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O casamento é uma coisa linda para alguns. E hoje, estou presenciando o casamento de minha querida mãe, a qual finalmente encontrou a própria alma gêmea. Nunca me senti tão feliz em vê-la sorrir por tanto tempo. Vai se casar com um homem de cabelos escuros que iam até pouco acima dos ombros, olhos pretos como a escuridão da noite. Ele parecia estar muito feliz também, de certa forma, seu sorriso era coberto pela escuridão do mesmo olhar, enquanto os dentes brancos se mostravam perfeitamente alinhados.

Eu não deixaria de notar o olhar do meu novo meio-irmão sobre mim, e quando eu o olhava de canto, seu olhar estava vidrado no que aparentava ser, meu pescoço. Isso me incomodava de alguma meneira, evitava o contato visual a todo custo, mesmo ainda sentindo suas pálpebras sobre mim.

Meu quarto na casa nova não era lá grande coisa, mas era melhor que na antiga casa, onde a poeira tomaria conta das entrelinhas da casa, isso sem dúvidas. Os passos dele ecoavam pelo corredor enquanto o moreno seguia até o quarto em frente ao meu, eu fechei minha porta assim que ele entrou no seu quarto, aparentemente bem arrumado. Ele não falou nada em momento algum e isso era um tanto perturbador no meu ponto de vista.

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⎯ Você não vai comer filha? -a mais velha perguntou, interrompendo meus pensamentos e fazendo o moreno olhar para mim novamente, com a gélida fronteira entre nós.

⎯ Irei sim, sinto muito por atrapalhar. -e comecei a comer em seguida.

O jantar não demorou muito a passar, e após isso, segui até o jardim de rosas que ficava no quintal atrás da casa, como ninguém cuidava de tais flores, eu tive o prazer de fazer isso, e fingindo não perceber que o garoto me olhava da janela de seu quarto, eu continuei regando as rosas.

⎯ Vai se ferrar, que cara esquisito.

Sem perceber, meu dedo foi perfurado por uma das flores, o que me fez soltar um pequeno gritou de dor, e por incrível que pareça, o moreno saiu da janela me fazendo ficar pouco mais aliviada.

No dia seguinte o qual estava chuvoso, decidi ir na biblioteca que ficava no primeiro andar da casa. Peguei o livro o qual eu estava lendo no dia anterior, O Morro dos Ventos Uivantes.

⎯ Você não tem nada melhor para fazer? -perguntei, percebendo o moreno mais uma vez olhando para mim, da porta da biblioteca que estava aberta. ⎯ Por quê não desgruda de mim? -perguntei, fechando o livro e virando para encará-lo.

⎯ Você não precisa saber. -respondeu simples e suspirou em seguida. ⎯ Este livro é horrível, escolha outro. -você o olhou pouco surpresa, ele não aparenta ser alguém que sabe algo sobre livros.

⎯ Você deve estar dizendo isso da boca pra fora. -rebati, voltando a ler o livro.

⎯ Um livro o qual retrata a história trágica de amor e obsessão. Você gosta tanto assim de sofrer por algo que não existe? -ele perguntou, ainda parado no mesmo lugar.

⎯ E daí? Não é da sua conta e pare de ficar me olhando se não quiser morrer. -suspirou, se levantando e passando por ele. propositalmente, colidindo seu ombro contra o dele.

⎯ Eu posso ler com você? -ele perguntou, fazendo você parar no meio do caminho e virar para olhá-lo.

⎯ Você ja leu. E parece que foi recentemente pelo jeito que você resumiu a história.

⎯ A última vez que eu li... Nem me lembro quando foi.  -ele resmungou para si mesmo.

⎯ Disse alguma coisa? -perguntou, o olhando confusa.

⎯ Vamos ler isso ou não? -sem uma resposta sua, ele seguiu até você, pegou o livro e caminhou na sua frente em passos apressados.

O jardim estava molhado devido a chuva, então seguiram rapidamente até os bancos abaixo do quiosque de madeira no centro do jardim. A chuva caia sem parar e de maneira violenta enquanto ambos estavam a ler, os olhos amarelados dele percorriam pelas palavras mais rapidamente que os seus.

No final daquela tarde estava com uma dor absurda no peito devido ao final do livro, odiou sentir aquilo e ver que o moreno ao seu lado não parecia sentir nada.

⎯ Este livro... eu nunca mais vou ler novamente. Sofrer é algo difícil, ainda mais por um livro. -suspirou, jogando sua cabeça para trás, observando o teto de madeira enquanto tentava conter suas lágrimas.

⎯ Eu avisei. -ele se levantou, pegando o livro de suas mãos. ⎯ Você não vem? -você assentiu entristecida e seguiu atrás dele.

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Por volta da meia noite, você ja se encontrava dormindo sentindo o doce frio da janela percorrer pela sua pele que não estava completamente exposta devido ao cobertor.

Ele não entendeu o por quê da grande vontade de ir te ver naquela noite.

Enquanto ele observava cada centímetro do seu rosto, o qual era coberto vez ou outra pelos seus fios de cabelos que ele jogava para trás, sua expressão estava neutra. Alguns minutos depois, ele fechou a janela e saiu pela porta, a qual se deparou com o seu pai na frente da mesma.

⎯ O que estava fazendo nesse quarto? -o mais velho perguntou com a feição séria.

⎯ Nada muito importante.

⎯ Não esqueça que ela é a sua presa, você sabe o que acontece quando um vampiro se apaixona. -o mais novo engoliu seco e seguiu até seu quarto. ⎯ Não me decepcione, Keisuke.

𝐅𝐑𝐄𝐄𝐒𝐇 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃⠀─ keisuke baji.Όπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα