A big day 1

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Jungkook

Flashback on)

Eu estava no meu trabalho. Batia exatamente 12:00, e todos que estavam perto de nós começaram a sair e a me chamar para ir comer. Mesmo que eu não estivesse com apetite, fui junto.

— Jungkook, e por que você não está comendo? — Taehyung, meu melhor amigo, perguntou olhando para mim.

— Não estou com fome, Taehyung — murmurei cutucando e remexendo toda a comida.

— Tem duas semanas que você fala isso, Jungkook. Estou ficando preocupado com você! Vou marcar alguns exames — Se virou e pegou o celular. Mesmo que eu pudesse marcar, Taehyung, não deixaria eu fazer isso. Revirei os olhos, logo sentindo um mal-estar, um enjoo.

Levantei-me do local onde estava e corri até o banheiro. Entrei rapidamente na primeira cabine que tinha, soltando todos os líquidos. Quando terminei, mesmo que fosse estranho e nojento, olhei para o líquido. Havia vomitado tudo; a comida não estava presente, mas o mais estranho era o sangue.

— É por isso que estou vomitando sangue? Meu Deus, o que está acontecendo comigo? — murmurei baixo no banheiro ainda. Respirei fundo, um pouco assustado, saí da cabine indo lavar meu rosto.

Logo que saí do banheiro, dei de cara com meu melhor amigo.

— Ai, que susto — coloquei a mão no meu peito sentindo-o acelerar.

— Não é nada comparado ao ataque psicológico que estou tendo? Primeiro, você sem apetite e agora indo vomitar? — Ele falava com uma expressão não muito boa, com os braços cruzados e uma expressão nervosa e preocupada.

- Não é nada, Taehyung! Só um mal-estar, só isso e mais nada…

- Estou bem mais preocupado! O que você tem, Jungkook?

- Eu, na verdade, não faço ideia - murmurei baixinho, deixando a lembrança do sangue na mente.

(Flashback off)

Depois de uma semana, após o ocorrido, fui até o médico. Fiz diversos testes e exames e descobri uma das piores notícias que me abalou ainda mais. Como esperado, estava doente, e para aumentar meu desespero, a doença era rara. Tratava-se de uma bactéria ainda em estudo, sendo pesquisada fora da cidade onde morava, que era Seul. Como residia na China, precisaria sair para participar do estudo. Recebi um convite para ser um dos participantes, e como era a opção mais sensata, viajarei para lá a fim de contribuir nas pesquisas.

— Vamos, Jungkook! — Taehyung estava mais ansioso do que eu; até o seu tom parecia mais nervoso.

— Estou indo, vou me despedir de minha mãe — falei, fazendo gestos com as mãos como se dissesse "Tenha calma, homem".

— Tá, estarei te esperando no carro — logo ele sorriu quadrado e entrou no carro.



— Tá, estarei te esperando no carro — logo ele sorriu quadrado e entrou no carro

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((Sorriso quadradinho dele)

Assim, virei-me, entrando na minha casa novamente, e aquele ar de medo e desespero bateu. Não porque eu iria para outro lugar, mas por ir e deixar minha mãe sozinha em casa. Sempre fui muito apegado, nunca sairia do colo dela, mas dessa vez era necessário sair de seu colo.

Cheguei mais perto dela, sentindo meu coração acelerar, a saudade era intensa. Segurei meu choro que insistia em sair, respirei fundo e rapidamente dei um abraço forte, sem pensar duas vezes, foi retribuído com tanto amor.

— Irei te ligar todos os dias, mamãe. Sentirei muito a sua falta — falei em meio a um murmúrio, deixando as lágrimas caírem mais. — Eu te amo muito, mãe.

— Também sentirei muito a sua falta, meu amor. Estarei sempre te esperando voltar e orando para que essa sua doença vá embora logo — o tom que saía da boca dela era calmo, ao mesmo tempo choroso, parecia ter um nó em sua garganta, mas ela não deixava de falar. — Eu também te amo muito.

Antes que eu pudesse dizer algo, ela se soltou do abraço, limpando meu rosto, que estava cheio de lágrimas.

— Vem, você vai perder o voo — sem hesitar, ela pegou a última mala e levou comigo até o carro. Entrei, olhando para ela, fechei a porta e dei um tchau vendo-a chorar e acenar.

Após horas, cheguei no aeroporto com o Taehyung, que parecia desanimado e com o coração acelerado. Éramos amigos há anos e íamos seguir caminhos diferentes.

— Se você chorar, Taehyung, vou te bater — deixamos uma risada gostosa escapar, mesmo no momento triste não perdíamos o sorriso.

— Eu não vou chorar, Jungkook, mas sentirei saudades, "Pestinha". Agora vai rumo. Quando precisar, é só ligar, estarei sempre atento — ele deixou outro sorriso quadrado sair, me abraçou bem forte, e eu retribuí.

Sem enrolação, peguei rapidamente minhas malas, virei-me só para dar o último tchau e me encaminhei em passos lentos. Meu coração estava a mil. Fui em direção ao avião, onde já estava um novo Jungkook, uma pessoa que estaria indo para longe de casa e de minha mãe, que iria conhecer lugares e pessoas novas. Hoje, eu seria um novo ser. Eu seria um garoto diferente.

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Espero que gostem. Esta é a minha primeira história/fanfic, feita de coração.

Sweet Dreams;  JikookWhere stories live. Discover now