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·30
S I N A
― O que estão cochichando? ― pergunta minha mãe.― Você sabe quem é o companheiro da Sina, Bailey? ― meu pai pergunta. Ele estava quieto até então.
― É... ― O Bay me olha. ― Não, não sei não. ― Sorrio e meu pai bufa.
― Você não vai nos dizer quem ele é, filha? ― minha mãe pergunta.
― Vou, mas hoje não. Vou deixar para
amanhã — digo.― Isso deixa seu pai louco — ele diz todo dramático.
Sento-me ao lado dele e o abraço.― Relaxa pai — digo e ele revira os olhos.
― Relaxa pai... ― Ele me imita. ―Fácil
dizer, né? — Todos riem.― Sabia que o Kyle é o beta de alma de um Alfa — digo e eles olham para o Josh.
― Sério, filho? ― minha mãe pergunta.
― Sim. Além disso, ele é meu chefe — ele diz.
― O Alfa de Nova York — meu pai diz,
pensativo. ― O Supremo? ― E se levanta, assustado.― O próprio — diz o Josh.
― Conhece ele, pai? ― pergunto curiosa.
― Não. Na verdade, não. Mas conheço sua fama. ― Levanto uma sobrancelha. ― Dizem que ele é bem poderoso, exigente, assustador...
― Idiota, bipolar — digo sem querer e ele me olha. ― Ele é irritante, pai.
― Parece que não se dá bem com ele — minha mãe diz com um sorriso de lado.
― É, temos nossas diferenças — digo e me levanto. ― Bom, tenho que ir agora.
― Vai para onde? ― pergunta meu pai.
― Ela não mora aqui, pai — diz o Bay.
― O quê? ― dizem minha mãe e meu pai, juntos e assustados.
― Moro com a Heyoon, a irmã do Supremo
— digo e eles fazem cara de não entender nada. ― Longa história, o Kyle fala para vocês. ― Dou um beijo e um abraço nos dois.― Filha, sério mesmo que além de não dizer quem é o seu companheiro, você não vai ficar aqui? ― pergunta a minha mãe.
― Eu vou pensar. Posso vir aqui mais tarde para falar para vocês quem ele é... Posso até trazer ele. ― Meu pai fica tenso e minha mãe ri. ― Mas tenho que falar com ele ainda.
― Tudo bem — meu pai diz, firme.
― Até mais tarde, então. ― Minha mãe me dá vários beijos. Eu nem confirmei que vinha e eles já estavam contando com isso.
― Tchau — digo e saio em direção ao
apartamento da Hey.🫐
Abro a porta do apartamento e entro. Olho para a sala e vejo a TV ligada. Vou até lá, olho no sofá e vejo um ser esparramado
― Onde a senhorita estava? ― ele pergunta olhando para cima.
― Na casa dos meus irmãos — digo e ele franze a testa.
― Você está com uma expressão diferente. ― Ele se senta. ― Parece que chorou, mas está feliz... O que aconteceu? — Suspiro.
― Meus pais apareceram — digo e ele se assusta.
― Jura? ― Faço que sim e sorrio. Ele me puxa, me fazendo rodear o sofá e sentar-me ao seu lado. ― Como foi?
― No início pensei que ia surtar, mas estou feliz — digo firme e ele sorri.
― Que bom. — Suspiro ao ver que ele estava preocupado.
― Até quando vai ficar assim? ― Ele franze a testa. ― Todo fofo e preocupado...
― Ah, então eu não posso ser fofo às vezes? ― ele me interrompe. ― Preocupado eu sou sempre, ainda mais se o assunto é você.
― O problema é que você está fofo desde ontem. O que me assusta, porque você não é assim. — Ele chega perto do meu ouvido e sussurra, me fazendo arrepiar:
― Eu disse a você que eu tenho vários lados, este é um deles. ― Ele me olha nos olhos e sorri. Ele se aproxima, roça seus lábios nos meus e eu sorrio.
― A Yoon pode chegar a qualquer momento — digo baixinho.
― Tô nem aí — ele fala, despreocupado. ― Não devemos nada a ela, de qualquer forma temos que contar.
― Falando nisso. ― Eu me afasto e ele
rosna, me puxando de novo. ― Meus pais querem te conhecer.― Você disse a eles? — Ele se assusta.
― Disse que encontrei o meu companheiro, mas não disse quem é. ― Ele suspira aliviado. ― Mas eles estão doidos para conhecer você ainda hoje.
― Tem que ser hoje? ― Ele faz careta.
― Tem — digo passando meus braços em volta do seu pescoço.
― Tudo bem — ele diz derrotado e me dá um selinho.
― Não se assuste ao vê-los. — Ele franze a testa.
― Por quê? — Brinco com seu cabelo.
― Eles não são pais normais,entende? Tanto psicologicamente como aparentemente — digo. — Meu pai tem um estilo um tanto diferente, a minha mãe ela tem um estilo mais da paz. Só que as vezes é mais louca do que meu pai. Ela me disse que quando conheceu meu pai ele já tinha várias tatuagens, ele fez mais depois que tiveram a gente, seu corpo todo "praticamente" é coberto por
tatuagens.― Eu tenho um cachorro que vira humano e lobo, acho que posso lidar com seus pais. ― Sorrio e do nada ele me beija.
― Não... me pega... desprevenida assim... ― digo entre o beijo e ele ri.
― Desculpa. ― Ele me olha. ― Seu sorriso me alucina. Não tive controle. ― Dei um selinho nele. ― Eu preciso ir à empresa agora.
― Em pleno domingo? — Ele suspira.
― Sim. Eu ia deixar para a noite, mas, como vou conhecer meus sogros, tenho que ir agora.— Sorrio ao ouvir "meus sogros".
― Está bom... ― digo e ele me beija de novo e eu rio. ― Você... não tem que ir?
― Sim... ― Ele continua me beijando. ― Só mais um pouco. ― Ele me puxa para o seu colo. O beijo foi se intensificando a cada segundo.
Minha mão passeava em seu cabelo. Quando vi que a coisa estava saindo fora de controle saí de cima dele em uma velocidade incomum e nós dois
olhamos um para o outro, ofegantes.― Acho melhor ir logo. ― Meu peito descia e subia rápido.
― Também acho. ― Ele respira fundo e se levanta. Ele vai para a porta, mas volta em sua velocidade sobrenatural, me beija mais uma vez, me encara e diz: ― Até mais tarde.
Sem dar tempo de dizer nada ele sai e eu caio no sofá com a mão no peito e com um sorriso bobo.
― Uau... — digo e fecho os olhos.
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🗝️|ᴏ sᴜᴘʀᴇᴍᴏ ᴀʟᴘʜᴀ • ɴᴏᴀʀᴛ [✓]
WerewolfCONCLUÍDA/REVISADA Ela é uma Loba Alegre e Compulsiva. Ele um Alfa Sério e Possessivo. Quando dizem que opostos se atraem, será verdade? O que irá acontecer quando essas duas metades - nada iguais - se encontrarem? Como será a convivência dos dois...