Desde que Maya Grace se mudou com a família para a pequena cidade de Doverwood, ela faz parte da vida de Dean Cameron. Mas nunca se enxergaram com outros olhos, apenas se viam como amigos. Até que um momento, no baile de primavera, Dean percebe que...
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PASSADO:
5 anos antes:
Não tenho dormido em casa desde o dia da briga.
Depois que meu pai me deu o soco, apenas o olhei e disse o quanto tinha pena dele e naquele mesmo minuto corri para a casa de Maya Grace, que me consolou quase a noite inteira e acabei dormindo junto com ela. Maya Grace tentou me convencer a conversar com Carol e Peter, para pedir permissão a eles para eu dormir em sua casa por algum tempo, até que encontrasse o momento ideal de retornar para a minha, mas a verdade é que eu não quis e procurei este refúgio na casa de Preston.
Eu nem sei como a casa se encontra, mas tenho certeza de que está fechada. Minha mãe também não aguentou ficar ali, arrumou uma mala e foi para a casa de minha avó, Diana, pensar em toda a situação. Se a conheço bem, assim que ficasse sabendo de tudo o que estava rolando, Dave era um homem morto. O milagre é nada ter acontecido, porque certamente, foi controlada. E claro que meu pai também não se encontrava mais, já que mamãe deu um ultimato a ele de que o queria ver fora daquela casa quando retornasse.
Por fim, nós três não nos víamos a uma semana. E essa, tem sido uma situação difícil para mim.
A claridade solar incomoda meus olhos que ainda estão fechados. Passo a mão neles, coçando-os de forma preguiçosa e lentamente abro minhas pálpebras, ainda me acostumando com a claridade que adentra ao quarto, através das pequenas frestas na cortina. Faziam uns dois dias que o sol não aparecia, substituído pelo céu nublado e chuvas impecáveis.
