𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐍𝐎𝐕𝐄

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Acordo com o sol na minha cara e percebo que estou em um carro em movimento

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Acordo com o sol na minha cara e percebo que estou em um carro em movimento. Olho ao redor confusa e sinto uma leve dor de cabeça. Quando olho para o meu lado direito vejo Damon dirigindo.

— Bom dia.— Seu tom soou sarcástico.

— Onde a gente está?— Eu perguntei me ajeitando no banco.

— Na Georgia.— Ele respondeu simples e eu dei risada.

— Não está falando sério, está?— Eu perguntei achando que era uma brincadeira. Ele apenas balançou a cabeça negando.— Georgia? Não, não, não, nada disso. Sério, Damon, onde a gente está?— Eu perguntei novamente.

— É sério, estamos na Georgia.— Ele confirmou sério.— Como você está?— Ele me perguntou e de repente flashs de memória invadiram minha cabeça.

— Para o carro.— Eu mandei autoritária. Ele me olhou confuso.— Ninguém sabe onde eu estou e eu acabei de me lembrar de que eu sou igual a sua ex, então para o carro!— Eu mandei séria e ele revirou os olhos.

— Você é muito mais legal dormindo.— Ele murmurou e logo estacionou o carro no acostamento.

Assim que ele estacionou eu desci imediatamente do carro. O que não foi uma boa idéia, já que minha pressão baixou fazendo com que eu me apoiasse no carro. Damon percebendo minha ação veio até mim e me segurou.

— Eu estou bem.— O informei quando vi sua expressão preocupada. Comecei a andar em círculos e olhar em volta.— Temos que voltar.

— Ah, que é isso, a gente já veio até aqui.— Ele reclamou.

— Por que está fazendo isso?— Eu questionei o encarando.— Não posso estar na Georgia. Eu bati meu maravilhoso carro. E descobri que sou igual a Katherine. Eu tenho que ir para casa.— Eu afirmei o encarando e ele me olhou com tédio.— Isso é sequestro!— Exclamei indignada.

— É um tanto melodramático, não acha?— Ele perguntou sarcástico com um sorriso.

— Não é engraçado.— Eu neguei com a cabeça e ele suspirou frustado.— Você não pode fazer isso. Eu não vou para Georgia.— Eu afirmei séria e comecei a olhar ao redor.

— Bom, você está na Georgia.— Ele afirmou com um sorriso debochado.— E não tem ninguém para te proteger, devo dizer. Posso convencer você rapidinho.— Ele comentou e eu lhe olhei séria.

— Não posso ser hipnotizada.— O lembrei.

— Posso te levar a força.— Ele me mandou um sorriso debochado. Quando eu ia responder ouvi o toque do meu celular.

— Está com meu celular?!— Eu perguntei indignada. Ele enfiou a mão no bolso e pegou meu celular.

— É sua irmã.— Ele me informou e eu virei minha cabeça para o lado, sinal de que eu não queria falar com ela.— Ah, eu atendo. Celular da Eleonor.—  Ele atendeu fingindo ser gentil.

𝐌𝐘 𝐎𝐑𝐈𝐆𝐈𝐍𝐀𝐋¹, 𝐭𝐡𝐞 𝐯𝐚𝐦𝐩𝐢𝐫𝐞 𝐝𝐢𝐚𝐫𝐞𝐬 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora