Ela vai até a minha armadilha, logo tudo e trancado. Eu observo o seu desespero ao perceber o erro inevitável que cometeu indo a toca do lobo. O gás se espalha pelo salão fazendo, com que ela perca os sentidos e desmaie, só então destranco a toca do lobo e a retiro de lá. Já que ela quer se vingar de mim por algum motivo, é melhor que eu investigue a fundo e a mantenha sobre as minhas vistas. Eu a deixo em meu quarto de hóspedes que na verdade é uma prisão de luxo, sem acesso a nada, dentro do meu armário secreto. Provavelmente ela vá acordar daqui duas horas.
...
- Olá JK05.
Seu olhar é pura fúria.
- O que quer seu idiota!
Ela olha ao redor e se encolhe na cama.
-Merda, merda, merda...
- O que foi? Está com medo Juli Kall?
- Como sabe o meu nome? Quem é... Pietro Rizzo? Você é o R2 ITÁLIA!
- Demorou pra assimilar bebê. Queria tanto me pegar, agora estamos juntos, não disse que iria me destruir? Estou na sua frente, fique a vontade.
-Desgraçado, Maledetto.
Ela avança com tudo para me atingir com seus golpes, mas como parte da máfia fui treinado e especializado em lutas, armamentos e todo tipo de situação de emboscada, não é por que tenho meu talento nas redes que sou indefeso fora dela. Me defendo sem dificuldade e contra-ataco, a deixando imóvel no chão.
-Tenho uma dúvida, o que eu fiz pra você, que te deixou com tanto ódio?
- Você esta com ela!
- Quem?!
-Minha irmãzinha Lyana.
-Não, eu só estou com uma mulher na vida, você.
-Mentiroso!
-Bebê, eu não minto. Eu não sei quem te disse isso, mas vou provar a minha inocência.
-Para de me chamar de bebê!
-Porque? Tenho certeza que vai sentir falta do seu apelido, vai até pedir, implorar que eu te chame assim quando te fizer minha.
-Wǒ nìngyuàn sǐ yě bù yuàn chéngwéi nǐ de rén. (Prefiro morrer do que ser sua.)
Eu a libero do meu aperto e sorrio.
-Adoro o seu senso de humor. Agora vamos sair daqui bebê.
- Não vou a lugar nenhum com você.
-Receio que você não tem escolha.
Me aproximo dela que não se move, com a cabeça erguida e olhar imponente ela me encara, e sem que ela espere eu a beijo. Um beijo selvagem, e quanto mais ela tenta escapar, mais devoro seus lábios, assim que me afasto para olhá-la meu rosto vira com a força da sua mão. Sinto minha pele arder, eu a olho sorrindo.
- Não pense que vai ficar impune.
-O que vai fazer?
Sorrio, antes de pegá-la e jogá-la em meus ombros, ela me bate, mas não dou atenção. Caminho pela saída do quarto secreto que fica em um dos meus muitos imoveis, a jogo no carro e dirigo para casa.
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Juli_
Ele me joga no banco de trás do carro como um saco de batata. Assim que ele assume o volante, eu uso o cinto de segurança para tentar enforcar o Maledetto. Porém em um movimento ele se solta e me puxa pro seu colo.
-Já que não consegue ficar longe de mim. Pode ficar no meu colo bebê, porém não se mexa. Se não..., não conseguirei me comportar.
Entendo o que ele diz, pois o sinto rígido debaixo de mim. E por mais que tenha ódio dele, não posso negar o tão bonito ele é. Fico quieta, tão quieta que acabo adormecendo.
Quando acordo me encontro em um quarto enorme e uma cama macia. Quando vou me levantar a porta se abre e Rizzo entra de toalha com uma bandeja na mão.
-Que bom que acordou bebê. Trouxe o almoço, espero que goste de penne ao molho branco. E antes que eu me esqueça, se eu fosse você iria se vestir no banheiro.
Olho por debaixo dos lençóis e vejo o meu corpo nu.
-Porque estou sem roupas.
-Porque eu tirei.
-E tão nojento que se aproveitou enquanto eu dormia.
Ele põem a bandeja na mesa próxima à varanda e então se deita sobre mim, apenas o lençol separando nossos corpos.
-Eu tirei as suas roupas porque estava sujas. Não vou negar que vi esse seu lindo corpo. Mas só irei tocá-lo quando você permitir.
Desta vez ele me beija de forma mais agressivo, mais firme. Ele segura minhas mãos acima da minha cabeça, depois desce seus beijos até o meu pescoço, voltando aos meus lábios.
-Diz que não sente essa química. Diz que estou louco. Diz que não quer.
Fico calada recuperando o fôlego.
-Diz...
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