POV RAFAELLA KALIMANN
Eu não ia ficar parada vendo minha família ser ameaçada, depois que os seguranças saíram conversei um pouco com a Gi e fui até o cofre no nosso quarto pegar minha arma, sai de casa dando a entender pra Gizelly que eu ia trabalhar.
Antes de entrar no carro dei alguns avisos ao seguranças que estavam de prontidão na porta do meu apartamento.Segui até a casa Branca, tomei o máximo de cuidado possível, sou experiente pra dar alguma bandeira. Como eu era bem conhecida ali, os seguranças liberam minha entrada.
Conversei bastante com o senhor Jorge pra tentar descobrir algo sobre essas ameaças, se eu descobrisse quem era o filho da mãe por trás eu não pensava duas vezes antes de tirar a vida da pessoa, mesmo que isso me causasse problemas, minha família em primeiro lugar, e ninguém brinca assim com as pessoas que mais amo na vida.
Após uma conversa bem séria com meu sogro, acabei ligando alguns pontos, eu vou descobrir quem é esse desgraçado, ou não me chamo Rafaella Kalimann.
Antes de voltar pra casa passei no mercado pra comprar alguns coisas, ao chegar, os seguranças que faziam a ronda na porta do prédio me informaram que nada de anormal tinha acontecido, o que me deixou mais aliviada.
Entrei direto pra cozinha onde ouvi vozes, Gizelly estava preparando o café da tarde, beijei meus filhos e aproximei da mulher beijando seu rosto, vi que ela não estava com a cara muito boa
- Aconteceu algo amor?
- Eu que te pergunto Rafaella, conversei com a Bárbara e ela me disse que não te chamou pra trabalhar hoje, onde você estava?
Eu não queria que ela soubesse que eu iria ajudar a achar os bandidos das ameças, mais eu não não sabia o que falar, já que ela soube que eu não estava com a Bárbara
- Fui até a casa dos seus pais
Ela virou me encarando
- Fazer o que lá?
- Saber dessas ameças, conversei com seu pai e vou ajudar o FBI pegar esses vagabundos
- Ah mais não vai mesmo, você pirou? Mexer com esse tipo de pessoas Rafaella? Já estamos sendo ameaçadas e você ainda querendo se meter mais nessa história? É perigoso
- Por isso mesmo eu vou pegar eles, ninguém ameaça a minha família e sai impune
- Faz o que você quiser (Gizelly disse jogando a faca que estava partindo o pão na pia)
Respirei fundo, eu até entendia o lado dela, medo. Mais ela precisava entender o meu também, até quando íamos viver sobre ameaças dessas pessoas?
Ela já estava estressada, então resolvi não render assunto, fui guardar as coisas no armário e geladeira enquanto Gizelly e o Gu tomavam café da tarde.
Assim que terminei fui pro quarto, coloquei uma roupa mais leve e voltei pra cozinha, Gizelly estava lavando o que sujou.- Mamãe joga vídeo game comigo? (Gustavo perguntou correndo até mim abraçando minhas pernas)
- Vai lá colocando o joguinho que daqui a pouco a mamãe tá indo
Ele sorriu e correu pro seu quarto.
- Gi (Clamei por ela)
Do mesmo jeito que ela estava ela ficou, passei as mãos no rosto antes de contar até dez e me aproximar dela
- Amor, para com isso, não gosto quando estamos nesse clima, entenda que tudo que eu quero fazer é pra proteger vocês
- O que adianta proteger a gente e você correr ainda mais risco de vida Rafaella? Se algo acontecer com você eu não vou aguentar, eu não vou conseguir seguir minha vida sem você, não vou (Gizelly disse virando pra mim)
Seus olhos estavam lagrimejados, levei minha mão até seu rosto acariciando
- Meu coração dói só de pensar em te perder (Ela disse e me abraçou)
Apertei a mulher em meus braços com bastante força, senti meu ombro molhar com as lágrimas dela, sem desfazer do abraço colei minha testa na dela
- Você não vai me perder meu amor, eu sou a melhor, esqueceu?
- Toma cuidado por favor (Gizelly disse com a voz falha)
- Mamãe você tá demorando (Gustavo disse entrando na cozinha)
Afastei da Gi, mais antes deixei um selinho em seus lábios.
POV GIZELLY BICALHO
Meu coração estava apertado, Rafaella ao invés de deixar as forças maiores cuidar desses bandidos, não, ela queria e ia tentar fazer justiça com as próprias mãos, meu medo que algo aconteça com ela é enorme.
Depois de ajeitar a cozinha, fui pra sala, sentei no sofá ao lado do carrinho da Luna, ela ainda dormia tranquilamente, liguei a tv procurando por algum canal.Após algum tempo meu celular tocou, era minha mãe, querendo saber como estávamos, a conversa foi curta, mais bom saber que os bandidos não tinham mandado mais nada de ameaças, o que me deixou mais tranquila.
O resto da tarde passou rápido, Rafaella preparou a janta enquanto eu dei banho nas crianças, e depois de nos alimentarmos fizemos eles dormir.
O relógio marcava nove da noite quando entramos no nosso quarto pra tomarmos banho, era de lei, todos os dias fazíamos companhia uma pra outra na hora do banho, mesmo que as vezes nem rolava sexo, e hoje não teve carícias, teve apenas carinho, preocupação uma com a outra.Deitamos na cama logo após o banho, abraçei ela em uma conchinha e não demoramos a pegar no sono.
UMA SEMANA DEPOIS
Rafaella precisou sair cedinho, Barbara precisava fazer uma pequena viagem até uma cidadezinha próxima.
Levantei ao ouvir os resmungos da Luna, dei de mamar à ela e em seguida fui preparar o café pro Gustavo.
Deixei o pequeno na mesa e desci na portaria pra pegar as correspondências, amanhã tínhamos que pagar as contas e ainda não havíamos pegados os boletos com o porteiro.
Sentei com o Gu e fui abrindo as correspondências, uma em especial me chamou a atenção, ao abrir me deparei com a seguinte frase "Os dias da sua família estão contados".
Meu corpo estremeceu, meu coração disparou, peguei meu celular as pressas e mandei a foto da carta pra Rafaella, o pior de tudo é que a pessoas mandou a frase escrita com recortes de jornal....
Já fazia duas horas que eu tinha mandado a mensagem pra Rafa e nada dela vizualizar, o celular da Barbara mesma coisa, fora de área ou desligado.
Começei a ficar preocupada, nem unha mais eu tinha de tanto roer.
Liguei pro meu pai contando o que estava acontecendo, mesmo com o celular de ambas desligado ele conseguiu rastrear, elas estavam em uma empresa, à qual a Bárbara estava em uma reunião, consegui falar com a secretária que passou o telefone pra minha esposa.Tirei um peso do coração ao saber que estava tudo bem com elas, pedi pra Rafa tomar cuidado e assim que o celular desse área pra vizualizar minha mensagem.
Às duas da tarde Rafaella adentrou ao nosso apartamento igual um furacão, pegou a carta e ficou por longos minutos observando a letra onde estava escrito destinatário e remetente, só ali estava escrito com caneta.
- Essa letra não me é estranha (Rafaella disse passando o dedo na escrita)
- O que vamos fazer amor? (Eu perguntei massageado seus ombros)
- Você nada, mais eu vou descobrir, custe o que custar...
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A filha do Presidente
FanfictionMeu nome? Gizelly Bicalho. Tenho meus 17 anos, minha única preocupação na vida é tirar o terceiro ano, eu odeio estudar, porém me esforço ao máximo pra não repetir de ano, não aguentaria ficar mais 365 dias dentro de uma sala de aula. Tenho a vida q...