girl almighty | bruno rezende

quarenta e cinco

CECÍLIA FERRI

– Eu não aguento mais, eu já dei umas 500 voltas correndo nesse lugar. – Falo para Daniel, meu personal.

Sim, eu já tinha tentado fazer academia a algum tempo atrás e tinha durado no máximo um mês, mas desde que comecei o tratamento para engravidar, a doutora havia me dito o quão importante era fazer exercícios físico, e como me ajudaria a engravidar, desde então comecei essa loucura, cada dia que eu treinava eu pensava em como essa criança ia ter que agradecer por todas as coisas que eu estou fazendo pra ela vir ao mundo, deixar de ser o bichinho do papai e ser o bebê da mamãe.

– Pelo menos você está sendo patrocinada por uma marca fitness. – Daniel fala depois que de tirar algumas fotos minha com a roupa fitness da tal marca.

– Era para dar um incentivo? Continuo desanimada. – Começo a rir e seguimos para a segunda parte do treino na academia, já que estávamos correndo no calçadão.

Entro com ele e vejo Bruno de costas levantando alguns pesos, respiro fundo e não deixo de ficar atentada, ele estava treinando muito para o campeonato, estava cada dia mais gostoso, e estávamos proibidos de transar, era tortura demais.

Ele não notou a minha presença, comecei o treino, e depois de uns 10 minutos ele olhou para Daniel com cara de poucos amigos e depois sorrio para mim. Obviamente a escolha do personal foi uma briga entre nós, Daniel era muito bonito.

– Terminou? – Ele pergunta para mim e eu concordo, agradeço Daniel e saímos da academia.

Ele continua de cara feia e eu mordo os lábios tentando segurar a risada, era muito bom para o meu ego ver ele assim.

– Está tudo bem amor? Está quietinho.

– Está tudo bem!

– Hm, pensei que poderia ter alguma coisa a ver com o Daniel, seus dois metros, e seus músculos.

– Vai se foder Cecília. – Ele fala ficando vermelho e eu começo a gargalhar dentro do carro. – Palhaça.

– Amor, ele é gay.

– Ele é gay?

– Ele é gay. – Falo rindo e ele balança a cabeça negativamente mas não dá o braço a torcer.

Chegamos em casa e eu faço um almoço rápido para nós, tomo todos aqueles remédios de sempre, ficamos um tempo juntos, até eu ver que se aproximava das quatro da tarde, horário que eu havia marcado consulta, provavelmente hoje teria "alta" para começar o processo para engravidar, ou uma notícias péssima como, ter que operar.

Bruno parecia estar tão nervoso quanto eu, talvez até mais, ele segurava minha mão firmemente e sua mão estava gelada, quando a doutora chamou meu nome nós dois levantamos mais do que rápido e entramos na sala com sorrisos nervosos.

– Vocês estão tensos demais. – A doutora fala abrindo os exames que eu havia repetido a 7 dias atrás, já havia ido em tantas consultas com ela que parecia que já éramos íntimas.

– Ai Doutora, pelo amor de Deus! – Bruno fala e ela começa a rir.

– Sem cistos por agora Cecília, estão liberados para começarmos esse processo ai de fertilização. – Ela fala e eu coloco a mão na boca sentindo meus olhos marejarem, Bruno me abraça fortemente e me dá um beijo na testa.

– Doutora eu nem acredito.

– Não vamos suspender todos os remédios, apenas um deles, vou prescrever uma fórmula para você manipular com mais vitaminas.

– Tudo bem.

– Doutora, eu tenho algumas dúvidas. – Bruno fala e eu arregalo os olhos para ele, sinto minhas bochechas corarem e balanço a cabeça negativamente.

– Bruno, não.

– Pode fazer Bruno.

– Eu vi na internet que tem algumas posições, você sabe, ali na hora... que são melhores para os bichinhos entrar, é verdade?

– Os bichinhos? – Ela fala rindo e eu mordo os lábios tão vermelha que pensei que ia explodir, ele olha pra mim rindo e eu faço a maior cara feia que podia. – Bom é verdade mesmo, tem algumas posições que deixa o útero mais exposto, se vocês puder fazê-las, vai ajudar. Também não esqueçam de ficar de olho no calendário do dia fértil.

– Ela está no dia fértil, né amor? – Ele pergunta e eu concordo ainda envergonhada, a doutora faz uma cara maliciosa que faz eu querer sair correndo.

Nos despedimos dela e assim que saímos do consultório eu olho pra Bruno que levanta as mãos para o alto.

– Eu precisava tirar a dúvida.

– Você precisava me matar de vergonha né seu filho da puta?

– Já te disseram que se você fica com muita raiva do pai durante a gravidez o bebê nasce a cara dele?

– Eu ainda não estou grávida.

– Mas você vive com raiva de mim, isso significa apenas uma coisa, meu bichinho vai ser minha cara.

– PARA DE FALAR BICHINHO!! – Eu grito fazendo algumas enfermeiras olhar para mim e Bruno gargalha.

(...)

– Hmm, que creme cheiroso. – Bruno entra no quarto enquanto eu passo creme nas minhas pernas.

– Estava fazendo uma publi da linha desse creme, boa né?

– Você é muito blogueira, me mata de orgulho. – Ele se ajoelha na cama ficando em cima de mim e me dá um beijo demorado, eu sorrio lembrando que provavelmente hoje tinha, afinal, eu tinha tido alta e estava no meu dia fértil.

– Te mato só de orgulho?

– Você sabe que não, você me mata de tesão, assim, roda gostosa, com essa camisola de seda, você é perfeita. – Ele sussurra o perfeita, e começa a me beijar, agarro suas costas já arrancando a sua camiseta, eu o beijava com fome, muito desejo, suas mãos passavam pelo meu corpo com força, ele parecia estar tão necessitado quanto eu.

– Está mais necessitado do que as semanas que eu fiz greve de sexo. – Falo rindo, ele coloca o meu cabelo para o lado e morde meu pescoço fazendo eu gemer.

– É que a sua greve eu sabia que se eu te provocasse um pouco mais você daria o braço a torcer, a situação foi diferente.

– Você acha que eu estou fácil assim para você?

– Eu acho sim. – Eu não nego pois ele estava certo.

Ele sobe em cima de mim se livrando da minha camisola, fazendo meu corpo ficar totalmente exposto, ele me ajudou com o resto da sua roupa, e o tamanho do nosso desejo era tão grande que não tivemos preliminares, eu precisava dele loucamente, assim, pele com pele.

– Puta que pariu, parece que você está mais apertada. – Sento em seu membro comandando os movimentos, ele junta os meus cabelos fazendo um rabo de cavalo e começando a se movimentar com força dentro de mim.

Não preciso dizer que ele fez, nós fazermos todas as posições que ele viu na internet né? Não é uma reclamação, afinal, quando estávamos de papai e mamãe eu conseguia sentir ele ainda mais fundo em mim, o que era um tesão do caralho.

– Ai, caralho. – Ele joga a cabeça para trás e eu sinto seu líquido dentro de mim, eu já estava com as pernas bambas por causa do orgasmo que havia tido, seguro seu rosto e dou um selinho demorado dele.

Agora era esperar, e continuar tentando, tinha fé que na hora certa, nosso bebê viria.

❊❊❊❊

oi leitoras, como vocês estão?
será que agora o bebê vem aí? 🥺

estava com saudade de um hot!

não sei se o wattpad está com problema, ou se o último cap de always been you flopou, mas quase ngm comentou :( quem é leitora de lá, vão que tem cap novo ❤️

espero que estejam gostando de ambas histórias, e até o próximo