Eclipse.

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Estilhaços, fragmentos, pedaços. Sinônimo da mesma dor que de tão forte mão, nada permanece. Os pedaços se encaixam da maneira errada, mudaram o pensamento e não se sabe mais da própria alma. O que um dia foi flor hoje é falta de cor, e o sabor do que na alma ferve agora nada mais passa que mínima tentativa repleta de uma má crença que desespera. Verdade não saberei, muito menos se a aflição não é nada mais do que o medo quando nos alcança para asfixia, mas saberei que me assombra. Porém crença tenho no dia em que nada fará. Pouco sei sobre continuar, muito sei sobre o que perder. E quanto mais sei eu, mais fácil é a camuflagem. Talvez, quando a Lua furtar posse ao Sol permanentemente, saberás o quão custoso é a tentativa de não cair novamente.

Devaneios de uma Alma PerdidaWhere stories live. Discover now