xxv. a chave que eu preciso

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Kai começou a explicar a situação para Delphi aos poucos. Ele começou com como conheceu Katherine, que era a maior dúvida da sua amada e ela não negaria, estava com certo receio, afinal sabia como a Pierce podia ser atraente e hipnotizante.

flashback on

Kai nunca pensou que iria parar no inferno, na verdade ele nunca achou que o inferno existisse. Agora, ali estava ele recebendo uma tortura de Cade, o tal rei do inferno.

Talvez ele merecesse isso mesmo. Talvez mesmo com o amor por seus filhos e por Delphi, as coisas ruins que ele fez eram mais gritantes e nunca permitiriam ele ter paz.

A única coisa que era pior que essa tortura de Cade, é não saber se seus filhos e Delphine estão seguros. Eles tinham que estar. Afinal, nenhum Mikaelson iria permitir que algo acontecesse com um deles, certo?

— Quer saber sobre seus filhos e Delphine Farrington, né? — a voz meio grave de Cade pergunta, tirando Kai da ilusão que ele construiu para torturá-lo. O Parker tem uma expressão cansada, mas não deixa se abater e encara Cade de forma mortal. O psíquico dá um sorriso de lado. — Eles estão bem, Malachai. Sabe quem não está nada bem? Os dois vampiros que sua namorada mandou para Marcellus Gerard para fingirem serem ela e Niklaus. Foi ele que te matou né? Marcel. — ele estava brincando. Para Cade tudo aquilo não passava de um passatempo. Ele não precisava torturar todos pessoalmente, mas por algum motivo fez questão de vir até Kai. Agora o herege estava curioso sobre o motivo. — Arrancou seu coração na frente da mulher que você ama e dos seus filhos. E pensar que você não tinha nada haver com essa disputa. Mas dizem que qualquer um que ama um Mikaelson está condenado à morte. Suponho que seja verdade mesmo. — o Parker engole em seco. Era meio difícil admitir isso, mas os Mikaelsons eram realmente tóxicos, e mesmo que ele não quisesse, sabia que acabaria com um destino assim.

— Por que você está aqui? Eu já notei que você não precisa estar com alguém para torturar a pessoa, você pode fazer isso a distância. Mas por algum motivo fez questão de vir até mim. Por que? — o rei do inferno dá um sorriso de lado. O herege era bem mais esperto do que parecia.

— Você, Kai Parker, é a chave que eu preciso para acessar os Mikaelsons. E se eu tiver os Mikaelson, a magia do inferno triplica e eu me torno o ser mágico mais poderoso de todos. — o homem então sai dali, deixando Kai sozinho com seus pensamentos.

Sua cabeça começa a zunir. Esse plano não iria funcionar. Mikaelson nenhum ia morrer. E se morressem não poderiam vir para o inferno.

A porta de sua cela se abre, e Kai se pergunta se Cade já quer voltar a tortura-lo. Mas é surpreendido por Elena Gilbert...? Não, não era ela. Havia algo diferente. Os olhos dessa mulher na frente dele eram diferentes, mais duros, mais espertos, e definitivamente mais maliciosos.

— Eu meio que ouvi toda sua conversa com ele. Então ele espera te usar para atrair os Mikaelsons, né? — Kai imediatamente levanta sua guarda. A mulher a sua frente não poderia ser Elena, e sua única opção era que fosse uma duplicata. Delphi tinha lhe falado algo sobre as duplicatas quando fez o feitiço para mudar a forma com que as linhagens eram quebradas. — A única pergunta que eu tenho é: quem diabos você é para os Mikaelson's?

— Sou pai dos gêmeos da Delphine.

— Então ela teve filhos? E gêmeos? Que bom. Eu sempre desejei felicidade pra ela. Sorte que ela conseguiu. — Kai tem certeza que a única duplicata que Cassie conhece que poderia ter esse tipo de intimidade era Katherine Pierce. — Acho que não me apresentei, sou Katherine. — a morena confirma as dúvidas do herege, mas ainda assim algo o incomoda. Talvez fosse a forma dela de falar ou agir, mas algo não estava certo.

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⏰ Last updated: Jul 08, 2023 ⏰

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