xiv. sou seu filho

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Sorrio com a fala de Niklaus. Estou tentando acompanhar Freya na ioga, mas isso é simplesmente estúpido demais para mim.

— Parece que Amelia e Axel foram convidados para essa festa idiota. — digo para ninguém em especial. Klaus me encara rapidamente, como se perguntasse se eu ia permitir. — Eu e Kai também fomos. Acho que vou deixar os gêmeos com os híbridos e ir. 

— Definitivamente não. Ainda não sabemos o que raios fez com que os gêmeos nascessem mais cedo, e o que quer que tenha sido, fez mal a você. — reviro meus olhos com a fala de Klaus. Ele era muito protetor de vez em quando. 

— Eu vou e ponto final, Klaus. Você não manda em mim. — digo e o deixo para lidar com uma raivosa Hayley querendo respostas. 

[...]

Devo dizer que a festa da horrível organização que Elijah criou não estava exatamente ruim. Eu e Kai dançamos muito, afinal era sempre bom um tempo só nosso. Também forcei o herege a se aproximar de Amelia e Axel. No fim os três se deram muito bem. Eu e Elijah também dançamos um pouco juntos, enquanto Kai e Axel discutiam técnicas de tortura. E então ele apareceu, como num passe de mágica.

Após Niklaus interromper a festa, eu sabia que ele tramava algo, só por isso eu e Kai resolvemos sair da festa com ele e Lucien, e também porque eu sei que Amelia e Axel nunca me abandonariam, e que Marcel ficaria bem com Hayley e Elijah. 

Depois de Klaus nos explicar o plano e descobrirmos que ele pode morrer, fico sentida e pensativa. Não era verdade, simplesmente não podia ser. 

Depois da morte da vidente, saio do local e vou até o quarto que separei para os gêmeos. Eles já estavam dormindo lá, o que era bom sinal. Eles costumam ser muito agitados. 

— Vamos achar um jeito. — ouço a voz do híbrido. O encaro rapidamente. Klaus se senta ao meu lado e segura minha mão. — Nós sempre achamos. — assinto de leve.

— Me deixe dormir, Nik. Preciso pensar. Não estou pronta para te perder. Nunca vou estar. — o loiro saiu, me deixando sozinha com meus pensamentos. Era inconcebível para mim o perder. Eu preferia morrer a ver isso acontecer. Sei que parece errado por eu estar com Kai, mas o que existe entre mim e Klaus é um sentimento que atravessou séculos de brigas e mortes. Por isso talvez não consiga me ver sem ele, nem agora nem nunca. 

Me levanto e deixo um beijo em cada um dos meus filhos. No fim eu não precisava me preocupar. O mundo inteiro cairia se fosse isso o preciso para salvar minha família.

[...]

um tempo depois

autora narrando

Cedric caminha calmamente por Nova Orleans. Ele sabia os riscos, mas claro que tinha algo na manga para caso qualquer Mikaelson tentasse algo contra ele. A história do loiro é complicada, mas um tanto comovente. Mas agora não é hora para falar do passado e sim para pensar no futuro. A ameaça contra a família original é verdadeira, e tem que ser destruída. Há muitos anos atrás Cedric tomou uma decisão: seria ele a derrubar os Mikaelson. 

Os pais de Delphine Farrington estavam fazendo um bom trabalho e foram as únicas vitórias em trazer pessoas do passado para ajudá-lo a derrotar os Mikaelson. Teve Nolan Montgomery, que definitivamente foi um fracasso, e teve Eldrick e Adeliza Farrington. Bem, eles dois não foram exatamente um fracasso, mas algo nele dizia que quando chegasse a hora, os dois não teriam coragem de machucar a irmã. 

O loiro bufa ao notar um híbrido o seguindo. Com cuidado, o bruxo entra num beco e espera o híbrido o segui-lo. 

— Posso saber porque um dos híbridos de Klaus Mikaelson está me seguindo? — a pergunta do loiro é debochada, e faz o híbrido moreno lembrar de alguém. 

THE OTHER ORIGINAL┃tvd, toWhere stories live. Discover now