[HIATUS] Regnum ▪︎ jjk + pjm

Quintus tempus

Adicionamos um capítulo anterior ao prólogo, contendo o mapa de Wingstan, para não ficarem na dúvida. Dêem uma olhadinha e boa leitura.

👑

1857 d.e., Centreal, Wingstan, continuação.

Em uma correria, adentro a claridade enfraquecida que escapa dos casebres, em direção a Halley, este que está preso no tronco de uma macieira que enfeita a paisagem em frente a taverna, relinchando baixo ao notar a minha presença, ansioso, como se soubesse o que nos espera e concordasse com tal.

- Eu sei amigão, eu não deveria ter demorado tanto. – Enquanto desprendo-o, digo em um tom abaixo do habitual para acalmá-lo. – Vamos, temos que ajudar o Tete. – Acaricio o animal.

- JUNGKOOK. – Observo Park Jimin se aproximar furioso e aos berros, provavelmente acordando a vizinhança e chamando a atenção de curiosos que chegavam para mais uma noite devassa.

- Quanta grosseria, querido. O que aconteceu com o "vossa alteza" e derivados? – Já imaginando o que viria a seguir, me posiciono rapidamente na sela prestes a partir.

- Vossa alteza, não deves partir sozinho. Eu vou com você. – O homem de cabelo da cor da neve se auto convida ao estender a mãozinha de extremidades rosadas em minha direção, pedindo por uma carona.

- Não é seguro. Você ao menos sabe lidar com esse graveto que chama de arma?

- Não subestime as pessoas assim. O Tae é meu amigo e você...

- Ótimo. Ele não iria querer o amigo em perigo.

- Céus! Vocês falam tão alto... a propósito, o Asas está certo, você precisa de companhia. – Aos tropeços, Namjoon escancara a porta de madeira da Casa do Elfo com Leona em seu encalço. - Nós vamos, mas o sulista fica.

- Senhor, eu sugiro que retorne para a sua propriedade. – A guarda do Park se volta para o homem e recebe um olhar de desaprovação.

- Eu não vou perder tempo com isso. – Concluo ríspido e ignoro os olhares sobressaltados sobre mim.

Ao passo que me distancio da ruela, Jimin desiste de correr em meu encalço e a sua voz chamando meu nome se torna cada vez mais rarefeita em meus ouvidos. Eu venci.

Rasgo a cidadela adentro. O mesmo sopro de ar salino que bagunça a cortina de fios ocupando a minha visão e acaricia a minha pele, conduz a mim e o equino cada vez mais rápido pelas estradas que um dia foram os cenários das histórias mirabolantes que a minha imaginação e a de Taehyung foram capazes de criar. Enquanto lutávamos contra piratas, sereianos e crocodilos, o nosso povo sucumbia ao anjo da morte.

Adentro o bosque das almas, a região úmida e carregada pela vegetação densa que impede a passagem do luar, ocupa uma boa porção de Centreal e guarda os espíritos dos filhos de Eryn. Entre um salto e outro de Halley para desviar de algum tronco despencado, noto que os galopes deste não são os únicos a pisotear as sombras dançantes das árvores. Assim como os meus batimentos cardíacos e a sudorese em minhas palmas, o som aumenta gradativamente, a adrenalina que dispara pelo meu corpo atinge o seu pico quando em um estalo me dou conta de que estou sendo perseguido.