Uma entidade protetora, mas só apenas isso? Um amor não poderia vir a surgir com isso?
Vigiá-la quando criança e lhe mostrar as monstruosidades do mundo não seria o bastante? Tinha de se apaixonar por alguém que era uma criança perto dele?
Isso nã...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Adentro o local fedorento, os adolescentes cheiravam a drogas, sêmen e a álcool. Eu fiquei extremamente surpreso quando Kaya resolveu vir a uma festa dessas, ela odiava lugares cheios e adolescentes na puberdade.
Ela era mais madura do que os outros da idade dela, e por mais errado que seja...eu sentia minha proteção aumentar e novos sentimentos aflorarem por ela. Mas eu não faria nada com isso, ela é menor de idade e eu parei de contar depois dos mil e quarenta e sete.
Talvez pudéssemos conversar sobre isso mas eu não levaria isso para nenhum caminho, eu posso não seguir as leis humanas mas ainda tenho algum senso.
— Me solta Drake! — ouço a voz de Kaya e fico em alerta, sigo até onde sua voz estava e vejo um garoto de cabelos ruivos e roupa colada que cheirava a maconha segurando seus braços e colando seu corpo no dele.
Rosno irritado e antes que eu faça algo vejo ela erguer o joelho e dar uma joelhada com força no saco do garoto que gemeu em dor e afroxou o aperto. Sorri orgulhoso e Kaya se afasta dele, estava para sair perto.
— Volta aqui sua vagabunda, vai ter que me compensar por isso — ele diz com um sorriso asqueroso, e puxou o braço dela de novo.
O encarei com fúria e volto para a porta de entrada da casa, assumo minha forma humana e abro a porta com força, caminhando de forma dura até onde eles estavam e vejo a mão nojenta dele tocar a cintura da minha garota.
Seguro seu pulso ganhando seu olhar.
— Solte-a — ordeno o olhando intensamente e aperto o seu pulso.
— Qual é cara, eu cheguei primeiro — ele diz com um sorriso e eu apertei seu pulso, o puxando e entorto seu pulso com força o fazendo gritar.
— Na próxima vez que encostar na minha garota, eu arranco todos os seus dedos — grunhi puxando Kaya delicadamente para trás de mim, seus olhos encaravam o meu rosto.
Ela segura minha mão e eu ergui minha sobrancelha, mas logo relaxei porque teria como ela saber que sou eu pela voz. Aperto sua mão na minha e a puxei para fora dali, senão eu mataria aquele verme insolente.
Andamos em silêncio até um parque onde eu parei e me sentei na grama coçando meus olhos.
— Obrigada por isso, acho que eu não devia ter ido mesmo — ela diz apoiando a testa nas minhas costas e eu soltei um riso.
— O problema não foi você ir, mas sim a festa que vocês escolheu para participar — murmuro e me viro olhando-a.
Ela me encarou e tocou meu rosto me fazendo arrepiar.
— Eu nunca tinha visto seu rosto... — ela sussurra encarando cada cantinho com curiosidade e encanto — Você é lindo.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.