expandiu por toda Skyer curando todos os males da batalha.
********************
- Mommy! Mamãe! – as crianças pularam na gente assim que saímos pelo portal.
A Kate correu para o colo da Sam e da Laurel, Felicity e Iris se despediram e foram embora para os seus clãs.
- Eu fiquei sabendo que vocês avisaram Skyer da invasão. – eu disse.
- Sir Zor-El nos ensinou que juntos somos mais fortes... – Lori disse.
- Então projetamos nossos poderes e avisamos os guardas. – Luke disse.
- Depois eles pegaram os arcos as espadas e me protegeram com o Leoch. – Kate falou. – E a tia Nia chegou e ajudou, até a Lori colocar o bloqueio, então o Luke trouxe a gente pra cá e pra ajudar a tia Nia buscamos a tia Andy.
- Vocês três salvaram Skyer e serão homenageados. – Kara disse. – Pela bravura de vocês.
- A ainda vi ter o halloween? – Lori e Lucca questionou.
- Eu ganhei uma fantasia de princesa. – Kate disse.
- Claro que vai ter. – eu falei. – Mas agora vocês vão com a tia Laurel e Sam, enquanto eu e a mommy vamos resolver algumas coisas.
Ganhamos beijos duplos e os pequenos foram com a Sam, Laurel ficou pra nossa surpresa.
- Vocês estão livres para irem onde quiserem. – Laurel disse pra Alex e Kelly. – O que pretendem?
- Eu quero continuar a exercer minha função, quem sabe voltar pra casa ou nova Iorque. – Kelly disse e olhou pra Alex que assentiu.
- Eu já errei muito ao longo da minha vida e aprendi a dar verdadeiras segundas chances. – Laurel disse. – Então eu conversei com a Sam e vamos nos mudar, então a cobertura está a venda pra vocês e eu tenho um escritório de advocacia que fica no primeiro andar da LCorp, se for do seu interesse eu tenho uma vaga pra você Kelly.
A mulher olhou espantada, e vimos seus olhos se encherem de lagrimas.
- Eu vou conversar com a Alex e assim que resolvermos entramos em contato. – Kelly disse. – E Laurel obrigada, é muito importante pra nós esse carinho e cuidado.
- Por nada. – Laurel sorriu e pediu pra mim abrir um portal até onde a Sam estava e assim eu fiz.
- Eu recuperei o dinheiro que era da Eliza e coloquei numa conta no seu nome Alex. – Kara disse sentada em frente ao computador. – O que você vai fazer Alex?
- Se eu e a Kells voltássemos para Metrópoles iria te deixar desconfortável? – Kara olhou pra mim eu sorri.
- Olha Alex, não vou voltar a confiar em você da noite para o dia. – a loira disse. – Mas quero a chance de nos curarmos, então não, você morar lá não vai me deixar desconfortável.
- Certo, então eu vou conversar com a Kells e assim que tiver uma resposta lhe aviso. – Alex disse.
- Obrigada por hoje Alexandra. – eu disse. – E até mais.
Eu abri o portal e saímos na mansão, onde Sam estava com as crianças, Nia, Andy e a Barbs.
Depois que as crianças dormiram, passamos a noite fazendo planos e conversando. Literalmente decidindo o sobre o futuro.
.
.
.
Essas crianças são terríveis...kkkkk....

Através do Tempo - SUPERCORPOnde histórias criam vida. Descubra agora