39ª - Um Ultimo Jantar

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Gabriel Moonlight

- Gabriel da para parar de bater a perna debaixo da mesa, está incomodando. - Ouço minha tia reclamando e Patrick toca meu ombro.

- Desculpa Cora, ele tá assim desde antes... disse que algo vai acontecer. - Disse Patrick chamando minha atenção.

- Gabriel?

- Senhor? - Olho pro meu avô que me olhava atentamente.

- O que esta acontecendo?

- Não... sei! E algo como uma angústia sabe!

- Hm talvez os humanos descobriram sobre seu mãe e agora está para queima ela é matar seu pai por traição. - Olho para Victoria sério vendo minha tia belisca-la.

- Eu quero ver meus pais! - Digo e meu avô me olha. - Eu preciso ver eles tem algo de errado e se Victoria estiver certa. - Digo nervoso e ele suspira.

- Termine seu jantar... - Disse ele voltando a comer.

- Não!

- TERMINE SEU JANTAR. - Gritou deixando os ânimos da mesa em silêncio. - Não ouse fazer isso Gabriel.

- Desculpa. - Olho para Patrick rindo.

- Gab não ouse....

- Effect Fumas. - Fecho os olhos sendo levando para o estábulo onde meu alazão me esperava já trotando o chão. - Olá rapaz... o que acha de uma caminhada veloz. - Digo rindo abrindo a baía para ele e ele sai vindo até mim. - Bom menino... bom menino. Pego minha cela colocando nele e saindo do castelo rapidamente trazendo uma onda de vento comigo. E logo chegamos rapidamente no morro da minha antiga casa, olho em volta sentindo novamente o mal está e desço do alazão colocando ele perto das árvores para ter onde ficar e corro para dentro da cidade.

- Com licença... você não é o Gabriel? - Olho um menino me chamando e segurando minha capa.

- Ah sou sim. - Digo rindo e ele sorri.

- EU ACHEI O ÚLTIMO BOUCHARD... AQUI ESTÁ O FILHO DELES DOIS. - Olho para ele que gritava aos quatro ventos pulando e puxo minha capa fazendo ele cair no chão e corro para casa arrebentando o porta.

- Mãe... Pai.... MAMÃE, PAPAI ESTOU AQUI! - Digo correndo por todos os cômodos da casa sem sentir a presença ou energia deles dois ali. - Olho para fora vendo o jardim com mato já crescido e desço novamente as escada ficando na sala olhando a lareira suja de cinzas, as frutas já de outra cor, as flores murchas e sem cor.

- Gabriel Moonlight Bouchard? filho de Eva Moonlight e Nicolas Bouchard, sua presença foi solicitada no palácio na presença de vosso rei e do bispo da catedral. - Olho para aqueles soldados que antes amigos agora estavam com suas espadas apontadas para mim.

- Suas armas estão apontadas para mim quando eu mesmo não fiz nada de errado contra nenhum de vocês ou contra vosso Rei.

- Temos ordem específicas... criatura maligna. - Olho para ele rindo debochando e andando até eles...

- Me levem até seu rei. - Falo andando e eles me cercam me encaminhando até o castelo. Ando pelas ruas da cidade vendo os múrmuros baixos sobre mim e os olhares atrevidos, ergo a cabeça entrando no jardim do castelo e logo chegando no grande portão onde ele foi aberto para nós entramos, suspiro fundo olhando em volta e vendo meu padrinho sentando no trono ao seu lado a "igreja" e os guardas a postos. - E uma bela cometica de recepção.

- BASTA. - Olho pro bispo sério que desceu do altar vindo até mim. - Como você é imundo sua criatura asquerosa e patética. -

- Então e assim que o bispo de sua igreja trata aquele que você diz amar? Até meu cavalo me trata melhor que isso. - Falo sentindo minha bochecha esquentar com o tapa do bispo e minha cara. - SEU VELHO NOJENTO.

- BASTA DISSO. - Ouço a voz de meu padrinho e coa pelo salão. - Saiam todos... ANDEMM - Gritou e todos saíram nos deixando a sós.

- Os tempos longes lhe fizeram bem, está com um ar mais maduro. - Falou sério descendo deixando a coroa no trono e vindo até mim, ele me abraçou e sorriu e no mesmo instante sinto a lâmina corta minha barriga e me causar dor.

- AAAAAAAHHHHHHH. - O empurro fechando as mãos.

- Então é verdade! O sangue amaldiçoado das bruxas também corre em você criança erege. - Disse vendo meu ferimento fechar e minha lágrima pingar no chão.

- Há... isso, isso doe. - Reclamo segurando minha barriga. - Onde pensa que vai fazendo tamanha burrice? - Estalo os dedos e sua faca vem parar em minha mão como um imã atraído pelo metal. - Você... assim como todos os homens ridiculamente tem impôs-se de fazer algo pelo mundo e quando tem não enxergam o futuro mais sim a desgraça do passado.

- Hmmm.

- Porque está rindo? - Questiono sério olhando para ele.

- A faça... ela foi embebida em cianureto com água benta. - Olho para ele irritado.

- SEU PADRINHO MENTIROSOOOOOOOO. - Faço as facas se duplicarem em centenas o cercando e ele muda o olhar. - QUE SUA ALMA NÃO TENHA DESCANSO.

- NAOOOOOOOO. - Reconheço a voz me virando e vendo meu pai acorrentado com roupas sujas e rasgadas. Deixo a faca cair no chão correndo até ele é afastando os guardar.

- Papai... pai lindo... olha para mim. - O abraço curando suas feridas e enxugando suas lágrimas.

- Há meu filho... você não deveria ter vindo. - Aquela foi a última palavra que ouvi de meu pai antes de apagar.

- Hmmm. - Acordo sentindo minha cabeça doer e olho em volta vendo comida em minha frente em uma enorme mesa a luz de velas, tento me levantar mais estou preso a correntes a cadeira que apertar meu corpo.

- Vejo que acordou! - Olho para minha frente vendo Baltazar rindo se aproximando de mim.

- Você sempre foi bastante observador... percebo que não perdeu isso enquanto tive fora. - Digo rindo e ele me encara pegando a taça a minha frente...

- Vamos esquecer o passado... apagar o que aconteceu! - Disse ele rindo soltando minhas mãos e me entregando a taça e pegando a dele. - A você é sua vida.

- Não está envenenada não é? - Olho para a taça de vinho vendo ele rir e negar.

- Talvez. - Jogo o vinho fora vendo ele me olhar e pego o pão a minha frente o comendo. - Venha... talvez queira pegar um pouco de ar. - Falou e sigo ele para fora.

- GABRIEL. - olho para baixo vendo minha mãe em uma estava e meu pai amarrado a cavalos.

- Solte eles antes que eu te separe em vários pedaços. - Falo piscando os olhos e sentindo minha barriga queimar. - Ahhh.

- Talvez... eu disse a você que o vinho talvez estivesse envenenado, mais na verdade ele não estava e sim o pão que comeu.

- Seu rei maldito. - Falo me abaixando vendo minha mãe e começando a chorar. - MAAEEEEEE. - Grito a olhando desesperado.

- OUÇA... JAMAIS SERÁ UM BOM REI PARA MIM BALTAZAR, E SUA ALMA SERÁ CONDENADA POR ENVENENAR UMA CRIANÇA. - Gritou ela é olho para ele.

- Podem começar. - Ouço os cavalos correrem e vejo meu pai gritar e depois para, pois os cavalos separaram seu corpo e a pira onde minha mão estava foi acesa.

- MANTENHA SUA CHAMA VIVA GABRIEL - Me concentro tentando vomitar mais não conseguia me deito no chão apertando meu estômago.

- Focus... temmas. - Respiro devagar fazendo as árvores balançar e suas raizes tentando elas alcançar minha mãe, mais ele somente me olhava e ria. E ali eu perdi ela para o fogo e agora minha luta era contra o veneno.

- Você não vai conseguir... desista. - Olho para cima vendo Baltazar me encarar.























Eduard Toker

Olho para cima vendo o brilho do só se ponto e olho a porta atrás de mim fechada e sem movimentos, a partida de Gabriel deixou Patrick visivelmente nervoso e agora está trancado em seu quarto à espera de dele. Respiro fundo abrindo um portal para mim e entrando saindo perto da clareira que tinha no quintal de Eva e vejo a casa destruída e o som de uma multidão lá fora, me aproximo lentamente deles tem a péssima visão que tinha, estalo os dedos indo de volta para o castelo e entrando em minha sala...

Meu Rei. A coroa de sangueOnde histórias criam vida. Descubra agora