Decidi Amarte ─ ღ '-

─ Capítulo 12 '-

Emir

Ela estava diferente. Tinha acabado de descer para o salão principal de jogos, mas não estava como antes. Algo a estava perturbando. Maria Alessandra, ainda não havia vindo falar comigo. Mas, como nos dias anteriores, ela não deixou de olhar para mim como comprimento. Quando se aproximasse, não deixaria de perguntar o que estava acontecendo.

Alguns minutos depois, ela finalmente se aproximou.

— E então? Como estão as apostas? — perguntou se encostando sobre a mesa de BlackJack onde eu estava.

— Altas — falei me levantando — Omar? — chamei um de meus acompanhantes

— Sim, senhor?

— Termine esta partida para mim — falei, pedindo para que ele tomasse meu lugar — e não perca.

Ele assentiu e obedeceu. Olhei para Maria Alessandra que parecia confusa com minha atitude.

— Por que parou de jogar?

— Para falar melhor com você — respondi, e ela não pareceu concordar

— Não deveria ter feito isso. Não acha que jogou uma chance de vitória fora? — ela perguntou se referindo ao jogo

— Ele é um bom jogador, vai vencer para mim — falei e indiquei a saída do salão para ela, que surpreendemente seguiu em frente — Você está bem?

Ela olhou pra mim, mais uma vez confusa com minha pergunta. Maria Alessandra, parecia estar o tempo todo questionando a si mesma sobre mim. Eu deveria ser esperto.

— Sim, eu estou — respondeu

— Sério? — questionei

— Por que não estaria?

— Não sei, problemas talvez — respondi, e ela pensou por um segundo, e mudou sua postura

— Eu estou bem, senhor Emir

— Já pedi para que não me chame assim — a repreendi com cuidado — somos amigos, não?

Ela ficou em silêncio um tempo antes de responder.

— Sim — por um segundo pareceu que ela ia acrescentar algo a mais, mas se calou

— Por que não joga um pouco comigo? — pedi erguendo uma sobrancelha

— Bem, na verdade eu..

— Por favor, você não é tão ocupada assim — falei e ela inclinou a cabeça olhando com atenção para mim — não pode tirar pelo menos meia hora para jogar comigo?

— Meia hora?

— Só isso que te proponho! — falei. Eu adoraria passar mais que meia hora com ela, mas se aceitasse pelo menos 30 minutos seriam de ouro.

— Está bem. Mas, nada além disso, certo?

— Ok — respondi, e ofereci meu braço para que ela vinhesse junto comigo de volta ao salão. Ela aceitou, e voltamos juntos.

Era um progresso. Ela havia tirado meia hora de seu tempo para jogar comigo, isso era bom. Provavelmente, eu estava ganhando a confiança dela.

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Os 30 minutos combinados, se transformaram em quase duas horas. Maria Alessandra, havia passado mais de uma hora jogando comigo, enquanto jogávamos conversa fora. Jogamos desde Roleta, Craps, Poker e tudo que havia no Cassino, sem sequer percebemos às horas passarem. Ela era incrível. O tempo fluiu rapidamente de forma confortável com ela. E eu pude sentir pela primeira vez que ela estava um pouco menos tensa comigo.

Era isso. Sinais de que eu já estou conseguindo.