O SEGREDO DO JOGO ♟

Capitulo 10•

Me sento no lugar de sempre, coloco apenas a caneta encima da mesa, a única coisa que iria precisar para a prova.

-Vamos arrasar amiga.- Diz Carla atrás de mim.

-Boa sorte.- Desejo a ela.

Sinto minhas mãos suarem, isso sempre acontece quando estou nervosa.

-Bom pessoal pra quem estudou a prova tá fácil.- Diz o professor dando um sorriso debochado.

Ele passa entregando a prova para cada um e chagando na minha vez ele estica a folha para que eu a pegasse.

-Boa sorte Ana.- Ele diz encostando sua mão na minha quando eu vou pegar o papel.

-Obrigada senhor Frederico.- digo dando um sorriso rápido.

- Tudo bem podem começar a prova agora.- Avisa ele parando na nossa frente.

A algumas questões que eu já tinha estudado então comecei a fazê-las, me senti muito relaxa ao perceber que a questão em qual eu estava com dúvida havia caído e graças a Aaron eu sabia qual era a resposta.

-Ufa.- Solto o ar ao perceber que estava na última questão.

O senhor Frederico me olha e sorri, peço um desculpa baixinho e ele apenas coloca o dedo na boca sinalizando silêncio.

- O resultado sai amanhã a tarde no site.- Avisa o professor

Termino a prova e sinto que fui bem.

-Espero que tenha ido bem senhorita Pellegrini.- Diz o senhor Frederico assim que eu lhe entrego a prova.

-Eu também espero.- falo sinceramente.

-Tenha uma boa noite.- Ele me deseja sorrindo.

-Boa noite.- Respondo indo em direção a porta.

Não demoro muito para chegar em casa, coloco comida para Oto, tomo um banho e capoto cansada.

[...]

Na manhã seguinte eu poderia entrar um pouco mais tarde no trabalho pois Aaron tinha compromisso logo de manhã e não iria precisar de mim lá. Decidir ligar para Oziel para tomarmos café juntos.

-Então como você está?.- pergunto para meu irmão a minha frente.

Decidimos nos encontrar na cafeteria perto da empresa.

-Bem minha princesa das fadas e você ?.- pergunta ele.

Oziel me chama assim desde que eu tinha sete anos e era louca por fadas, papai me deu um par de Assas com uma fantasia e eu não a tirava mais.

- Estou bem.- Respondo pegando o cardápio.

-Te conheço Ana! Fala logo.- Ele diz batendo a ponta do dedo na mesa fazendo um barulho sincronizado.

-Papai disse que você não tem ido lá, está distante. Quer conta alguma coisa?.- Pergunto

-Não e nada demais.- Ele responde dando os ombros.

-Você sabe que pode me contar tudo o que quiser.- Informo segurando sua mão.

-Eu sei minha princesinha.- Diz ele fazendo carinho na minha mão.- Apenas trabalho eu prometo.

-O que vão querer?.- Pergunta o garçom.

-Um frappuccino.- Peço.

-Um café preto com açúcar.- Pede meu irmão.

- Certo já trago.- Diz o garçom anotando tudo.

Converso com meu irmão sobre a faculdade e os planos para depois dela.