Capítulo 5/Me deixe cuidar de você.

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  Oe,oe como seis tão?

Não, tenho nada pra falar não kkk

♥️♠️


Era uma manhã comum de Segunda-feira no inverno, todos acordando as 6:40 da manhã para estarem em suas salas as 7:20, alunos que passavam fazendo barulho em frente aos quartos.

__Eu não vou ir!-- Plena 6:45 da manhã e Kazutora Hanemiya já estava "gritando".

(A/N:Minha mãe é assim)

__Você não pode faltar mais, Eu sei me virar sozinho, é só uma gripe comum minha, você sabe que eu gripado pareçe que estou morrendo, mas, não estou.-- O Matsuno respondia de volta.

__É por esse motivo que irei ficar aqui! Kazumi e Baji podem me passar a matéria depois.

__Ei Kazu, você pode ir, eu cuido dele pra você.--Yudi tocou o ombro do de mechas loiras.

__Está louco? Não vou deixar um desconhecido sozinho com meu melhor amigo.-- No fundo, Kazutora realmente tinha medo, ele sabia pelo que Chifuyu já passou, e tinha medo que qualquer outra pessoa o machuque novamente.

__Não! Não precisa, depois eu mesmo vou até a enfermaria e pego um remédio.-- Assim que completou a frase espirrou.

__Acho bom que pegue mesmo! Vou ir, mas, se você não se cuidar, eu juro que arrebento sua cara!-- Hanemiya empurra Kazumi para fora do quarto.-- Até depois então.-- Se despede, recebendo um sorriso do amigo.

"Era mesmo preciso o descanso?" O Matsuno pensava olhando pela janela, onde as folhas das árvores balançavam violentamente deixando que algumas folhas escapassem de seus galhos.

  O garoto não queria ficar sozinho, mesmo que em certas horas ele só queria um momento de paz, ficar sozinho era bom, mas, se sentir sozinho era péssimo, era nesses momentos que pensamentos ruins o atormentavam, deixando com que escorresse algumas lágrimas pelo seu rosto.

É aí que o peito começava a doer, coração se disparar, e os demônios que assombravam em sua mente vierem átona, o deixando vulnerável para mais lágrimas fugirem de seus olhos esmeraldas.

  A solidão tomava conta de si, e cada vez mais se afogava no mar escuro de seus pensamentos, mar esse que mantia seus pés presos por algás para que não pudesse sair de lá de baixo.

Milhares de lembranças, palavras e atos do passado se passavam pela mente do garoto que apertava o travesseiro.

__Por que? Por quê não pude ser aceito?-- Se pergunta enquanto afundava o rosto na almofada.

Antes de sair, Kazutora havia fechado as janelas, então, por que Chifuyu sentia frio? O frio era tanto que chegava a queimar sua pele por dentro e por fora.

Queria poder correr e gritar tudo o que sente, mas, ele mesmo não sabia mais o que sentia, não, na verdade sentia triste, sentia amargura, sentia uma imensidade de tristeza, seu peito doía mas não estava machudado.

Tudo que queria era ser amado por alguém.

Ele tinha ao Kazutora e aos outros membros da Toman, mas, queria saber o que é se apaixonar por alguém novamente, mas, tinha medo, não era de ter seu coração partido, mas sim de se apaixonar pela pessoa errada.

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