Reencontro

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Hello, Hello!! Sem enrolações, então, Boa leitura!!

*Notas:

- Saarvat: Filho/filha

Fanart: https://mobile.twitter.com/DayClownCried/status/1168812788711428096


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- Certo, quase lá - murmurei para mim mesma.

Minhas mãos se moviam meticulosamente, ao mesmo tempo que minha mente trabalhava com vigor para encontrar a melhor forma de cumprir aquela missão. Analisei a situação de todos os ângulos, mas alguma coisa ainda parecia estar errada. "O campo de batalha é moleza perto disso." Alurya, que estava se divertindo com a situação, ergueu seus grandes olhos dourados para mim, soltando uma gargalhada.

Bufei para ela.

- Ria o quanto quiser, baixinha. Eu não sou de desistir fácil.

Continuei minha tarefa, fazendo e refazendo o trabalho, dando um pequeno sorriso de canto quando me dei por satisfeita. Nesse momento, Ahri, Lux e Jinx apareceram na entrada da caverna.

- É sério que você estava tentando trocar a fralda da bebê até agora? - Ahri caçoou.

- Essa criança tá perdida - Jinx riu.

- Essas fraldas de pano não fazem sentido! - Resmunguei em defesa.

- Não liga pra elas, Xayah - Lux disse enquanto se aproximava - Você fez um ótimo trabalho, só precisa de alguns ajustes.

Observei quando ela passou por mim, indo até a bebê e desfazendo meu trabalho completamente. Em questão de segundos, com uma destreza fora do comum, ela arrumou o tecido novamente. Atrás de mim, Jinx e Ahri seguravam o riso. Eu não sabia bem como me sentir quanto a isso.

Alurya havia acabado de completar duas semanas de vida. Aos poucos, eu tentava me acostumar à nova rotina, mas não era nada fácil. Eu sempre mantinha a pose de alguém que não precisava de ajuda, mas a realidade é que eu não tinha a menor ideia do que estava fazendo. Além disso, eu não conseguia me livrar da incômoda sensação de que algo estava para acontecer. Esse sentimento me mantinha em um estado constante de alerta, dia e noite. A tensão penetrava meus ossos, me deixando muito, muito cansada. Peguei minha filha no colo, agradecendo Lux com um aceno de cabeça. Em seguida, dei as costas para as outras, saindo daquele lugar escuro em busca de um pouco de paz.

- Ei, Xayah! Você sabe que a gente só estava brincando, né? - a raposa tentou me alcançar.

Ignorei a fala dela e continuei andando. Ela acelerou o passo, se colocando a minha frente para bloquear o caminho.

- Quando você vai me contar o que está acontecendo? - ela cruzou os braços - Pode negar quantas vezes quiser, eu te conheço o suficiente para saber quando está escondendo algo.

O Torpor da Escuridão (Rakan e Xayah)Where stories live. Discover now