Como seria se a filha do Tamlin e o filho Feysand se encontrassem e fossem parceiros? E se o Tarquin encontrasse sua parceira na fêmea mais inesperada?
Os capítulos serão todas as sextas, bjs e obrigada por ler 💖💖💖
O jantar estava indo de vento em poupa quando aconteceu algo que Nestha denominava como: "Confirmação de paternidade".
Isso acontecia quando Maven, assim como Cassian, não segurava sua língua e achava falando ou perguntando besteira.
Por exemplo, uma vez, Cassian levou Nestha para jantar e quando chegou lá, perguntou ao garçom porque o lugar cheirava tão mal.
E agora, era a vez de Maven, porque segundo Nestha, os filhos eram quase que inteiramente de Cassian, ela tinha apenas emprestado a barriga.
- O que aconteceu com o assassino?
Todas presentes na sala, a olharam, em dúvida e choque.
- Perdão? - Tarquin a olhou.
Os olhos azuis turquesa foram contra os olhos escuros de Maven, que prosseguiu firme.
- O que aconteceu com o assassino que eu capturei? Ele está morto ou vivo?
Tarquin colocou o garfo ao lodo do prato e cruzou as mãos na borda da mesa, mantendo uma postura firme, mas suave.
- Vivo, porém...
Maven se levantou, e foi olhada por todos os familiares, inclusive pela própria Nestha, que entendeu que estava diante de mais uma "Confirmação de paternidade".
A resposta de Maven foi atirada e direta como uma flecha.
-Quero permissão para levá-lo até Corte Diurna, porque foi Lucien que nos chamou para o caso.
Tarquin assentiu.
- Será arranjado.
- Imediatamente?
- Se preferir.
Maven se roeu por dentro ao falar:
- Logo após o jantar, por favor.
Tarquin concordou.
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Maven só admitiria sob ameaça de morte, mas a comida da Corte Estival, simplesmente era a melhor coisa que ela já havia comido.
Havia um toque de pimenta, sal em quantidade adequada, e tudo parecia tão fresco, que o suco quase era néctar dos Deuses. A sobremesa, havia sido uma torta de banana tão incrível que quase fez Maven chorar.
Quase.
Ela adorava a Corte Noturna. Seus amigos e sua família estavam lá, mas, de certa forma, sentia como se faltasse algo. Esse era um sentimento que ela escondia, mas que sempre a atormentava.
Na Corte Noturna era como se lhe faltasse algo, e era como se as cores não fossem as certas e como se ela precisasse de algo mais. Ela só não sabia o que.
