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"Todos nós temos aqueles momentos em nossas vidas. Aqueles momentos especiais em que você percebe o quão bonito e forte você é. Talvez seja uma música, talvez seja uma imagem, talvez seja um lugar. Nós todos temos alguma coisa, mesmo que seja apenas por um segundo. Sempre chega aquele momento em que você simplesmente se sente vivo e livre. E é maravilhoso. "


"Vamos lá,Lou, me ajude a fazer as malas." Harry diz do outro lado da sala.

Louis está deitado no sofá no sótão do apartamento de Ed. A sala é escura, mas a luz solar derrama através da pequena janela redonda, bate no corpo de Harry e suas longas pernas.

"Sabe, você meio que me faz sentir como ir á igreja aos domingos." Louis comenta, com os olhos fechados.

Como de costume, Harry ignora o comentário estranho de Louis e diz, "Babe, por favor. Levante-se e me ajude, vamos sair hoje à noite."

Louis sabe.

Ele abre os olhos e olha para Harry. Harry virou-se e está o enfrentando, as mãos nos quadris. Metade de seu corpo está brilhando a partir do sol, a outra metade afogada nas sombras.

"Igreja é sempre aquela coisa de uma vez por semana que a princípio você ama, porque você é pequeno e todas as pequenas crianças vão para brincar. Então, quando você ficar mais velho, é uma porcaria, porque tudo o que você tem a fazer é sentar lá e rezar. Por fim, uma vez que você está velho e tem filhos você aprende a tolerar isso, porque bem, é só o que você faz”.

Harry revira os olhos. "Você é um merda, às vezes, sabe disso não é?"

Louis ri e senta-se no sofá. Ele não pode deixar de morder o lábio olhando para Harry. Louis ama o pensamento de saber que existem manchas roxas espalhadas na clavícula de Harry e algumas no interior de suas coxas que foram feitas pelo próprio Louis. Ele adora a sensação do cabelo de Harry quando o puxa, ele ama o tamanho das mãos de Harry, seus lábios, sua barriga, sua bunda, seu queixo.

"Eu te amo." Louis diz.

"Cala a boca e me ajude."

Louis ri e atravessa a sala para ajudar a jogar o resto das coisas de Harry em caixas. Depois que elas estão todas enfaixadas e rotuladas, eles se preparam para levá-las até a caminhonete de Harry.

Assim que Harry se abaixa para uma das caixas grandes, Louis dá um tapa em suas mãos. "Eu faço isso."

"Eu sou perfeitamente capaz de fazer por conta própria." Harry bufa, cruzando os braços.

"Você é apenas um pequeno bebê. Os bebês não devem levar caixas grandes." Louis diz docemente, um sorriso lentamente se espalhando por todo o rosto.

"Eu sou apenas um mês e meio mais novo que você!" Harry pisa o pé e Louis ri.

"Bebês não tem lábios irritantes como o seu."

"Isso não é o que você estava dizendo esta manhã."

"Não foi?" Louis sorri tão incrivelmente grande, que está machucando seu rosto. Ele levanta a caixa e, lentamente, começa a descer a escada.

"Seria melhor eu entregar apenas as caixas baixo para você." Harry diz.

"Eu consigo!"

Louis deseja ter escutado Harry. Depois que eles finalmente terminam de carregar todas as caixas de Harry, a maneira que Louis as levou fez sua coluna doer. Ele envolve seus braços em volta do tronco de Harry por trás e se apega a ele.

"Minhas costas doem." Ele cantarola no ombro de Harry.

"Pobre bebê." Harry remove os braços de Louis e planta um beijo em seu nariz, vai para o caminhão e sobe no banco da frente. Louis faz beicinho, mas o segue e fica no banco do passageiro. Primeiro, eles vão desembalar as coisas de Harry em seu novo apartamento, em seguida, irão para pegar a filha de Gemma.

the fires of spring (larry au) portuguese versionWhere stories live. Discover now