23ª - A Mansão

30 4 0
                                    

Patrick Toker.

— Pensei que fôssemos de carruagem! - Falou Gab

— Não há necessidade! - Disse nosso avô. — Vamos parar em um lugar antes! - Como estava de noite o caminho pela floresta era ainda mais, escuro que o habitual mais para Gab parecia tudo normal. Depois de cavalgamos algumas horas chegamos em uma parte de floresta aberta.

— Nunca vi esse caminho. - Digo olhando em volta.

— Pegamos um outro lado, aqui vai ser um ótimo lugar. - Nosso avô pulou do cavalo e assim que deu um paço tochas se acenderam, mostrando um velho casarão vermelho e preto no fundo com 3 andares, varandas largas e espaçosas.

— Porque estamos aqui vô? Devemos ir pro castelo antes de amanhecer. - Digo o olhando!

— Desça você é o Gabriel. - Gabriel apenas me olhou rindo e desceu do cavalo indo atrás de nosso avô que andou para a mansão, velha e suja.

— E uma bela casa... mais não sei tem algo diferente aqui. - Disse Gabriel andando no salão daquela casa e já imaginava que casa era aquela!

— Aqui... aqui foi onde sua mãe nasceu, essa era a casa de sua mãe e de sua avó. - Disse nosso avô e Gabriel olhou ao redor.

— Por isso o Gabriel sente algo daqui... existe magia nesse lugar.

— Tanta magia que impede que essa casa caia. - Disse ele, a lareira crepitou o fogo e ele andou em direção às chamas pegando uma com uma pá e entregando ao Gab! — Faça as luzes ascenderem. 

— Mais...

— Deixe ele. - Gabriel me olhou suspirando calmamente e calado de olhos fechados ele abriu a palma da sua outra mão e fez vários fragmentos da chama se espalhar pela casa ascendendo todas as velas e lamparinas iluminando totalmente a casa.

— Parabéns... - Disso nosso avô rindo!

— Obrigado. - Gabriel olhou ao redor vendo a casa suja e mal cuidada, ele me deu a pa com o fogo ainda crepitando!

— O que vai fazer? - Questionei o olhando!

— Não deixa o fogo apagar... - Disse rindo pegando um pedaço de carvão!

— Gab? - Questionou vovô.

— Existe um feitiço... de mudança, que eu já vi a mãe fazer e consegui fazer igual em meu quarto! A lareira principal e o coração de um casa... então eu consigo! - Ele desenhou um meio círculo no chão e o fechou em forma de pagamento quartro.

— Devo me sentar? - Queationou nosso avô sério.

— Eu não faria isso se fosse o senhor! - Gabriel riu me dando um beijo quente e pegando a pá de minha mão ficando no círculo. Ele suspirou fundo e logo a pá caiu e o fogo ficou flutuando perto de seu peito, Gabriel abriu os olhos e o fogo começou a crescer ele flutuou do chão me deixando animado e o nosso avô estático. Seu cabelo voava alto e o fogo o rodeou a aura, a casa começou a tremer e a mudar, as patentes pretas rachadas ganharam novas camadas de tinta o fogo e as cinza sumiram dando espaço para uma lareira enorme de mármore branco com um fogo alto a casa toda começou a mudar e quando Gab terminou a casa estava nova, limpa e bem iluminada.

— Estou impressionado. - Disse nosso avô rindo.

— AAAAAAAHHHHHHH PELO SANGUE QUE CORRE EM SUAS VEIAS. - Digo rindo vendo a casa toda limpa e iluminada. Então Cerberus pulou em Gab o derrubando no chão e o lambendo.

— Vamos ficar aqui hoje, vovô? - Gab questionou rindo acariciando Cerberus.

— Sim... até nossa nova carona chegar. - Ele passou por mim e por Gab e se sentou na lareira suspirando olhando o fogo.

— Fiquei impressionado. - Digo rindo abraçando Gab por trás.

— Hahaha obrigado amor.

— Se comportem... já sabem de minhas palavras. - Disse nosso avô nos olhando! Então com um movimento Gab saiu de Meu abraço e foi para a estante de livros!

— São todos muitos lindos... nunca vi uma casa com tantos livros em minha vida. - Disse ele animado pegando um deles.

— São todos de sua avó, ela era uma fã de leitura e imaginava um mundo onde todos pudessem ler e ser quem fossem! - Disse nosso avô.

— Há isso é incrível! - Gab pegou um livro de capa preta com detalhes em couro e o abriu.

— Não acho que isso seja um livro de leitura Gab! - Digo o olhando.

— Não... é um livro de feitiços! - Disse ele olhando pro livro!

— Olhe só esses feitiços... nunca farei igual! - Disse ele.

— Hora... mais é claro que fará igual amor! Tem chances de montão! - Digo rindo!

— Com prática você consegui tudo Gab! - Disse nosso avô suspirando!

— Hmmm. - Gab mirou o livro e se encostou na estante e logo um som veio lá de fora!

— Já era hora. - Disse nosso avô ficando de pé e indo para a porta.

— O que e? O que foi? - Questiono sério o olhando!

— Nossa carona... precisamos deles para chegar até lá. - Então lá fora duas carruagens grandes com cavalos negros de olhos vermelhos.

— Porque os cavalos tem olhos vermelhos? - Gab questionou descendo os degraus da escada e indo até eles.

— São criaturas da noite... obra de meu ferreiro. - Disse vovô o olhando!

— Está mortos... em outras palavras Gab. - Digo e ele olha para os cavalos encostando a mão.

— NÃO GAB. - Grito sabendo que aqueles cavalos são selvagens e brutos mais não brigaram apenas aceitaram o carinho de Gab!

— Não o que amor? Questionou ele rindo!

— Viu... eu te disse que ele tem poder sobre as coisas. - Disse nosso avô. — Vocês ai peguem as coisas dos cavalos e libertem eles! Coloquem tudo no lugar, as coisas de Patrick vão junto com as minha, e as de Gabriel vão na outra carruagem! - Digo sério!

— Pensei que iria com Gab!

— Não... não vai. - Disse o vó entrando na primeira carruagem!

— Amor... parece que você vai sozinho! - Digo o olhando e ele rir.

— A tudo bem amor... o Cerberus vai está comigo! - Disse rindo. — Estarei seguro!

— Você acha?

— Porque não estaria?... olha que cavalos mais incríveis, eles são lindos!

— Tudo pronto senhor! - Gritou o lacaio desfigurado de nosso avô assustando Gab.

— Esse é uma das criaturas do vovô! Todos eles são mortos vivos trazidos devolta, são ágeis e mortais!

— Vossa majestade. - O carroceiro falou se ajoelhando para Gab.

— Ola... - Respondeu rindo e o cocheiro subiu.

— Minha majestade. - Digo rindo para Gab.

— Bobo... hahaha vem Cerberus vamos. - Gab bateu a mão em sua coxa e Cerberus o seguiu na carruagem!

— Entro na carruagem também olhando para Gab e vendo ele estender as mãos e as luzes da mansão apagarem! — Podemos ir. - Digo fechando a porta de minha carruagem!

Meu Rei. A coroa de sangueOnde histórias criam vida. Descubra agora