26

1K 95 22
                                    

🅂🄰🄱🅁🄸🄽🄰 🄲🄰🅁🄿🄴🄽🅃🄴🅁

Estava tirando a minha maquiagem com demaquilante, quando ouço a porta sendo aberta. Devia ser bem a Sarah, pedi para ela buscar minha água já tinha um dez minutos.

— Finalmente Sarah, pensei que tinha ido fazer a água. — Digo e continuo com os olhos fechados para tirar a sombra. Mas ao invés dela me retrucar, nada acontece. O que é bastante estranho, Sarah sempre retrucava o que eu falava.

Antes que eu falasse algo e abrisse os meus olhos, alguém tapa os tapam com as mãos.

— Ai meu Deus do céu, você é um ladrão? Se for, moço me rouba não. Agora que comecei a atuar, nem sou atriz famosa e rica, misericórdia. E não me mata por favor.

Falo tudo rapidamente e ouço uma risada.

—  Sério que você está rindo de mim? - O suspeito tira as mãos dos meus olhos, me viro e arregalo ao ver Tom Holland na minha frente. — Meu Deus do céu, você é o Tom Holland mesmo ou eu estou sonhando?

Ele abre um sorriso para mim.

— Sou mais conhecido como Peter Parker. — Arqueio uma das minhas sobrancelhas e olho confusa para ele.

— Eu não acredito que você mentiu pra mim. — Dou alguns tapas leves nele que começou a rir de mim. — Eu sou uma piada por acaso?

— Não... — Ele tenta parar de rir mas sem sucesso. — Só é engraçada. Não vai me abraçar? — Dou um sorriso e abraço ele apertado.

Ficamos uns minutos abraçados, me afasto dele.

— Ainda não acredito que estava conversando com o Tom Holland, e ainda por cima ele estava me cantando.

— Você é gata, não tinha como não dar em cima de você. — Acabo corando com o elogio dele.

— Que tal você ir lá em casa? Já estou terminando de me arrumar.

— Pode ser. — Ele fica parado me esperando e observando, termino de tirar minha maquiagem e tomo minha água.

— Foi você que mandou o buquê?

— Fui sim, gostou?

— Amei. São minhas flores favoritas. — Dou um sorriso. — Vamos?

— Vamos e fico feliz em saber disso. — Peguei a minha bolsa e saímos do camarim, ele diz que alugou um carro e fomos no mesmo.

— Não esqueci da pizza.

— Ah claro, imaginei que não esqueceria. Assim que chegarmos na sua casa pode pedir.

Coloco no GPS o endereço do meu apartamento.

— Posso colocar uma música?

— Claro.

Conecto o meu celular a playlist e logo começa a tocar Don't Start Now de Dua Lipa.

— Eu amoo essa música. — Comento e começo a cantar a música —

If you don't wanna see me
Did a full 180, crazy
Thinking 'bout the way I was
Did the heartbreak change me? Maybe
But look at where I ended up
I'm all good already
So moved on, it's scary
I'm not where you left me at all, so

Assim que canto essa parte, Tom continuar a cantar:

If you don't wanna see me dancing with somebody
If you wanna believe that anything could stop me

O restante do caminho para casa fomos cantando a música de Dua Lipa, Tom cantando desafinado mas podemos relevar isso. Descemos do carro e entramos no elevador, cliquei para irmos ao quinto andar.

— Você canta muito bem. — Ele me elogia.

— Obrigada mas não posso dizer o mesmo de você. — Rimos e saímos do elevador, entramos no meu apartamento. — Seja bem vindo ao meu doce lar.

— Você pode pedir as pizzas?

— Claro, pode se sentar. — Ele se senta e eu faço os pedidos.

— E a sua irmã? — Me sento ao lado dele.

— Foi para uma festa. — Dou de ombros.

— É percebi que você não é muito fã.

— Não mesmo. Então, a pergunta que não quer calar, por que você mentiu para mim?

— Então, foi porque estou cansado de várias pessoas se aproximarem de mim por causa da minha fama, por isso não te contei a verdade.

— Olha para a minha cara e me diz se sou disso querido? — Pergunto para ele que ri.

— Que tal sairmos amanhã?

— Para? — Pergunto curiosa.

— Surpresa.

— É pode ser mas não posso ficar o dia todo fora, tenho a peça.

— Não se preocupe, te trago a tempo.

O decorrer da noite foi assim, nos conhecemos mais, comemos bastante pizza com um bom vinho. Quem diria que eu estaria saindo com Tom Holland. Só espero não me apaixonar por ele e quebrar a cara juntamente com o coração.

Unknown Number (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora