My Dear Model ▫️ Zoro X Sanji 🔐♥

Caindo Na Real

Pov's Sanji:

Abri meu olhos lentamente, sentindo uma dor de cabeça insuportável, meu corpo estava dolorido, tudo doía. E o pior, na minha memória só tinha vulto do que havia acontecido ontem.

Sentei na beirada da cama e coloquei a mão na testa, sentindo apenas minha veia pulsar.

—Ah... Que dor infernal... Oque diabos aconteceu aqui? – Olho em volta, tentando achar uma explicação.

Levantei da cama, para pegar meu celular, olhei as horas quase tive um troço quando percebi que estava atrasado para a sessão de fotos de hoje, liguei pra Nami imediatamente.

—Nami-san?! Alô, Nami-san! Me desculpa, eu acabei dormindo demais, perdi o horário, eu tô todo acabado com uma dor de cabeça horrível e...

Ouvi ela suspira. —Tudo bem, não se preocupa. Eu imaginei que algo assim aconteceria. Pode tirar mais esse dia de folga, e se prepare pois vamos ter uma conversa séria. — Ela diz essa última parte com um tom sério.

—Nami-san... Obrigado.... E eu te amo!

—Ah Sanji, oque eu faço com você, hein? Enfim, descanse depois precisamos conversar sobre aquela... Suruba... ou... Abuso coletivo  que você sofreu.

—Do quê você tá falando?

—Você realmente não se lembra da sua festa com 200 pessoas, e noite com mais de 5 mulheres? Não lembra que foi parar em uma boate LGBT? E voltou apagado pra casa nos braços de um brutalmente, insanamente musculoso?

Fiquei em silêncio processando tudo que ele havia falado.

—QUE?!

Por um segundo, um flash de memória passou na minha mente, mas ele não era muito claro, apenas lembro de uma boca me beijando, outras em meu abdômen, Whisky, e um homem de cabelo verde.

—Nami eu te ligo mais tarde... Eu preciso resolver... Umas coisas.

Desliguei o celular e fui até o espelho, de cueca somente, fiz um check-up rápido no meu corpo, e percebi que estava com vermelhidão em alguns lugares.

Mas estranhamente eu parecia limpo, somente essas marcas permaneciam no meu corpo.

—Não, não, não. Nem fudendo eu me recuso a acreditar que eu fiz uma merda dessa...

Mais flash de memória vinham na minha cabeça, dessa vez era comigo e vária mulheres em um sexo sem preservativo.

—Deus... Tem piedade... Que nenhuma delas engravide... Ou eu vou me ferrar legal.

Ter um filho não era um problema, o problema seria se isso vazasse de uma forma ruim, afinal eram prostitutas.

Dei um tapa na minha cara e fui tomar um banho para clarear a mente, quando pisei no piso do banheiro mais flashs de memória dessa vez bem claras e vívidas, meu rosto começou a esquentar quando eu lembrei da situação que ocorreu aqui...

—Impossível... Eu me recuso a acreditar que eu fiquei com um homem, me recuso... Não é possível... Não, não é que cheguei a fazer... Mais... Naquele momento eu... Não, não foi culpa minha. – Entrei em um grande estado de negação. Não conseguia acreditar, se alguém soubesse disso...

Joguei água no meu rosto, minha negação virou raiva e não conseguia me conter, acabei socando o espelho em minha frente.

—QUE INFERNO! – Disse, logo passando os dedos entre o cabelo.

Liguei a água e deixei a banheira encher, com água gelada mesmo para tirar a ressaca do corpo, mergulhei sem cerimônia e me pus a pensar.

Fechei os olhos pra tentar relaxar na água, mas as cenas daquele momento com um desconhecido, passaram na minha cabeça como um filme erótico.