Capítulo 54

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Cheryl desceu as mãos que estavam na cintura de Toni para a bunda e a suspendeu em seu colo. Ela enlaçou a cintura da ruiva se prendendo pelas pernas. Cheryl se apoiou na beirada da proa e começou a beijá-la de forma sensual. Toni levou suas mãos por dentro do seu decote e alcançou um seio, apertou o biquinho entre os dedos e bolinou do jeito que ela gostava, deixando-o mais durinho. Ambas usavam vestidos e isso facilitou seus toques. Cheryl puxou a calcinha de Toni para o lado e enfiou os dedos em sua vagina, enquanto dava estocadas, seu polegar ia para o clitóris massageando. Toni curvou o corpo para trás abrindo mais as pernas e esticando os braços na grade, seus seios estavam pedindo para serem tocados e prontamente a ruiva o fez. Baixou as alças do vestido e lambeu alternando entre um e outro.

- Aaahh que delícia... - sentia a língua quente de Cheryl lambendo o seio esquerdo e as mãos entretidas em seu sexo. - Ai amor... vai... aahh... - estava prestes a gozar.

- Eu te amo! - Sem parar os movimentos, Cheryl repetiu a frase até que ela gozasse. - Eu te amo, eu te amo, eu te amo.

Toni não aguentou segurar e deixou o orgasmo vir sacudindo seu corpo. Agarrou-se a ruiva contraindo todos os músculos.

- Também te amo, muito. - Falou com dificuldade.

A ruiva a levou para uma espreguiçadeira e ali a deitou. Ficou alisando seu rosto, dando beijos leves até que pudesse se recompor.

- Fica linda assim. - Sorriu pra ela.

- Assim como? Descabelada e suada?

- Exatamente desse jeito. - Riu.

- Você também fica linda descabelada.

- Ainda não estou.

- Ainda...

Fez a ruiva deitar na cadeira e puxou seu vestido, era branco e mais largo, saiu sem maiores dificuldades. Beijou todo o seu corpo, depois se agachou na beirada se mantendo entre suas pernas, chupou seu clitóris com mestria. Sentia suas mãos passarem por seus cabelos e pegarem as suas, levando-as aos próprios seios. Toni brincou com os dois, massageava e apertava os bicos túrgidos. Sua boca fazia movimentos e sons que deixavam Cheryl mais excitada, gritou alto quando a chef apertou os lábios em seu sexo e o orgasmo chegou. Ficou deitada na mesma posição pra receber a mais nova entre suas pernas. Toni veio beijando da barriga até a boca e parou para olhar seu rosto.

- Agora está descabelada e suada. Dizem que o amor é cego, mas eles não sabem o quão bela você fica mesmo desarrumada. - Sorriu tirando uma mecha da franja. - Sabe de uma coisa? Ainda não me saciei por hoje.

Começou a rebolar, sexos em contato e muito molhados. Cheryl segurou-a pela cintura e a pressionou contra si, queria mais. Passaram a noite no clima mais que romântico, lua, estrelas e o mar. Fizeram amor sem se preocupar com a hora, amanheceram no convés. Acordaram para voltar pra casa, o final de semana não serviu de descanso, mas não ligavam, estavam felizes.

Dezembro chegou e passou voando por conta das festividades. O final do programa teve uma audiência espetacular. O finalista ganhou prêmio em dinheiro e uma temporada trabalhando com os quatro chefs. Toni já lidava melhor com esse sucesso televisivo e Cheryl se continha mais no ciúme.

Dois dias antes do Natal receberam a ligação de Barbara, queria visitá-las com Lucia e tudo foi combinado para depois do dia vinte e seis. Passaram o natal no café e por conta do sucesso do programa resolveram fazer uma confraternização de fim de ano. E vários amigos foram convidados. O casal ficou até a meia-noite e depois foram pra casa, queriam ficar juntas e trocar presentes sossegadas. Ambas queriam presentes diferentes, mas não tinham ideia nem tempo de comprar. Toni abusou no orçamento e comprou um carro para Cheryl, já que o dela praticamente ficava para seu uso e para o café. Procurou um modelo mais esporte e alto, na cor preta e com vidros bem escuros. Assim podiam namorar sossegadas. Chegou com ele um dia antes e deixou na garagem de um vizinho.

Medida CertaOnde histórias criam vida. Descubra agora