Capítulo 10

2.3K 201 11
                                    

Anya Herrero Montanhez

Nós subimos para o meu quarto, Heitor abriu a mala para pegar uma troca de roupa. Sentei na cama e continuei pensando na nossa conversa.

— Eu sei quando está com a cabeça a mil. — Ele se agachou entre minhas pernas e acariciou meu queixo. — Não precisa decidir nada agora. Vamos aproveitar o nosso final de semana.

— Ok. — Envolvi meus braços no pescoço dele e fechei meus olhos, encostando nossas testas.

— Estava com saudade do seu perfume. — Beijou minha clavícula e passou o polegar no meu lábio inferior. — Vou tomar banho.

— Pode tirar a roupa na minha frente, eu não ligo. — Abri um sorrisinho e ele também.

— Se fizer o mesmo para mim...

Descalcei as botas, fiquei em pé na cama, desafivelei o cinto e o puxei, em seguida desabotoei o short e tirei, chutando-o levemente para que Heitor pegasse. Passei a blusa pelos braços e entreguei-lhe também. Mordi meu lábio ao vê-lo inalar meu cheiro nas roupas .

— A calcinha é por sua conta.

Com uma mão ele puxou a camiseta por trás e tirou para me dar, depois a bermuda. Heitor era bem alto, e mesmo magro tinha o corpo definido. Costumava depilar o peitoral e abdome, totalmente branquinho, o que contrastava com seus cabelos bem pretos, assim como os olhos e as sobrancelhas espessas.

— Não sei assoviar... Fiu, fiu — falei e ele deu risada.

Ele se aproximou, agarrou minha cintura e beijou a minha barriga.

— Cinco minutos.

E foi para o banho. Esperei-o deitada bem à vontade na cama. Seu corpo cobriu o meu, molhando-me com respingos da água fresca que caíam do seu cabelo. Os beijos começaram no meu pescoço, colo, descendo para os meus seios. Heitor beijou a minha barriga e encaixou os dedos na minha calcinha, ergui o quadril do colchão, facilitando para tirá-la. Arrepiei inteira quando beijou minha virilha e me olhou, deu beijo na parte interna da outra coxa e mordeu levemente.

Em seguida deslizou a língua lentamente na minha boceta, iniciando com sugadas leves que me fizeram gemer baixo. Com os dedos ele abriu meus lábios inferiores e chegou no ponto pulsante, chupou devagar e se dedicou por minutos no oral gostoso, até me fazer gozar.

Sua temperatura era naturalmente mais fria do que a minha, meu corpo vivia quente e o dele fresco. Eu suava facilmente, e naquele instante comecei a suar de excitação.

Ele lambeu os meus mamilos quando subiu, apertou meus peitos com as duas mãos e beijou a minha boca. Nosso beijo encaixou, como sempre. Mordidas, chupadas, uma dança rítmica e gostosa com as nossas línguas.

— Você é deliciosa — sussurrou.

Entrelacei os dedos nos fios úmidos e o fiz me encarar quando senti seu pau esfregar na entrada da minha boceta.

— A camisinha. — Beijei-o na boca.

Ele levantou rapidamente para pegar, mas percebi que não estava achando.

— Não sei onde enfiei.

Abri a gaveta no aparador ao lado da minha cama.

— Pior que eu não tenho. Não comprei.

— Devo ter largado em casa.

— Na carteira? — sugeri.

Conferiu e negou com a cabeça.

Sabendo e respeitando o fato de eu não fazer sexo sem camisinha, Heitor sentou na beirada da cama.

— Nunca esqueço.

RECONQUISTA degustaçãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora