𝟬𝟮

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⎯ Você vai ler denovo?

⎯ Não tem nada melhor para fazer nessa casa. -deu de ombos voltando a seguir até a biblioteca.

⎯ Você vai acabar virando a porra de uma enciclopédia ambulante. -você apenas revirou os olhos já irritada. ⎯ Vamos sair hoje, vamos a qualquer lugar que você quiser.

⎯ Eu não estou afim de caminhar. -estava prestes a abrir a porta da biblioteca quando ele falou novamente.

⎯ Quem disse que vamos caminhar? Nós vamos de moto. -você o olhou surpresa, ele parecia ter a sua idade, ou seja, a idade de alguém que não poderia tirar carta de motorista ainda. ⎯ Não me olhe assim. Eu ganhei essa moto de um amigo, não tenho nem carteira.

⎯ Ah... -seu resmungo desconfiado não passou despercebido, mas também, foi ignorado.

⎯ Vamos? -você não tinha mais nada para fazer mesmo, apenas seguiu o garoto até o lado de fora, onde se deparou com uma moto preta a qual ele subiu em alguns segundos. ⎯ Você não vem? -ele sorriu, expondo suas presas, as quais por sorte, você não reparou.

⎯ Não me derrube dessa merda. -ele te entregou um capacete o qual você colocou na sua cabeça imediatamente.

Não demorou muito para o moreno dar partida, o que fez você entrelaçar as mãos em volta da cintura dele, o deixando surpreso, mesmo aquilo sendo previsível. A velocidade estava tão absurda que você mal conseguia abrir os olhos enquanto ele percorria pela estrada.

⎯ Vai mais devagar, eu mal consigo abrir os olhos! -exclamou, fazendo o mesmo rir e diminuir pouco a velocidade. ⎯ Onde vamos?! -exclamou novamente, desta vez abrindo os olhos perfeitamente.

⎯ Vamos aonde você quiser, eu te disse! Ou se preferir, não vamos a lugar nenhum, apenas ficar sem rumo por ai. -pensou por alguns segundos antes de responder novamente.

⎯ Ja sei!

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Enquanto isso, a conversa entre o pai do garoto e sua mãe percorria pela casa vazia, enquanto ambos degustavam do vinho acima na mesa.

⎯ Quando vamos contar à ela? -a mais velha perguntou, mexendo nas mechas de seu cabelo com os dedos.

⎯ Ela não precisa saber disso até o dia do evento, e vamos fazer isso de forma rápida. -o mais velho pegou a taça e a levou até seus lábios em seguida. ⎯ Keisuke parece estar se aproximando dela de forma discreta, pelomenos é o que eu espero.

⎯ Espero que ela não fique muito surpresa. -ele concordou com a cabeça e voltou a beber o vinho.

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No momento atual, ambos estavam na balada a qual você estava ansiosa para ir quando contou a Baji. Lustra - Scott Doesn't Know ecooava pelo local enquanto você dançava de forma desajeitada, pelomenos para o moreno que não tirava os olhos de você, rindo vez ou outra.

O chamou uma, duas, três vezes para se juntar a você na pista de dança. Até que ele aceitou na quarta vez depois de tanto insistir, você dançava na frente dele enquanto ele te observava, e ao perceber isso, você revirou os olhos e riu em seguida ao mostrar o dedo do meio para ele.

⎯ Eu te chamei para dançar, não para ficar me observando fazer isso.

⎯ Eu não sei dançar, ok? -ele franziu as sobrancelhas e cruzou os braços os quais foram descruzados por você em alguns segundos.

⎯ Eu vou te ensinar, não é tão dificil.

Enquanto ensinava o mesmo, sem se importar com os olhares acima de vocês, ele mantinha o olhar em você que olhava cada movimento que o mesmo fazia, enquanto você o conduzia. Em meia hora, se sentaram nos bancos em volta do balcão do bar e pediram um pouco de vodka.

⎯ Não foi tão difícil, viu? -ele assentiu, bebendo de uma vez o líquido no copo a sua frente. ⎯ Você não pode beber tanto assim ou vamos ter um acidente. -tirou o copo de perto dele fazendo o mesmo suspirar pouco irritado.

⎯ Digamos que sou imune a álcool. -ele sorriu ladino, fazendo você arquear uma sobrancelha.

⎯ Imune uma ova... -resmungou, bebendo de uma vez. ⎯ Deveríamos fazer isso mais vezes já que agora somos irmãos e vamos nos ver com frequência. -ele assentiu, verificando a hora e em seguida se levantando.

⎯ Vamos indo, já está ficando tarde e eu prometi a mim mesmo que te levaria antes das nove. -você se levantou e seguiu ao lado dele até o lado de fora.

Mais uma vez, por volta da meia noite ele se encontrava observando você enquanto dormia, reparando em cada centímetro do seu rosto. Ao sair do quarto, se deparou mais uma vez com seu pai que tinha a feição séria.

⎯ Seu grande idiota. -ele xingou irritado. ⎯ Não ultrapasse os limites novamente ou vai acabar como sua mãe. -o moreno sentiu a raiva tomar seu corpo, o que o fez lançar um olhar de ódio para o mais velho e receber um tapa forte no seu rosto. ⎯ Experimente me olhar assim novamente e eu irei arrancar o seu coração.

O moreno se sentiu aliviado quando o mais velho deu meia volta e seguiu pelo corredor, enquanto o garoto entrou no próprio quarto e se deitou na cama, suspirando e passando a mão na bochecha pouco avermelhada devido ao tapa. Enquanto você mal conseguiu dormir após ver pela brecha da porta, a briga entre eles e o tapa que o garoto levou.

𝐅𝐑𝐄𝐄𝐒𝐇 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃⠀─ keisuke baji.Where stories live. Discover now