I Love a Killer (Imagine Madara)

Medo e Insegurança

Em anos de carreira o que mais o enfurecia apesar de não surpreende-lo era as agressões contra mulheres, com certeza os casos que dava mais de si eram quando envolviam mulheres indefesas e maltratadas pelos traumas que passaram. Madara sentia asco de homens que agrediam suas mulheres. Seus pais sempre tiveram uma ótima relação, apesar das discussões seu pai nunca levantou a mão contra sua mãe, ela era o tesouro da casa.

Madara sentando no sofá segurava seus cabelos nervoso. Não havia machucado sua sogra, sabia disso apenas a imobilizou, mas aquela atitude podia ser interpretada de modo errôneo. Também acreditava ter assustado Jina, o que o senhor Richard pensaria sobre ele depois que descobrisse o que aconteceu? Aliás acreditava que os sogros passariam a ser desconfiados perante ele, afinal ter aquele reflexo não o tornava um simples empresário.

-Madara:Me perdoe, eu não sei o que passou pela minha cabeça.
Pronunciou em baixa voz, enquanto sua mente criava as paranóias que já estava acostumado, mas que não deixavam de o preocupar.

-Jina:Está tudo bem, eu te assustei. Você tem um ótimo reflexo, devo ressaltar.
Ele a encarou com surpresa estampando suas feições, não pensou que ela seria tão compreensiva.

-Madara:Eu machuquei a senhora?

-Jina:Oh não, não se preocupe. Você está tenso o que acha de beber comigo?
"Como são parecidas", pensou sobre a personalidade de mãe e filha.

-Madara:Não sei se é uma boa ideia.
Franziu o cenho enquanto sorria. Beber com a sogra e a noite? Que cavalheiro faria isso ainda mais na Coreia?

E Madara já estava em seu terceiro copo de soju, e sua sogra o acompanhando em seu quarto copo, eles tinham as bochechas avermelhadas porém não agiam como bêbados, conversavam animadamente sobre a vida de S/n, Jina até mostrava algumas fotografias da filha quando pequena para o genro.

-Jina:E então... vocês... ?
O encarou com uma expressão maliciosa.

-Madara:Não deveria perguntar para sua filha?

-Jina:É... mas talvez ela minta 'pra mim, pode ser por vergonha.

-Madara:E você acha que a melhor forma de descobrir é por mim?

-Jina:Exatamente, antes de você ela era virgem, não é?

-Madara:Ou talvez ainda seja.

-Jina:Ah 'tá, até parece, com o antigo namorado dela eu permiti que ficassem no mesmo quarto, mas ela enrolou e enrolou e dormiu sozinha. Você foi ao contrário, ela insistiu para dormir com você.

-Madara:Isso só porque eu tenho insônia.
Respondeu dando de ombros. Não estava mentindo, antes de S/n ele passava noites em claro.

-Jina:Está mentindo, mas eu vou perguntar para ela amanhã e saberei de todos os detalhes.
Disse convicta, Madara sorriu.

-Madara:A senhora lembra a minha mãe... gentil e divertida.

-Jina:Oh, obrigada. - Jina bebeu mais um gole de sua bebida antes de perguntar. - E seu pai? Ele não é assim tão gentil e divertido?

-Madara:Meu pai era muito gentil com os filhos e a esposa, ele era só... sério. Eu sou bem parecido com ele na verdade, meu irmão e minha mãe que eram diferentes... eles eram as nossas jóias.
Disse sorrindo encarando a parede, enquanto lembrava de sua família querida. Jina sorriu sem se dar conta que o genro se referia a família no passado, como se não estivessem mais vivos.

-Jina:Gostaria de conhecê-los, S/n já os conhece?

-Madara:Não. - Respondeu voltando a realidade. - Eles estão em uma viagem. - Madara levantou subitamente, querendo logo se livrar daquele assunto. - Vou me recolher e acredito que a senhora deva fazer o mesmo, já está tarde.
Disse por fim se afastando e subindo as escadas.