Sabe quando você ama loucamente uma música e aí você decide usá-la em absolutamente tudo. Se quiser continuar a amá-la nunca coloque como despertador.
-Eu te odeio.- Digo para meu despertador enquanto desligo a voz de Adele.-Como pode o final de semana passar tão rápido?.
-Pare de falar sozinha, sua maluca.- Resmunga Alina abrindo os olhos ao meu lado da cama.- Porque essa coisa está despertando tão cedo?.- ela pergunta
-Porque tenho que trabalhar lina, sabe aquele lugar que me ajuda a pagar as contas.- Digo saindo da cama.
-Que vida triste, por isso que me demiti.- Ela fala se sentando na cama.
- De novo Alina? Céus você não consegue ficar em um emprego.- Falo indignada.
Minha querida irmã já saiu do seu terceiro emprego,só esse mês.
-Ana aprenda uma coisa, escute bem pois é importante.- Ela aponta o dedo em minha direção.- Se lhe custa sua saúde mental então não há mais motivos para ficar.
Me surpreendo com sua fala, minha irmã sempre foi a que tem o espírito mais livre, nada a aprendia ou impedia.
Ela era ela mesma sem rótulos, ela não ligava para eles.
-Não me olhe como se eu não fosse uma adulta capaz de dar esses tipos de conselhos.- ela me olha juntando as sobrancelha.
-Só não esperava.- Confesso.
-Vá tomar banho enquanto eu preparo o café da manhã, Léo me ensinou a fazer panquecas.- Diz ela sorrindo.
Léo era seu namorado, se é assim que podemos defini-los, era o chef de cozinha do restaurante.
-Está bem.- pego minha toalha e sigo para banheiro.
Hoje eu começarias trabalhar junto com Aaron então precisaria estar arrumada e bem disposta.
Tomo meu banho decido lavar meus cabelos, após o banho procuro uma roupa que me deixe o mais confortável possível mas elegante também.
Escovo meus cabelos para não sair na rua com eles molhados já que está um frio de arrepiar, passo um pouco de maquiagem e arrumo minha bolsa.-Acho que não esqueci nada.- Digo conferindo tudo.
Vejo Alina na cozinha mas mais parecia um cenário de guerra.
-Olha as panquecas não deram certo mas temos chá,café e alguns biscoitos.- Diz ela passando a mão na cara, tentando tirar a farinha.
-Pode ser uma xícara de café.- Digo pegando o café.- Você vai falar com a mãe hoje?.
-Talvez.- Ela fala fazendo uma careta.- Vamos ver se os ânimos dela melhorou.
ESTÁ A LER
O SEGREDO DO JOGO ♟
RomanceSegundo livro da série: SEGREDOS ✅ Ana Pellegrini é uma doce garota que acredita em romance como os de cinema mas ela sabe que seu coração bate por uma pessoa que tem pensamentos totalmente diferentes do dela. Aaron Morreti acha que todos os filmes...