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Sabrina Carpenter

Noites e mais noites sem ao menos dormir. Minha única preocupação se resume ao meu filho, que está com um resfriado que o deixou com a imunidade baixa.

Mãe se preocupa e fica em alerta, em todo momento. Hoje ele amanheceu com febre alta, estava manhoso e apenas querendo o meu colo. Só que agora estava tirando uma soneca.

Minha irmã, Sarah, veio juntamente comigo já que nos duas não conseguíamos desgrudar do pequeno.

Ela tinha saído, em busca de um médico. Apenas focava nele, até esqueci de ir gravar as cenas do filme e até mesmo avisar.

Ouço batidas na porta, abro sem nem perguntar quem era, talvez a Sarah tenha esquecido a chave quando foi atrás de um médico.

Levo um susto ao ver o Tom na porta do meu quarto, tento fechar a porta novamente só que ele a segura, eu estava cansada demais pra brigar ou algo do tipo.

— Por que não foi para as gravações?

— Eu estou ocupada, não pude ir e acabei esquecendo de avisar.

— Percebi como está ocupada. — Ele fala irônico e eu reviro os meus olhos.

Antes que eu fale algo, ouço o choro do meu filho. Deixo Tom plantado na sala e vou até o quarto que ele está, o pego no colo e logo o seu choro cessa.

Sinto uma pessoa atrás de mim que logo pergunta:

— De quem é essa criança, Sabrina?

— Da minha irmã. — Minto descaradamente.

— Sei. Posso ver?

— Não, só vai embora. Diga ao pessoal que não vou poder ir e que amanhã vou sem falta.

— Ele está com algum problema? E cadê a Sarah?

— Por favor, para de perguntas. Só vai embora, Tom.

Me viro para ele e já falo totalmente impaciente. Ele fixa o seu olhar em Dylan, logo ele fica pálido.

— Sabrina, eu não acredito que você fez isso.

— Eu não sei o que você está falando, Tom.

Tento sair do quarto mas ele me impede.

— Você teve um filho meu e não falou nada? Não adianta constatar, porque ele é a minha cara.

Os meus olhos se enchem de lágrimas.

— Você tem que me entender. — Falo com a voz embargada.

— Me dê ele. — Ele pede.

Entrego a ele, o Dylan. Por incrível que pareça não estranho, sempre que alguém além da minha família tentasse pegar ele no colo, começava a chorar.

— Como é o nome dele?

— Dylan. Vou deixar vocês a sós.

Saio do quarto e vou até a cozinha, onde pego um copo com água e tomo para tentar me acalmar.

Após longos minutos, ele sai do quarto do meu, na verdade do nosso filho e se aproxima de mim.

— Ele dormiu. O que ele tem?

— Está resfriado e com a imunidade baixa.

— Precisamos conversar sobre isso.

— Eu sei, só me dá um tempo que eu mesma vou te procurar e conto absolutamente tudo.

— Vou esperar, se demorar muito irei tomar providências drásticas.

Dito isso, ele sai e me deixa perdida em pensamentos.

Unknown Number (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora