Prólogo

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PARA MAIORES DE 18 ANOS!

Sejam todos bem-vindos ao meu primeiro Livro.

Desde já, quero agradecer por estarem aqui lendo cada palavrinha (risos).

Esse é o primeiro livro que escrevo e espero muito que cada um de vocês gostem.

Eu levei um tempinho para ter a coragem de publicar aqui (por conta da minha insegurança e medo), então se houver erro de gramática me perdoem.

                                                                         
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Sempre fui uma garota que gosta de seguir um caminho mais fácil e meio errado. Mal falada, vulgar, mentirosa, sonsa, mal compreendida e diversas outras coisas... Essa sou eu, Angeline Rech, é assim que me definem.

Ambas as minhas mãos estão sobre minha coxa exposta para o homem a minha frente que entra e sai, em um delicioso e entediante vai e vem. Dou a esses homens a minha melhor expressão de cachorra sedenta. O cara negro e alto enterra seu pau na minha boca.

É assim que me vêem, mas isso nunca me parou. Errada ou não, ainda faço as mesmas coisas. Sou sincera e falo o que penso. Muitos tem medo de dizer o que está entalado até o pescoço, se passando por pessoas de classe, enquanto outros são os famosos "pé sujo".

Depois de alguns minutos, o cara que me penetrava se levanta tirando o preservativo, dizendo o quanto sou gostosa, o moreno que sentado no sofá se levanta e me pega em seus braços, ele dá menção de me beijar, mas viro o rosto.

Odeio ser beijada por eles, por mais que eu tenha seu pênis na minha boca, ainda assim, odeio os beijar. Ele segura minha garganta e dá uma risada, seguindo o riso de seus colegas. Sei que são todos advogados e que curtem uma orgia, pagaram muito para isso.

— A gatinha gostosa não quer me beijar? — Diz me enforcando e então ele junta nossos lábios a força e acabo retribuindo. Eu poderia sair daqui, mas estou devendo um dinheiro um tanto alto, para Estela, a dona desse bordel.

— Pagamos caro por você, lindinha.

Um outro cara que entra no quarto nu se deita na cama redonda de lençóis brancos e me chama para que eu me sente por cima dele, faço o que ele pede sem reclamar, me sentando em seu membro e dou um gemido quando sem nenhuma delicadeza, o outro invade meu anus e o cara que havia saído de dentro de mim alguns minutos antes, coloca seu pau em minha boca para que eu chupe e desfrute do sexo sujo que me oferecem.

Tenho uma má reputação sim e se me orgulho disso? Bom, só existe uma pessoa nesse planeta que me faz se importar com o que pensam de mim e ele ainda não diz nada sobre isso, apenas sorri, um sorriso sincero, me dizendo que sou a menina mais linda do universo, então, que se foda a opinião dos outros.

Eu já tentei ser diferente, já tentei trocar o errado pelo certo muitas vezes, mas não tive outra opção a não ser pegar o caminho mais longo e fácil da vida.

[...]

— Lilith?

Olho para a porta do camarim, onde Amélia está encostada no batente mascando um chiclete, me olhando com aprovação de cima a baixo enquanto seus dedos compridos enrolam a ponta do cabelo dourado e lindo que ela tem. Amélia não é bem minha melhor amiga, mas é quem mais confio aqui dentro.

Sorrio me virando para o espelho médio que tem na parede do cubículo que chamamos de camarim e sorrio largo para meu reflexo. Estou maravilhosa, sexy e quente, assim como o nome que escolhi para usar aqui.

Hoje nos deixaram vestir o que quiséssemos, estou com um sutiã estilo espartilho de cor lilás cintilante com várias tiras de pedraria que vai até a cintura e mais nada em baixo, não uso nenhuma calcinha, apenas uma liga de pedraria que prende minhas coxas. Em meus pés estão um lindo par de scarpin lilás, salto quinze, tudo oferecido pela dona da casa. Parte do dinheiro que recebo vai para as roupas que uso aqui dentro e o pouco que sobra, eu sobrevivo.

Um pedaço do seu coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora