Thirty Five.

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Eh! Eh! Consegui publicar mais cedo! <3

Conseguem ler? É que o meu iPad não está nada bem e não sei confirmar se está bem o capitulo ou não...! DIGAM-ME POR FAVOR! :S

            Ele dava tacadas fortes em mim e batia-me constantemente. Eu tinha os pés, as mãos e a boca atadas. Eu estava exposta para ele, não tinha forças, eu era dele.

- Tu não és ninguém! - Ele disse e bateu-me. A minha cara virou para o lado e a minha bochecha, começou arder.

- Eu odeio-te!

Os meus olhos abrem e levanto-me, sentando-me e respirando fundo para levar a minhas respiração ao sitio. Não, não outra vez não. Eu não quero mais ter sonhos do que sem passou, isto não me acontecia á bastante tempo. Mas agora não, eu não quero.

Levo as minhas mãos á cara e empurro os cabelos que estavam na minha cara para trás. E pequenas gotas são expelidas pelos meus olhos, caindo pelas minhas bochechas brancas.

Levei a minha mãos á bochecha em que no sonho ele me bateu, parecia que doía. Esfreguei-a.

- Foi só um sonho, foi só um sonho. Calma Mia. - Sussurrei.

Olhei para o meu despertador e eram 04:56. Ainda é cedo.

Levantei-me da casa e caminhei até á casa de banho, olhei-me no espelho e vi uma miúda perdida e com medo. Com olheiras grandes e pele pálida.

Peguei no copo que estava á beira da torneira, a minha mão tremia como se estivesse haver um terramoto dentro de mim.

Abri a torneira, com muita dificuldade, mas lá consegui. Comecei encher o copo, mas a minha mão termia tanto que metade da água esbordava para fora dele. Calma, Mia! Disse-a o meu subconsciente.

Levei o copo aos meus lábios e várias gotas caíram na minha camisola. Pôs a outra mãos para ver se apoiava mais o copo mas mesmo assim tremia, mas consegui levar o fluido aos meus lábios engolindo-o.

Olhei-me ao espelho e respirei fundo, vamos lá dormir.

Deitei-me e acabei por adormecer mais cedo do que eu pensava.

A escola estava empilhada de alunos felizes, enquanto eu estava com umas enormes olheiras e com a cara de morta.

Como sempre os olhares eram inevitáveis, toda a agente se espantava comigo.

- Mia! - Ouvi alguém a chamar por mim, uma voz grossa e forte.

Jamie.

- Mia! - Olhei em frente e vi ele acenar para mim. Caminhei até ele.

- Mia! - Ele disse e abraçou-me eu deixei-me estar no abraço mas não retribui. Bocejei.

Largou-me, apanhou os meus braços e fitou-me. Olhei para os meus sapatos, não queria que me visse assim.

- Estás bem? - Ele perguntou triste e preocupado.

Acenei afirmativamente, mas na verdade não estava. Então pequenas lágrimas formarem-se nos meus olhos.

- Responde-me! - Exigiu.

- Estou! - Menti.

- Não estás a mentir pois não, Mia?

- Não, Jamie! - Disse.

Beija-me a testa.

- Espero bem que não, Mia Frost! - Ele diz.

- Onde se encontra a Anastasia?

- Não sei, ainda não a vi.

- Ok, eu vou andando.

- Mas para onde? - Pergunta confuso.

Encolhi os ombros e segui para a frente.

Pôs o capucho, apertei o casaco e meti as mãos nos bolsos. Enquanto caminhava para fora da escola, cabisbaixa.

O barulho era o único som que ouvia. O som das pessoas a falar, rir, bater palmas e felizes. O som da felicidade. O único som que as pessoas ouviam de mim era o silêncio. Que atravessava qualquer ouvido da pessoa em que passava. O silêncio da tristeza e da saudade, do medo e da solidão. O silêncio.

Eu irei ter saudade dos maus e dos bons momentos que aqui passei, por incrível que pareça vou. Dos tempos que passei com a Bea, El, Ana, Jamie, Harry... eu vou te saudade de tudo que não terei no passado. Porque eu vou começar uma vida que nunca iniciei, que nunca vivi. Vou começar uma vida num outro planeta, numa outra vida, num outro lugar, num outro mundo...

- Mia! - Anastasia chamou por mim a chorar. Uma brisa fresca passou por mim, arrepiei-me. O que se passou?

Tree House. (Concluída) Where stories live. Discover now