Tree House. (Concluída)

Sixteen. (ZAYN)

ZAYN! ELE ESTARÁ SEMPRE NOS NOSSOS CORAÇÕES! FORÇA DIRECTIONERS!

-Au! - Queixo-me. Ele larga-me num piscar de olhos e acho que está envergonhado.

-Desculpa, desculpa! - Ele lamenta.

-Não tem problema - Desculpo.

-Ah...bem...eu...grr...eu peço desculpa mas muitas desculpas pelo que te aconteceu, eu não sei como me irei perdoar. Desculpa não te ter ajudado, mas eu não sabia o que te iriam fazer e eles drogaram-me. Eu e Anastasia trouxemos-te para este hospital. Tu estavas num estado...e...eu nem tenho palavras, eu juro que lhes vou...desculpa lá a expressão, mas eu juro que lhes vou foder o focinho, eles não tem o direito de te tocar nem falar contigo. Eu vou-te proteger! Juro! Estarei aqui para te ajudar no que for preciso! Mia. - Eu já me encontrava a chorar. Não aguento mais isto.

-Não chores, por favor. Anastasia deve de estar a chegar, ela foi a casa tomar banho. - Ele explica e limpa as lágrimas dos meus olhos.

Fungo. - Os meus pais? - Pergunto.

Ele olha para mim, um olhar triste e cheio de segredos.

-Terás de falar com eles mais tarde. Agora, vais descansar e ficar como nova. - Ele diz para me animar, mas nada me anima quando sei que os meus pais estão zangados comigo, por um coisa que não tem sentido para eles e para mim, eu não tive culpa.

-Não te preocupes com nada. Tudo se resolverá. - Ele diz confiante.

Ouvimos a porta a ranger e Anastasia fica em choque quando me vê.

-Mia! - Ela diz e corre até mim, abraçando-me devagar. Tenho um pressentimento que foi o Jamie que disse-lhe para ter cuidado, com olhares.

-Oh meu deus, Mia que susto que me pregaste! - Ela diz o sorri.

Eu sorri-lhe.

-Como estás? - Pergunta-me sentando-se na beira da cama.

-Não sei, bem e mal. Nos dois estados de espirito. - Respondo-lhe e suspiro, agarrando a sua mão fria, muito fria que me fez estremecer.

-O que foi? - Ela pergunta, assustado por causa de eu ter estremecido.

-A tua mão está fria. - Digo fazendo um careta, eles riem-se

- A enfermeira sabe que já acordaste? - Pergunta-me.

-Não - Digo e olho para o Jamie. Ana bate-lhe no braço.

-Porque não foste chamar a enfermeira! Parvo! - Ela diz e sai do quarto á procura duma enfermeira.

O silêncio no quarto está-ma incomodar. Eu não conheço o Jamie, nem ele a mim. Mas já passamos por muito juntos.

- Então, como estás? - Quebro o silêncio.

-Mal como achas que eu devo de estar? Depois do que te fizeram? Tudo por minha culpa!

-A culpa não é tua, isto iria acontecer, mesmo sem tu existires, eu sei do que a El é capaz e se fosse por tua culpa, eu nunca te falaria e estou a falar...eu não te culpo por nada. Até te agradeço. Porque se tu não me levasses lá, aquilo iria acontecer mais tarde e fico-te agradecida por me teres lá levado e aquilo ter acontecido mais cedo. - Digo a derramar lágrimas, tal como ele.

-Foi bom te conhecer, eu sei que não sou uma boa influência, mas tu és sem dúvida o humano mais incrível que alguma vez conheci. O Harry deve de estar orgulhoso por ter uma amiga tao amável, generosa, carinhosa, bondosa, humilde... que o ama incondicionalmente. Amigos destes não se encontram na esquina, mas sim num coração que não seja ocupado por odio e inveja.

Eu chorava como se tivesse perdido o sentido de viver, bem eu acho que perdido, não como se tivesse perdido. Perdi.

-Eu estarei aqui para te ajudar no que for preciso. - Ele diz agarrando nas minhas mãos.

- Eu também estarei aqui presente...para tudo. Nunca te deixarei. - Uma repentina tosse ataca-me.

- Mia! Mia! Estás bem?

- Eu...

O Jamie levanta-se, correndo á busca de uma enfermeira.

Começo a não conseguir respirar, passo as minhas mãos pelo meu pescoço. Tentando ter ar.

A minha visão está a ficar turva.

Vejo Jamie, uma enfermeira e a Anastasia a correr até mim.

Acabo por cair para trás, vejo quem me inseriram uma bomba de oxigénio, o que fez melhorar a minha respiração.

- Tudo irá correr bem. - Anastasia passa as suas mãos pelo meu cabelo, enquanto o Jamie me segura a mão.